More Gustavo Tiné »"/>More Gustavo Tiné »" /> Gustavo Tiné - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Gustavo Tiné

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O cantor e compositor pernambucano Gustavo Tiné tem em seu histórico participação em 30 Festivais de Música sempre obtendo ótimas colocações.

Foi vencedor do Festival de Música do SESI-PE em 1989 com a música “Desabafo de João Ciço cheiroso da Caatinga”. Com esta música foi representar Pernambuco no Festival de Música Regional do SESI em Natal – RN e conquistou também o primeiro lugar. Em 1991 conquistou o Festival Canta Nordeste promovido pela Rede Globo com a música “Sopa de Aruá”.

Em seu currículo musical tem participação no Festival de Música do Carrefour, sendo um dos classificados e o único do Nordeste, entre mais de 5.000 músicas inscritas dos músicos de todo o Brasil. É de Gustavo Tiné também o primeiro lugar na escolha do frevo-hino para o bloco “Camburão da Alegria” da Policia Militar de Pernambuco.

Gustavo Tiné tem diverso: segundo e terceiro lugar em outros Festivais de Música e por isso, a necessidade de mostrar ao grande público as suas composições que se destacam os ritmos de Xote, Xaxado, Baião, Frevo, Maracatu e outros.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Gustavo Tiné para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 29.04.2019:

01) RitmoMelodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Gustavo Tiné: Nasci no dia 14 de Abril de 1960 em Recife-PE.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Gustavo Tiné: Acredito que as serestas que meu pai (Artur Bezerra Tiné Filho) promovia em alguns sábados em nossa casa me influenciaram. Ele tinha dois Violões, ele tocava normal, e eu vivia mexendo nos violões para escutar os sons das cordas. Recordo-me que aos 7 anos de idade que gostava de assistir o programa Jovem Guarda nos anos 1967,1968 ou 1969 e adorava tudo.

03) RM: Qual a sua formação musical e\ou acadêmica fora da área musical?

Gustavo Tiné: No estudo musical sou autodidata. Fora da área musical cursei até o quinto período de Letras e até o oitavo período de Relações Públicas, mas não concluir ambos os cursos.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Gustavo Tiné: No passado na época da Jovem Guarda todos que cantavam lá. Depois na adolescência anos 70 os programas da TV Globo; Globo de Ouro e os artistas da época, o samba, Tim Maia, Roberto Carlos. Depois ao escutar o som do Alceu Valença e a música “Cabelo no pente”, acho que mexeu com meu lado Nordeste music.

Uma vez assistindo o programa Flavio Cavalcante, eu vi uma cena que mexeu muito comigo. O Flavio tinha um quadro que colocava os LPs em uma pira de fogo, quando não gostava. Ele aprovava os artistas; as musicas e queimava-o ao vivo os que ele não aprovava. Ele fez isso com o LP do Alceu Valença; acho que o “Cavalo de pau”, devido à música “Como dois animais”. Isso me deu uma raiva danada, mexeu muito com meu lado Nordestino. Fiquei furioso, hoje se lembrando disso, que maldade em rede nacional o Flavio fazer isso com o trabalho do Alceu que ainda estava tentando um lugar na MPB.

Pois bem, as duas músicas desse LP que estouraram em todo Brasil: “Morena Tropicana” e “Como dois animais” ainda hoje são sucessos em todo mundo. Aqui em Portugal quando toco uma delas, me chamam de Rei (risos), de magnífico, de monstro, olha só. Que me desculpe o falecido Flavio Cavalcante, mas que maldade dos diabos daquele corno véio (risos).

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Gustavo Tiné: Tocava nas brincadeiras com os amigos nas calçadas, na época eu queria ser baterista, o Ringo Star era meu preferido dos Beatles. Foi nas brincadeiras musicais que aprendi a tocar algumas músicas e meus irmãos também tocavam.

Comecei a compor músicas horríveis, até me achar um compositor bonzinho e me inscrever em um Festival de Música em 1983, a música se chama “Repique da Viola”, presente no meu “CD 10 vezes Gustavo Tiné o som do Nordeste”, recentemente postado nas mídias digitais, fiquei em terceiro lugar, e isso me animou para outros Festivais de Música, ao todo foram 30 Festivais de Música.

