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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Banda Namastê

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Banda Namastê de Curitiba – PR: “O Deus que há em mim, saúda o Deus que há em você.” É assim, voltada para o significado da palavra Namastê, que a banda busca a integração das pessoas através do reggae.

Composta por Anamaria Ribeiro (vocal), Eduardo Ansay ( teclados) e Diego (guitarra), Wellington (baixo), Bruno Folmann (bateria), Lag Raquel (backing vocal), a banda mistura em suas composições o swing do reggae roots, aliado à melodia da mpb e a um pouco da energia do rock. Caminhando sempre a passos firmes, a banda atrai, dia após dia, seguidores do seu estilo. Conheça mais do trabalho musical desenvolvido pela banda Namastê e faça parte desta família também.

A banda NAMASTÊ iniciou seu trabalho, em 1998, tocando em bares e casas noturnas da cidade de Ponta Grossa-PR. Procurando uma melhor estrutura para o crescimento da banda, retornam à cidade natal, Curitiba, no início de 1999.

Com o passar do tempo a banda NAMASTÊ, passou por algumas alterações em seu elenco de músicos até chegar naturalmente à formação atual, que tem como grande diferencial vocal feminino. Influenciados diretamente pela música Jamaicana, a banda segue seu caminho em busca do reconhecimento do seu primeiro trabalho – CD – “Reggae do Bem” – e na realização de shows que trazem no seu repertório composições próprias e releituras de músicas consagradas, mantendo-se sempre fiel ao reggae. A banda foi incluída também em várias coletâneas regionais e nacionais. Destacam-se: “Coletânea de Reggae Geração Pedreira” da 96 Rádio Rock (inclusa na lista dos 100 CDs mais vendidos do Brasil), Coletânea Os 4 Elementos“Água: Onda Reggae” do Projeto Geração Pedreira em parceria com o jornal Gazeta do Povo e Coletânea Nacional Central Reggae – produzida por Fauzi Beydoun, vocalista da banda Tribo de Jah.

Em dezembro de 2002, a banda realiza o show mais importante da carreira: Maratona de Reggae – Centro de Exposições Anhembi em São Paulo – 16 principais bandas de reggae do Brasil + 2 atrações internacionais. Também em maio de 2003, o Namastê realiza o show de maior público de sua carreira. Foi no Estádio Major Antonio Couto Pereira, antes do jogo Coritiba x Atlético-PR. Público total: mais de 24.000 pessoas. Em novembro de 2003 a banda assina um contrato de parceria para distribuição do CD – “Reggae do Bem” com a gravadora Villa Biguá. Em abril de 2004 a música carro-chefe do primeiro CD faz enorme sucesso nas rádios de Belém do Pará. Em outubro de 2004, a banda Namastê entra em estúdio para a gravação do segundo CD, material este, que marca uma nova fase na carreira da banda, agora mais coesa da sua proposta. O álbum contará com 13 músicas. Um dos pontos altos deste trabalho é a participação de FAUZI BEYDOUN e ZÉ ORLANDO (ambos integrantes da consagrada banda TRIBO DEJAH) na “REGGAE ROOTS”.

Ao final de 2004, a banda NAMASTÊ participa do mais novo projeto organizado pela gravadora Villa-Biguá artes e a rádio Transamérica – o CD – “COLETÂNEA REGGAE TRANSAMÉRICA” – esta participação proporcionou a banda a oportunidade de lançar no mercado sua nova música de trabalho “MINHA PAZ” além de duas outras músicas já conhecidas do CD “Reggae do Bem” – Yojahyá e Velhos Tempos.

Em julho de 2005, a banda lança seu segundo CD – “Simplesmente Assim”, com 12 músicas inéditas. Ainda no mesmo período, lança também seu primeiro vídeo clipe, o qual contou com as participações de Fauzy Beydoun e Zé Orlando da Tribo de Jah e direção de Raul Machado (leia-se Raimundos, Natiruts, Sepultura, Ira!, entre outros).

No mês de setembro de 2007, a Namastê, estará se apresentando na cidade de Córdoba (ARGENTINA), apoiada pelo consulado brasileiro, a banda foi convidada a participar do show “ENCUENTRO BRASIL ARGENTINA DE MÚSICA”, que será realizado no ART DECO. Retornando do show da Argentina, a banda dará sequência aos ensaios para a gravação de seu terceiro CD.

