Di Stéffano
O compositor, produtor musical e baterista potiguar Di Stéffano Trabalha no mercado brasileiro e internacional, com grandes nomes da música popular e do jazz.
No cenário nacional já gravou e tocou com nomes da nossa música como: Dominguinhos, João Donato, Carlos malta, Arthur Maia, Ricardo Silveira, Boca Livre, Daúde, Geraldo Azevedo, Sérgio Farias, Valeria Oliveira, Roberta Sá, Zé Ramalho, Babal, Manassés Campos, Bena Lobo, Mar’tnália, Carlinhos Veiga, Max Viana, Evaldo Gouveia, entre outros.
Em seus trabalhos internacionais nomes como Ivan Mazuze, Moreira Chonguiça, Rudi Berger, Jeff Gardner, Dario Galante, Alessio Menconi e com a cantora Eileina Williams.
Em 2013 comemorou vinte anos de carreira musical, estando em seu terceiro álbum – Outros Mares pelo selo DWB Music.
Foi indicado ao Grammy Latino 2010 como músico, compositor e co-produtor, na categoria Instrumental, no CD do baixista carioca Arthur Maia lançado pelo selo Biscoito Fino.
Segue abaixo entrevista exclusiva com Di Stéffano para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 13.02.2017:
Índice
Di Stéffano : Nasci em Natal – Rio Grande do Norte no dia 18 de junho de 1974.
Di Stéffano : Comecei a me envolver com a música aos meus oito anos de idade através de meu tio Expedito quando montou uma banda de baile. E eu convivi nesse ambiente até os meus 12 anos de idade quando me converti em uma igreja Evangélica. Na Igreja formei um grupo de estudos musicais e começamos a atuar nos musicais da igreja.
Di Stéffano : Eu sou autodidata e ao passar do tempo, já como músico profissional, participei de alguns cursos e aulas particulares com os músicos renomados: Robertinho Silva, Claudio Infante e Kiko Freitas.
Di Stéffano : Quem me emociona com sua forma de tocar são: Carlos Bala, Gledson Meira e o Fernando Suassuna. Curto muito toda a sua obra e forma de tocar. Fora do Brasil, eu gosto do VinnieColaiuta.
Di Stéffano : Comecei minha vida musical na cidade de Natal – RN, onde toquei e gravei com vários artistas e convivi com os melhores músicos daquela região. Foi uma grande escola.
Di Stéffano : Gravei três CDs e um DVD: CD – Ribeira Jam em 2005; DVD – Ao Vivo em 2008; e CD – Outros Mares em 2012 e lançado em outubro de 2016 o CD – Recomeço.
Participei de importantes discos: o cd de Ricardo Silveira (Jeri); Arthur Maia (O tempo e a Música) lançado pela Biscoito Fino e teve indicação ao Grammy latino 2010, Arthur Maia (Ao vivo CD e DVD); Daúde (Código D); José Carlos Almeida (Dois Horizontes); Raul Mascarenhas e Conexão Rio (Universal music); Diogo Monzo (Meu samba parece com o quê?); Luiz Eça por Diogo Monzo (Fina Flôr); Edinho Queiroz (Se você acreditasse em Mim); João Senize – Abre Alas (Fina Flôr) e muitos outros.Transito em todas as áreas e estilos, da mpb ao jazz, folclórica ao erudito.
Di Stéffano : Sou um baterista que toco para a música. Adoro tocar todo tipo de ritmo, sobretudo os do Brasil e da África. Toco percussão também.
Di Stéffano : A primeira é tirar um bom som no instrumento, tocar o que a música pede; bater a bola junto com os outros integrantes e saber ler partitura. Depois disso é pesquisar, ler bons livros do VinnieColaiuta, Peter Erskine e Steve Gadd, assistir muitos bateristas tocando. Nós aprendemos muito quando ouvimos.
