fernando savaglia
Fernando Savaglia começou a tocar baixo na adolescência, mas desde os 11 anos de idade já era apaixonado por soul e disco music. Especializou-se no que os americanos chamam de R&B e no Brasil se conhece como black music. Além disto é um pesquisador do assunto.
Há anos possui colunas em revistas especializadas como a Bass Player falando do tema. Já acompanhou inúmeros artistas do estilo (inclusive norte-americanos) ao vivo ou em gravações. Possui dois discos lançados com projetos seus, método, inúmeros artigos publicados e já realizou dezenas de workshops pelo Brasil. Também é jornalista e psicanalista.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Fernando Savaglia para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 01.12.2017:
Índice
Fernando Savaglia: Nasci no dia 01 de outubro de 1965 em São Paulo.
Fernando Savaglia: Meu pai era apaixonado por música, mas lembro de que a coisa pegou mesmo no final dos anos 1970 por intermédio da minha irmã que escutava Disco Music. Apaixonei-me pelo estilo.
Fernando Savaglia – Sou formado em Comunicação Social e Psicanálise. Como músico eu sou autodidata.
Fernando Savaglia – Black Music, Rock, MPB, música eletrônica, etc. Nenhuma deixou de ter importância.
Fernando Savaglia: Acompanhando o cartunista Spacca, que no início dos anos 1990 tinha um show de imitações de astros da MPB.
Fernando Savaglia: São muitos, destaco Pulsação da banda Mo’ Jama (2002), Zumbi da cantora Andrea Marquee (1999), o autointitulado disco do grupo LaLaLa (2013) e Argila (2009) do guitarrista André Martins.
Fernando Savaglia: Fui muito influenciado por um baixista norte americano chamado Bernard Edwards, fundador da banda Chic.
Fernando Savaglia: Tocar relaxado, e respeitando aquele que deve ser seu melhor amigo na banda: o baterista.
Fernando Savaglia: Bernard Edwards, James Jamerson, Verdine White, Gerald Lebon, Leon Silvers III, Ari Nascimento, Jamil Joanes, Didi Gomes, Bom Bom, etc.
Fernando Savaglia: Uso cordas GHS Boomers 0.40. Isso é muito pessoal, mas cordas flat são indicadas para quem busca um som old school.
Fernando Savaglia: Em 2005 fui convidado a participar da coleção Toque de Mestre e lancei um método chamado Soul, Funk e Disco que até hoje gera uma boa repercussão.
Fernando Savaglia: Acredito que exista paixão que gera obstinação que por sua vez se transforma em virtudes musicais.
Fernando Savaglia: Já compus algumas, mas sempre sozinho.
Fernando Savaglia: Apenas uma, para minha filha quando ela nasceu. Se chama “De Manhã”, mas nunca foi lançada oficialmente.
Fernando Savaglia: Teoricamente ter que às vezes, se submeter ao direcionamento de um artista com o qual você não possui nenhuma identificação. Mas há mais de década que eu só acompanho artistas que eu admiro, portanto não sofro mais com isso.
Fernando Savaglia: Às vezes ter que acatar os arranjos do produtor/arranjador mesmo que você acredite mais nas suas ideias.
Fernando Savaglia: Orangofunk, Las Ticas Tienen Fuego, Mo’ Jama, Akira S e as Garotas que Erraram, Music 4U2B, Banda do Papae, etc.
Fernando Savaglia: A cumplicidade musical. Por outro lado, o desgaste pela convivência.
Fernando Savaglia: Leilóca (Frenéticas) e Ed Motta (num tributo a Disco Music num programa de TV). Vanessa Jackson, Thaíde, Bukassa, Ellen Oléria, DBS Gordão Chefe, Jimmy “Bo” Horne, etc.
Fernando Savaglia: Uma vez fui acompanhar uma modelo/cantora que não conseguia cantar o que tinha gravado no estúdio. A banda teve que fazer a turnê com um click nos fones. Aquilo me motivou a só tocar com artistas que eu tenha admiração pelo som.
Fernando Savaglia: Nenhuma. Sempre deixei as coisas acontecerem naturalmente.
Fernando Savaglia: Vez ou outra, eu posto vídeos de workshops que fiz ou faço pelo Brasil como forma de divulgar o trabalho.
Fernando: A música popular/mainstream nacional regrediu demais. Estamos vivendo um verdadeiro colapso criativo no segmento. Mas ainda há nichos de resistência, cada vez mais segmentados é verdade.
Fernando: São tantos. Mas uma vez, acompanhando Jimmy “Bo” Horne num evento dedicado a Consciência Negra em São Paulo, fiquei assistindo ao show do Paulinho da Viola do lado do palco e confesso que fiquei comovido com a autenticidade e elegância dele. Um gênio.
Fernando: Atualmente escrevo uma coluna para a Bass Player sobre Black Music. Também escrevo artigos e matérias para revistas dedicadas ao estudo do psiquismo.
Fernando: Estou escrevendo um novo método sobre Soul, Funk e Disco para baixistas. E continuo acompanhando artistas de Black Music e fazendo workshops pelo Brasil.
Fernando: www.facebook.com/fernando.savaglia
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