More Marcelo Monkey Puff »"/>More Marcelo Monkey Puff »" /> Marcelo Monkey Puff - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Marcelo Monkey Puff

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O cantor e compositor Marcelo Monkey Puff tem como referências muitos mestres do cenário reggae: Bob Marley, Gregory Isaacs, Barrigton Levy, Burning Spear, Alborosie, Culture, Don Carlos, “Ponto de Equilíbrio”, Edson Gomes, Adão Negro, Alfa Blondy  e no samba Bezerra da Silva, “Fundo de quintal”, “Noite Ilustrada”.

Monkey Puff iniciou a carreira musical em 1991 aos 13 anos de idade como percussionista da banda “Swing do Mar” que tocava samba-reggae e fazia cover das bandas consagradas: Olodum, Afrocubana, Timbalada. Tocou no Ilê Aiyê e em 2008 foi tocar na banda “Patchuloso” como percussionista e depois como baterista nesta banda de reggae roots. E a convite do radialista Raycompany da “Tudo FM” e “Raycompany web radio” tocou na “Orquídea Negra” no tributo a Bob Marley na Praça Quincas Berro D’água no Pelourinho. Em 2014 a banda “Patchuloso” acabou por desavenças dentro da banda e cada músico seguiu o próprio caminho. Ele foi apresentado por Ebano Bão ao raggamuffin dancehall e participou dessa cena musical por cinco anos e decidiu ser MC Raggamuffin e tirou várias letras musicais de dentro da gaveta. E no nascimento do seu primeiro filho no dia 08.02.2002, dia do seu aniversário, ele resolveu interpretar suas musicas. Em 2015 passou a usar riddins aleatoriamente e fazer flows em cima das bases ensaiando em casa e depois estúdios e montou a banda “Seujah Groove”. Em 2016 banda estava em boa sintonia, mas não entraram no consenso de fazer uma banda dancehall. Ele seguiu sozinho como MC Raggamuffin. Em 2018 na Feira Sound System, o vocalista reggaeman Bruno Natty fez um convite para ele tocar em outras cidades da Bahia, assim Monkey Puff pela primeira vez foi fazer raggamuffin fora de Salvador (BA) abrilhantando cada vez mais a sua caminhada.

Segue abaixo entrevista exclusiva com para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 24.09.2018:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Marcelo Monkey Puff: Nasci no dia 08.02.1978 era quarta – feira de cinzas as 16:00 em Salvador – Bahia.

02) RM: Conte como foi o seu primeiro contato com a música?

Marcelo Monkey Puff: Meu contato com a música foi bem variado mistura de bolero, samba partido alto Reggae Bob Marley & Edson Gomes, Raul Seixas, Elvis Presley, Beatles, pop rock nacional e internacional.

03) RM: Qual a sua formação musical e acadêmica fora música?

Marcelo Monkey Puff: Sou Percussionista samba-Reggae e Baterista autodidata. Formado na EEMBA em Eletrônica Telecom.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente? Quais deixaram de ter importância?

Marcelo Monkey Puff: Muita influência com Edson Gomes, Bob Marley, Olodum, Timbalada e Ilê Aiyê onde tive a oportunidade de fazer parte no corpo de bateria dos belos dos belos no Carnaval de 2008. O Samba-reggae, eu tive muita satisfação em executar tocando com muito amor a musicalidade por diversos lugares na Bahia e também como baterista em duas bandas de reggae “Patchuloso” e “Orquídea Negra” tributo a Bob Marley na Praça Quincas berro d’água no pelourinho maio de 2014.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Marcelo Monkey Puff: Eu na verdade comecei 1991 aos 13 anos como percussionista na “Banda Swing do Mar” e fazíamos cover Olodum e Timbalada. Daí passei por várias banda samba reggae em Salvador (BA) a última foi o Ilê Aiyê no carnaval de 2008 daí entrei na banda de Patchuloso como percussionista depois de tanta estrada passei pra bateria e compositor e a banda acabou em 2014 e em 2015 voltei com toda força mais já como vocalista da banda que eu mesmo montei, que foi a “Banda Seu Jah Groove”, q durou 2 anos e daí comecei a ser MC Monkey Puff e com a parceria com os Djs Fênix, Charles Brak e Júnior Vibes no bloco “Phillosofia do Reggae”. E hoje fazendo a cena Raggamuffin com DJ Charles Brak espaço RESENHA MÚSIC BAR que há duas semanas fizemos uma trilha sonora na TV Bahia no programa Conexão Bahia que passa aos sábados.