06) RM : Quantos CDs lançados, quais os anos de lançamento (quais os músicos que participaram nas gravações)? Qual o perfil musical de cada CD? E quais as músicas que entraram no gosto do seu público?

Gustavo Tiné: Meu primeiro registro fonográfico foi uma fita K7 em junho de 1994, reuni 10 músicas minhas, algumas que já haviam vencido ou participado de Festivais de Música, tive apoio da Alcoa Alumínio, onde trabalhava, fiz 1000 k7 e sai por aí. Depois essa fita K7 foi transformada / reproduzida em um CD – “Gustavo Tine especial”, em 1996”.

Depois em 2002 juntei cinco músicas ainda do cassete, entrei em estúdio e gravei outras cinco músicas e fiz um novo CD – “Gustavo Tiné, o Novo som do Nordeste” e o CD – “Forró Cará com alho” (nome de uma das músicas desse CD). Na época desse disco citado, eu morava em Guarai – TO e trabalhava como diretor financeiro de uma Faculdade nessa cidade e fui até Recife (PE) e gravei no estúdio do meu amigo e grande guitarrista da “Banda Pinguim”, Paulinho Pimpão e alguns dos integrantes dessa banda.

Em 2005 mais uma vez reuni músicas da fita K7, mais outras desse disco anterior e juntei umas gravações dos sons de vídeo que tinha e fiz o CD – “Gustavo Tiné e a Sopa de Aruá” (nome de uma de minhas músicas, que ganhou o Festival Canta Nordeste da Rede Globo em 1991).

Finalmente em 2011, depois de ter ganhado alguns Festivais de Música, de já ter músicas gravadas por outros artistas: Israel Filho, Airô Barros, Tony Dutra, Kleber de Arcoverde, MPB UNICAP, Grupo Ser Tão Brasil, Geraldinho Lins, entre outros, resolvi juntar uma grana e com apoio de alguns amigos patrocinadores e com apoio logístico de um grande amigo Celinho da Zabumba, que fez o meio de campo, e me levou para gravar, de verdade, 10 músicas no estúdio de Duda da PASSIRA, grande sanfoneiro do Brasil, ele concorreu ao Grammy Latino, como melhor LP Regional, com produção do “Zé da Flauta”, músico que acompanha Alceu Valença.

O CD se chama ”10 vezes Gustavo Tiné, o novo som do Nordeste”. Com este disco ganhei o prêmio ACINPE na votação da internet e júri do Festival em 2012. Em 2013 no Doctor Studio do Leandro Alekrim produzimos o CD – “Noites, Luas e Estrelas”, com oito músicas minhas e dois frevos do meu amigo e compositor Albino Correia.

Em 2015 no estúdio República da Música do músico Marcio França e com os músicos Isaac 7 cordas, Samuel Samucka, Marivaldo do Acordeon, Mozart Ramos, produzi o CD – “O Show Gustavo Tiné, Ramalheando as Valencianas de Azevedo Rossi”, fiz uma viagem e homenagem a Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Reginaldo Rossi (in memoriam) espero que eles gostem e autorizem. O CD circula nos becos e bares perdidos do mundo, mais ficou um verdadeiro show. Por fim em 2017 depois de me mudar para Portugal, gravei duas novas músicas com músicos brasileiros residentes aqui, e produzi o CD – “gustavotine.com IN Portugal – Minha vida foi um Festival”, com 22 músicas, queria mostrar e quero, meus trabalhos pela Europa e mundo afora. Esse CD ganhou também o prêmio ACINPE de melhor CD – “Cultura popular”.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Gustavo Tiné: Componho e toco em vários estilos, qualquer ritmo é música para mim. Eu sei o que é o esforço de um compositor, tirando os LEC CRECS e outras aberrações, dou valor a criatividade e as criações de todos os compositores. Sou chegado à música do Nordeste, estilo Alceu Valença, Zé Ramalho, Luiz Gonzaga, Fagner, Belchior, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Lenine… São muitos.

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Gustavo Tiné: Umas poucas aulas na época do MPB UNICAP, tinha uma professora lá, mais não rolou muito. O conhaque e as cervejas temperaram minha humilde voz.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Gustavo Tiné: Acho importantíssimo, se for preciso para melhorias e potências, faria um curso.

