Jesuíno
O cantor e compositor pernambucano Jesuíno começou a se interessar pela música ainda na infância.
A inspiração divina veio dos seus pais Zequinha Barboza e Maria Siqueira, ele tocava Banjo e Violão e ela cantava em um Coral na Igreja em Santa Filomena. O seu irmão Francisco Ailton também o influenciou na época, pois tocava Baixo, Violão e Guitarra. A paixão pela música está no DNA da família.
Em 1975 iniciou os estudos musicais quando ganhou do seu primeiro Violão do amigo Humberto Torres. Nele aprendeu os seus primeiros acordes com a professora e amiga Leda. Em 1982 formou o grupo regional “ESQUINA SEIS”. Um belo dia deu o estalo e deixou a sua terra natal (Araripina) e foi morar em Recife-PE onde reside até hoje.
Na bagagem levou muito Xote, Baião e muito forró. Foi recebido de braços abertos pelos recifenses e logo estava se apresentando em Bares, Shoppings, casamento, festejos juninos etc. Começava aí uma nova história. Não demorou muito e começou a se apresentar em grandes palcos.
Em 1993 gravou o seu primeiro Long Play e K7. Em 2010 o CD – ZABUMBANDO e em 2011 CD – ACUSTICO VOZ E VIOLÃO e 2014 CD – ACELERANDO O CORAÇÃO. Ele tem Alma 100% nordestina e de um carisma invejável sempre encontra espaço para mostrar seu trabalho e preservar suas raízes culturais.
Segue abaixo entrevista exclusiva para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 01.01.2018:
Índice
Jesuíno: Nasci no dia 13.02.1962 em Araripina-PE
Jesuíno: Comecei muito cedo na cidade de Araripina, onde meus pais moravam, e sempre havia festas com familiares e amigos. O meu pai ao Violão e Banjo, Ailton meu irmão tocava Guitarra e Baixo, e nesse clima musical sempre eu estava presente!
Jesuíno: Cheguei a estudar Violão, e tive assim o meu primeiro contato com a teoria, apesar de pouco tempo, me tornando um autodidata. Depois de um tempo já com minha chegada ao Recife-PE, estive na Sucam, empresa de saúde e no BANDEPE – Banco do Estado de Pernambuco.
Jesuíno: Luiz Gonzaga, Jackson do pandeiro, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Caetano, Chico Buarque, Gonzaguinha, Assisão, Marinês, Trio Nordestino, Alceu Valença, Fagner. No presente, são eles: Chico César, Zeca Baleiro, Lenine.
Jesuíno: Em Araripina em 1982, membro do conjunto regional Esquina Seis.
Jesuíno: São quatro CDs, um LP e um cassete. Os músicos que participaram do LP: GUITARRA E VIOLÃO – Luciano Magno; ACORDEON – Duda da Passira; TECLADO – Mano Primavera; BATERIA – Hito; ZABUMBA – Raminho; PERCUSSÃO – Vitamina; CONTRABAIXO – Toninho Tavares; VOCAL – Israel Filho.
CD – ZABUMBANDO: ACORDEON – Beto Hortis; BAIXO E VIOLÃO – Edinaldo Morais; ZABUMBA – Quartinha; PERCUSSÃO – Nenen Xavier; VOCAL – Kayto e Zé Carlos.
CD – ACELERANDO O CORAÇÃO; ACORDEON – Beto Hortis; CONTRABAIXO – Toninho Tavares; ZABUMBA – TRIANGULO E AGOGO – Quartinha; GUITARRA – Apolo Natureza; BATERIA – Tadeu Guimarães; VIOLA DE 10 CORDAS – Kayto; VOCAL – Kayto e Vanessa Gam.
Jesuíno: Regional.
Jesuíno: Não.
Jesuíno: É primordial para o desenvolvimento da técnica!
Jesuíno: Elba Ramalho, Gal Costa, Marisa Monte, Roberta Sá, Marines, Irah Caldeira, Walkiria Mendes.
Jesuíno: Pergunta difícil, mas vou falar da música recente. Cheguei em casa com meu amor, por volta das 3 ou 4 da madrugada, ela me disse: “Vamos dormir?” eu falei: “não! EU VOU FAZER SERÃO”. Daí saiu uma música com essa ideia, que levou o nome da canção!
Jesuíno: Não me considero poeta / compositor (risos), mas tenho Leninho de Bodocó e Israel Filho.
Jesuíno: Leninho de Bodocó e Israel Filho.
Jesuíno: Hoje está mais fácil, mas no início da minha carreira foi muito difícil. Hoje com os meios de comunicação sendo as redes sociais, fica mais fácil de chegar ao público.
Jesuíno: São várias. Estou gravando novo trabalho que em breve estarei apresentando. Eu escolho a música, faço um vídeo e jogo nas redes sociais. E no palco procuro o máximo de planejamento das ações efetivas do show, iluminação, vestuário, som e pessoal de apoio.
Jesuíno: Além de Festivais de Música e projetos culturais. Divulgo meu trabalho nas redes sociais.
Jesuíno: Na divulgação, o contato com as pessoas que querem saber mais sobre o meu trabalho, e intercambio com músicos. Não vejo prejuízo se a informação é verdadeira.
Jesuíno: Não uso essa tecnologia.
Jesuíno: Sempre dou o Máximo de mim nas gravações e nos palcos. Nas minhas apresentações, faço transmissões ao vivo pela rede, além de colocar vídeos no mural do meu facebook.
Jesuíno: Teve os altos e baixos. Quem permaneceu com obras consistentes foram: Flavio José, Flavio Leandro, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Santana o cantador, Waldonys, Israel Filho, Leninho de Bodocó, Nando Cordel.
Jesuíno Bacurau: Luciano Magno, Beto Hortis, Cezzinha, Luisinho de Serra, Bráulio, Vitamina, Beto do Bandolim, Bozo 7 Cordas, Alberto Cavalcanti, Jerimum de Olinda, Hito, Tadeu Guimarães, Quartinha, Mestrinho.
Jesuíno: Não receber o cachê e som ruim.
Jesuíno: Mai feliz, subir no palco e fazer como foi ensaiado e a recíproca do público. Mais triste é não ser valorizado como artista e não receber o cachê.
Jesuíno: Moro em Recife – PE, a Veneza Brasileira, aqui tem de tudo um pouco pela riqueza de seus aspectos culturais, frevo, maracatu, samba, côco, baião ciranda, forró.
Jesuíno: Quinteto Violado, Som da terra, Israel Filho, Luciano Magno, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Beto Hortis, Irah Caldeira, Beto do Bandolim, Marrom Brasileiro, Contra Banda, André Rio, Alceu Valença, Lenine, Lula Queiroga, Gerlane Lopez.
Jesuíno: Pra acontecer, tem que pagar!
Jesuíno: Acredite no seu potencial.
Jesuíno: Ótima oportunidade para divulgar o trabalho, os contras, é que praticamente não existe mais!
Jesuíno: Sim. Os grandes interpretes da minha geração, em sua maioria foram de festivais.
Jesuíno: Não acho legal, muita coisa ruim!
Jesuíno: Muito importante, mas acho que deveria ter mais espaços.
Jesuíno: Das bandas atuais, não gosto de nenhuma. Agora o nosso verdadeiro forró pé de serra, aí sim, sou admirador e defendo essa bandeira!
Jesuíno: Já em andamento gravando mais um CD.
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