Di Stéffano – Você tocou em um assunto importante. E também sou sideman (músico que é contratado para se apresentar ou gravar com um grupo a qual ele não faz parte efetivamente), eu posso falar com propriedade. Conduzir um trabalho seja acompanhando um cantor ou um músico solo é uma arte. Mas uma das coisas fundamentais para o meu amadurecimento na questão condução foi o tempo de estrada trabalhando com muita gente. Esse tempo me fez aprimorar e desenvolver não só uma dinâmica na música, mas também qual andamento e levada a sugerir.
Di Stéffano : Quando você tem um ótimo professor, você não irá ter vícios.
Di Stéffano – Muitas horas de estudo com direcionamento correto.
Di Stéffano : Carlos Bala, Gledson Meira, Renato Massa, VinnieColaiuta, Edu Ribeiro, ManúKatché, Mokthar Samba, Augusto Silva, Marcelo Brasil e Fernando Suassuna.
Di Stéffano : Sim. Dependerá do estilo de música que o baterista irá tocar: Samba jazz, Pop, Rock, Forró, etc.
Di Stéffano : Pearl.
Di Stéffano : Não penso em prós e contras. Lecionar é uma forma de estudo; o que não concordo é o músico que tem pouco tempo no instrumento lecionar. Eles tem pouca bagagem, pouca experiência e ao ensinar errado, isso poderá acarretar em até um lesão séria no aluno.
Di Stéffano – Ainda não, mas está em meus projetos.
Di Stéffano – Gene Krupa, Stick control e alguns métodos nacionais feito por amigos.
Di Stéffano : Acho muito criativo inserir a percussão no set da bateria.
Di Stéffano : Tamborim, Conga, Timbale, Caxixi e Zabumba.
Di Stéffano : Sim, mas o dom não é uma mágica; é um facilitador para quem tem. Se a pessoa não estudar, não se dedicar, será mais uma.
Di Stéffano – Todas as minhas composições aconteceram da mesma forma. Posso estar andando na rua, em casa, e de repente vem à melodia à minha mente, já com o ritmo, com o instrumento que irá solar.
Di Stéffano : Ainda não, mas é algo que venho pensando; só falta ter a inspiração da letra. Quem sabe uma hora isso acontece.
Di Stéffano : Adoro tocar com artistas. Muitos deles tem uma boa agenda e é um ótimo trabalho.
Di Stéffano : Uma das coisas que mais gosto em minha carreira é o processo de criação, pré-produção e gravação de uma música instrumental ou cantada. É muito valioso e importante você definir uma levada de uma música que na maioria das vezes tocará numa novela, em um filme ou diariamente nas rádios.
Di Stéffano – Poucas, dentre elas posso citar uma importante banda gospel daqui do Brasil chamada “Banda Canal”. Atualmente participo de um trio de jazz que é o Diogo Monzo Trio.
Di Stéffano – Dominguinhos, Daúde, Boca Livre, Guilherme Arantes, Daniel, Liz Rosa, Carlinhos Veiga, Sergio Farias, Luciana Araújo, João Donato e muitos outros.
Di Stéffano : Olha as dificuldades que sempre encontramos na estrada é com cantores que não são músicos, que não tocam um instrumento.
Di Stéffano : Ivan Lins, Marisa Monte, João Bosco, Djavan e outros.
Di Stéffano : O que me deixa mais feliz é estar com uma boa agenda de trabalho, viajar bastante e gravar bons discos.
Di Stéffano : Brasília – DF, por ser a capital do país, ainda está longe de ter uma atividade musical satisfatória. O pouco que tinha foi proibido pela lei do silêncio.
Di Stéffano : Aqui em Brasília onde estou morando atualmente, gosto do trabalho da Ellen Oléria.
Di Stéffano : Lançar meus discos em outros países e levar o meu show para vários continentes.
Di Stéffano : (61) 8270-2583|(21) 99110-9151 | disteffanowbazilio@gmail.com | disteffanowb@yahoo.com.br | WWW.myspace.com/dsteffano | Skype: disteffano
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