06) RM: Quantos discos lançados?

Marcelo Monkey Puff: Eu ainda não tenho discos gravados mais com tantas letras que componho eu acredito que todas podem emplacar só quem pode dizer é o povo de onde sai à voz de Jah quando escutar assim q sair a primeira leva de músicas do Monkey Puff.

07) RM: Como você define seu estilo musical dentro da cena reggae?

Marcelo Monkey Puff: Sou Raggamuffin.

08) RM: Como você se define como cantor/intérprete?

Marcelo Monkey Puff: Defino um diferencial e assinatura própria na cena musical reggae assim pretendo continuar na Vibe até quando viver.

09) RM: Quais os cantores e cantoras que você admira?

Marcelo Monkey Puff: Ivete Sangalo, Saulo Fernandes, Hélio Bentes do “Ponto de equilíbrio”, Damian Marley, Barrigton Levy, Alborosie, Dezarie, Midnite, Bob Marley, Edson Gomes & banda Cão de Raça, Banda Cativeiro.

10) RM: Quem são seus parceiros musicais?

Marcelo Monkey Puff: Tenho dois parceiros nas composições, que são meus amigos de estrada: Ebano Pita e Bernon Bass.

11) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Marcelo Monkey Puff: Os prós é aprender entrar na cena musical e encontrar quem patrocine o trabalho. Os contras é temos que fazer parcerias com os custos mais barato para o nosso bolso e às vezes quem nós escolhemos para essa empreitada só pensa em si e os outros que se explodam e voltamos sempre a estaca zero. Mas graças a Jah estou com uma equipe show de bola de MCs e DJs muito bom.

12) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver sua carreira musical?

Marcelo Monkey Puff: Eu sou Técnico Telecom e motorista 99 pop. Mantenho essas profissões paralelas a de músico.

13) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira?

Marcelo Monkey Puff: Para mim só ajuda e até agora não me prejudicou.

14) RM: Como você analisa o cenário reggae brasileiro? Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Marcelo Monkey Puff: O Cenário está oportuno para aqueles que querem emplacar, mas tem que ralar muito para alcançar o patamar desejado. E para subir não pode ser música meia boca, mas sim músicas e batidas envolventes e consistentes por que tem que entrar nas brechas. Mas terá que promover seus eventos para poder alcançar e fazer todos entender o seu propósito musical. E se não arregaçar as mangas nada andará. Nesses vinte anos vi muita banda boa, mas revelações para mim: Midnite, Alborosie, Damian Marley, Barrigton Levy, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco, Sine Calmon, Kayamanya. As obras persistentes: Ponto de Equilíbrio, Midnight, Damian Marley, Edson Gomes que nunca sai de moda. E quem regrediu na cena: Sine Calmon; que perdeu a chance de entrar no cenário reggae por pensar que era o “Reiy da cocada branca e da preta” e se deu mal e só não ferrou mais cena reggae porque temos Edson Gomes.

15) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso a tecnologia  de gravação (Home Studio)?

Marcelo Monkey Puff: A vantagem porque as gravações são mixadas com calma e daí pode surgir mais ideias para a música que está sendo produzida. E não vejo desvantagem, porque quem tem estúdio poder interagi de forma espontânea com sua produção.

16) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Marcelo Monkey Puff: Aspri Do RBF, Bruno Natty, Edson Gomes, Ivete Sangalo Saulo Fernandes, Russo Passapusso baiana system.

17) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Marcelo Monkey Puff: Já eu vivi várias situações (risos). Quando era baterista da “Banda Patchuloso”. Nós fomos para um evento “Xeque-mate”. Chegando lá só tinha o dono da casa de show, a namorada dele e um garçom. Eu já como vocalista Monkey puff fui convidado para abrir um evento, daí chegou o baterista da banda protagonista da festa dizendo “vamos começar”. Ele com medo do público ir embora, ele chegou todo apreensivo e peguei no ar essa situação. Eu tranquilo e à vontade fazendo exercícios vocais. Ai chega o baterista desesperado atrapalhando todo um exercício e concentração (risos).

18) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Marcelo Monkey Puff: Fico feliz em ver todos em uma só diversão cantando e sorrindo pulando dançando. E vendo a nitidez do meu trabalho nas bocas das pessoas que chamo de trombetas dos anjos. E triste ver pessoas que se dizem unidade e te chamar para unidade, aí quando entro na brincadeira fazendo música para cena do propósito defendido a inveja destrói tudo que foi construído.