10) RM: Quais as cantoras(es) que você admira?

Gustavo Tiné: Alceu Valência, Zé Ramalho, Fagner, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Ednardo, Nando Cordel, Lenine, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Azevedo, Oswaldo Montenegro, Luiz Vieira.

11) RM: Como é o seu processo de compor?

Gustavo Tiné: Existem três possibilidades. Ás vezes surge uma ideia (letra) sem música (melodia); outra vez vem à melodia com a ideia (letra); outra vez faço uma sequencia de acordes e vou em frente buscando a melodia e letra. Muita das minhas músicas criei nas madrugadas, nas ressacas, com muita sede e dor de cabeça (risos).

12) RM: Quais são os seus principais parceiros de composição?

Gustavo Tiné: Quase não tive muitos, tenho parceria com Armando Costa Carvalho diretor do MPB UNICAP; fizemos quatro músicas juntos, letra dele, melodias minhas, está registrado em um CD da Universidade, gravado na Somax em 1998.

13) RM: Quem já gravou as suas músicas?

Gustavo Tiné: Geraldinho Lins, Airô Barros, MPB UNICAP, Grupo Ser Tão Brasil , KLEBER de Arcoverde , Israel Filho, Tony Dutra, Leticia Gabian e Elis Franco (essas em dueto comigo no CD – “Minha vida foi um Festival”).

Dizem que escutam minhas músicas gravadas por outras pessoas pelo Brasil afora, que bom, tomara que me rendam direitos autorais algum dia.

14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Gustavo Tiné: O bom é a liberdade artística e fazer escolhas. Os contras é o de sempre, a máfia musical, a falta de apoio e verbas para desenvolver um produto melhor, a música são as mesmas, a falta de interesse de uma geração “Dança da bundinha” e outras.

15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Gustavo Tiné: Sempre na internet fazendo contato com amigos que me ajudam nos compartilhamentos, na divulgação nas ruas, bares, shows, Festivais de Música.

16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Gustavo Tiné: Em busca de um produtor master, divulgação total nos meios de comunicação de massa, contatos, músicos etc.

17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Gustavo Tiné: Acho que só ajuda quando posso divulgar a custo zero os meus trabalhos. Recentemente entraram dois CDs meus em mais de 40 plataformas digitais, entre as mais conhecidas Deezer, Spotify, Aple music, Palco MP3, SoundCloud…

18) RM : Quais as vantagens e desvantagens do acesso a tecnologia  de gravação (home estúdio)?

Gustavo Tiné: É o futuro espero que os direitos autorais funcionem com qualidade, vantagem de conhecerem seus trabalhos, desvantagem as de sempre que havia na era dos CDS, a pirataria.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Gustavo Tiné: Dizem que minhas musicas são boas e tem qualidades, procuro divulgar sempre meus 30 Festivais de Música, as minhas lutas e histórias solitárias em busca do meu lugar ao sol, fico feliz em saber que minha música está sendo ouvida em algum lugar do planeta, apesar de ainda não conseguir viver dos direitos autorais.

20) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Gustavo Tiné: Hoje está difícil até para as grandes feras musicais do passado, só escuto muitas regravações, Roberto Carlos é um exemplo com a música “Emoções”, toca até doer, não vi nenhuma grande revelação, talvez o Nando Reis, apesar de já ser uma fera nos Titãs.

Quando vou a um show das grandes estrelas, eles estão com seu repertório de 20 anos atrás. Um lançamento aqui, outro acolá, mais está difícil. Será que se esgotaram as combinações harmônicas para novas composições (risos), ninguém cria mais nada, mudam os arranjos mais as “EMOÇÕES” são as mesmas. Eu mesmo ultimamente só compus cinco musicas nesses últimos cinco anos.

21) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Gustavo Tiné: Incrível dizer, mas o Zeca Pagodinho se reinventou, toma as suas cervejas e cada vez parece melhor. Têm outros bons exemplos Lenine, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo…

22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Gustavo Tiné: Uma vez em uma apresentação em um clube com o MPB UNICAP, onde haveria um bingo a seguir, as pessoas jogando dominó nas mesas postas no salão, eu tocando com a turma no salão e a turma berrando: “Bati porra”, cadê o bingo? Bora cadê o sorteio? (risos).

23) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Gustavo Tiné: Não viver ainda apenas dos meus trabalhos musicais me deixa triste. A felicidade é saber que posso fazer uma música nova a qualquer momento, criar um novo som.

24) RM: Nos apresente a cena musical da cidade que você mora?

Gustavo Tiné: Atualmente em Lisboa – Portugal e frequento e toco em alguns barzinhos. Tenho nos planos fazer grandes shows Europa e mundo afora, nunca deixo de sonhar.

25) RM: Quais os músicos, bandas da cidade que você mora, que você indica como uma boa opção?

Gustavo Tiné: Estou há dois anos em Portugal, ainda estou conhecendo os becos e ruas musicais dessa cidade. Já conheço uma turma boa que frequenta um espaço legal o KLG STUDIO; um café de um mineiro baterista, muitos músicos brasileiros das batalhas se encontram lá e todos estão em busca do seu espaço. Aqui tem muito show no formato Voz e Violão; está inflacionado por muitos brasileiros e assim vai.

26) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Gustavo Tiné: É difícil, acredito que seria mais fácil se algumas delas entrassem em uma novela da Rede Globo ou em alguma trilha sonora de filmes.

27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Gustavo Tiné: Persistência, afirmação e reconhecimento do seu talento, inovações musicais, sem exagero, mais não adianta só cantar “Asa Branca” e “Garota de Ipanema” e querer conquistar o mundo. Participar de muitos eventos, escutar críticas, conselhos e melhorar sempre.

28) RM : Quais os prós e contras do Festival de Música?

Gustavo Tiné: Sou fruto de Festivais de Música. Olha o nome do meu recente CD – “Minha vida foi um Festival” e para mim os Festivais de Música só têm prós e seria bom que houvesse muitos. Tenho notícias que no Brasil quase há poucos Festivais de Música. Aqui pesquisei alguns poucos, e se tiver chance vou participar. Adoro tudo, o encontro com outros músicos, o intercâmbio musical, escutar outros estilos. Tudo é bom para mim em festivais de Música. Tenho 30 Festivais de Música no meu currículo musical.

29) RM: Na sua opinião, hoje os Festivais de Música revelar novos talentos?

Gustavo Tiné: Sim. É indispensável para mostrar novos talentos. Tem que haver Festival de Música. Eu conheço muita gente boa que tem músicas engavetadas que não têm aonde mostrar. Tem que ter mais Festivais de Música. Faça um Festival aí Ritmo Melodia (risos).

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

 Gustavo Tiné: Quando eu estava no Brasil percebia muito pouco essas coberturas da grande mídia. Na programação de rádio e nos programas de TV tem poucas músicas de novos artistas, só os de sempre cantando velhos sucessos. Por isso, precisamos de mais Festival de Música com premiação e ajuda de custo.

31) RM: Conte a sua experiência de trabalhar com música na Europa.

Gustavo Tiné: Eu estou há dois anos em Lisboa – Portugal mergulhando e cavando o meu espaço, muitas pessoas já me conhecem, em breve tem uma entrevista minha com a RTP África que vai para o mundo. E sempre que possível eu toco as minhas músicas além dos sucessos de outros músicos. Estou sempre divulgando minhas músicas, espero ter mais espaços e euros em breve (risos).

32) RM: Fale sobre o circuito de Bar na cidade que você mora.

Gustavo Tiné: Em Lisboa tem muitos Bares com o formato de música ao vivo “Voz e Violão”, muita música brasileira. Aqui tem o “Bairro Alto”, tem umas 100 casas com apresentações de Voz e Violão.

33) RM: Quais os seus projetos futuros?

Gustavo Tiné: Com os dois CDs nas plataformas musicais, espero que aconteça algo. Vou continuar a minha batalha solitária de divulgação,

34) RM : Quais seus contatos para show e para os fãs?

Gustavo Tiné: (64) 99210 – 6446 | https://web.facebook.com/gustavotine | [email protected] | [email protected]

Cartas para Jania Lúcia: Uma História de Amor: https://www.youtube.com/watch?v=H–_bEgHuqA

Modéstia à Parte: https://www.youtube.com/watch?v=bkGcdat5ZEQ

 


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.