19) RM: Nos apresente a cena musical na cidade que você mora?

Marcelo Monkey Puff: Salvador (BA) é terra de alegria onde você andar sempre terá uma batida diferente em cada esquina, seja música étnica ou várias estilos. Aqui não tem música de volume baixo nem tom rabiscado. É muito forte a caminhada venha para nossa estrada conhecer fortalecendo a cultura Rap, Raggamuffin, reggae, samba e axé para todos os gostos. Essa é a cidade que nasci e que eu tanto amo. Essa City Roots Rock Reggae só chamando pessoalmente que nós  representearemos a nossa Vibe.

20) RM: Quais os músicos ou/e bandas que você recomenda ouvir?

Marcelo Monkey Puff: Edson Gomes, Alborosie, Barrigton Levy, Ponto de Equilíbrio, Don Carlos, Baiana System e Bob Marley.

21) RM: Quais os cantores e cantoras que gravaram as suas canções?

Marcelo Monkey Puff: Nenhum até agora. É só mandar o tema que faço a música para enriquecer nosso dilema no fortalecimento da cultura alimentando o eco sistema.

22) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Marcelo Monkey Puff: Acredito que minhas musicas tocarão sem jabá.

23) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Marcelo Monkey Puff: Lute e agarre com unhas e dentes os seus propósitos e prossiga com cabeça erguida. Duas coisas que nada se pode fazer. Uma se chama ontem e outra se chama o amanhã. Então, faça do hoje para fazer acontecer no amam uns aos outros e simplesmente viver.

24) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae com o uso da maconha?

Marcelo Monkey Puff: Eu acredito que muitos consomem a marijuana de forma modista ou revolta sem causa mais com o passar dos anos muitos ficam moderados e adequa a situação sobre controle, porém muitos querem agredir bater de frente com a sociedade e familiares.

25) RM: Como você analisa a relação que se faz do reggae com a religião Rastafári?

Marcelo Monkey Puff: Vem deles essa conquista do reggae, contra a sociedade “babiloukos” e muitos tiraram o seu sustento com a musicalidade reggae. E que se identifica com o Rei do Reggae Bob Marley até nos dias atuais.

26) RM: Você usa os cabelos dreadlock. Você é adepto a religião Rastafári?

Marcelo Monkey Puff: Uso cabelos dreadlock, mas não sou adepto a religião Rastafári.

27) RM: Os adeptos a religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como você analisa essa afirmação?

Marcelo Monkey Puff: Não é verdade. Desta forma de pensamento só eles se auto intitulam especiais de Jah. Todos nós nascemos para vencer e conquistar. Nós temos uma estrela que brilha; um Dom de fazer algo. Assim como os animais para manter o ecossistema. Qualquer um que tenha paciência pode pegar caneta e caderno e desenvolver uma música. É só se envolver no ritmo que você deseja e pode sair uma bela canção.

28) RM: Na sua opinião porque o reggae no Brasil não tem o mesmo prestigio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Marcelo Monkey Puff: Aqui não promovem Festivais alternativos. Festival de Reggae no país é só com quem já é consagrado. Investir-se de cinco em cinco meses em Festivais de Reggae entraríamos em evidência.

29) RM: Quais os prós e contras de usar o Riddim como base instrumental?

Marcelo Monkey Puff: Ajuda a qualificar a letra e sem muitos custos para gravação. E com banda para lidar com pessoas é muito complicado.

30) RM: Você faz a sua letra em cima de um Riddim já conhecido usando uma linha melódica diferente?

Marcelo Monkey Puff: Faço em cima de riddim já conhecido.

31) RM: Você acrescenta e exclui arranjos de um Riddim já conhecido?

Marcelo Monkey Puff: Não. Mas já estou criando riddins.

32) RM: Quais os prós e contras de fazer show usando o formato Sound System (base instrumental sem voz)?

Marcelo Monkey Puff: Os prós é ter a alternativa de comparecer nos eventos e esperar alguém chamar para cantar e só precisa do microfone aberto. Os contras ter os riddins e não ser chamado para cantar.

33) RM: Quais os seus projetos futuros?

Marcelo Monkey Puff: Projetos futuros são em agosto gravar um EP com sete músicas e um point do Monkey Puff na Praça.

38) RM: Quais os seus contatos para show e para os fãs?

Marcelo Monkey Puff: (71) 99178 – 2165 | https://www.facebook.com/myvibeproducoesreggaedanhall


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.