Em 2010, a banda Namastê, iniciou as gravações do seu novo álbum “O SOL NASCE PARA TODOS”. Além do lançamento, a banda Namastê, paralelamente, acompanhou o cantor internacional ANDREW TOSH, filho de PETER TOSH, por toda a América Latina. Em 2012, a banda Namastê foi convidada para participar do Projeto Canta Curitiba – da RPC TV (afiliada Rede Globo). Campanha ”PAZ TEM VOZ”. Acesse o link: http://redeglobo.globo.com/rpctv/

2014, novo álbum a caminho, com participações mais do que ilustres, como o Cantor e compositor Zeca Baleiro, na música “Onde a gente mora”. Pelas redes socias, a banda encontrou “Zeca Baleiro” e ele, através da sua produção aceitou participar da gravação de uma música deste novo álbum. O encontro aconteceu em São Paulo, e foi mágico para toda a banda. Confira o videoclipe: http://www.youtube.com/watch?v=VnyCWNKzODY

A banda Namastê vem lançando single e vídeo clipes e introduziu toda a sua obra nas plataformas digitais, seguindo o formato mais atual de divulgação de seu trabalho.

Há quase 20 anos, a banda vem conquistando fãs por todo o Brasil! Enquanto aguarda o lançamento do seu 4 álbum, segue no youtube e nas redes sociais, lançando singles, como o mais recente, “Hora de Cantar”, composta por Rachel Autran e Diego Bueno, uma feliz parceria com a Selovirtual: https://youtu.be/R_oiLsLPfRs. Nos shows, antigos sucessos e novas canções embalam um público que cresce a cada dia!

Segue abaixo entrevista exclusiva com a banda Namastê para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 27.08.2020:

01) Ritmo Melodia: Qual a data de nascimento e cidade natal dos membros da banda?

Banda Namastê: Anamaria Ribeiro (Voz) nasceu no dia 25.11.1975 em Curitiba – PR. Eduardo Luiz Ansay (Teclado) nasceu no dia 26.08.1977 em Curitiba – PR. Diego Bueno (Guitarra) nasceu no dia 07.07.1980 em Curitiba – PR. Lagmê Raquel (Backing vocal) nasceu no dia 07.10.1985 em Curitiba – PR. Wellington Borges dos Santos (Baixo) nasceu no dia 23.08.1981 em Ibitinga – SP. Bruno Folmann (Bateria) nasceu no dia 06.11.1982 em Curitiba – PR.

02) RM: Como foi o primeiro contato dos membros da banda com a música.

Banda Namastê: Todos tiveram contato com a música desde de pequeno. Através das referências dos pais e familiares.

03) RM: Qual a formação musical e acadêmica fora música dos membros da banda?

Banda Namastê: Anamaria Ribeiro, é vocalista autodidata e Publicitária.

Diego Bueno, guitarrista autodidata. Eduardo Luiz Ansay, é tecladista, guitarrista autodidata. Wellington Borges dos Santos, é baixista autodidata. Lagmê Raquel, é backing vocal autodidata, enfermeira. Bruno Follman, é baterista autodidata. 

04) RM: Quais as influências musicais no passado e no presente dos membros da banda? Quais deixaram de ter importância?

Banda Namastê: Clássicos do rock, MPB, Pop. Beatles, Iron Maiden, Bob Marley, Djavan, Elis Regina, Gilberto Gil, Marisa Monte, Sade, Amy Winehouse. Nenhuma influência deixou de ter importância.

05) RM: Quando, como e onde começou a carreira musical da banda? E qual o significado do nome da banda?

Banda Namastê: Foi em 1998, amigos unidos pela música, que estavam morando na mesma casa e que descobriram o ritmo reggae. Mesmo sendo todos de Curitiba – PR. Os primeiros shows foram em Ponta Grossa – PR, cidade próxima da capital, pois todos estavam morando lá. Namastê é um cumprimento hindu e significa: “O Deus que há em mim saúda o Deus que há em você”.

06) RM: Quantos discos lançados?

Banda Namastê: Em 2001 o CD – “Reggae do Bem”. Em 2005 o CD – “Simplesmente Assim”. Em 2009 o CD – “O Sol Nasce para todos”.

07) RM: Como define o estilo musical da banda dentro da cena reggae?

Banda Namastê: Reggae com influências jamaicanas e brasileiras, com elementos da MPB e pop rock, caracterizado por voz feminina.

08) RM: Como você se define como cantor/intérprete dentro da cena reggae?

Banda Namastê: Sou (Anamaria Ribeiro) uma cantora que procura, através da voz, transmitir as mensagens positivas, ressaltando a força do ritmo, as composições da banda e também as releituras executadas pela banda.

09) RM: Quais os cantores e cantoras que vocês admiram?

Banda Namastê: Bob Marley, Djavan, Dennis Brown, Jacob Miller, Amy Winehouse, Elis Regina, Stevie Wonder, David Hinds.

10) RM: Como é o processo de composição musical dentro da banda? Quem faz a letra e melodia?

Banda Namastê: A maioria das composições (letra e melodia) é do guitarrista Diego Bueno. Algumas são minhas (Anamaria Ribeiro), outras de Eduardo Luiz Ansay (tecladista) e temos também músicas de amigos compositores. Como “Reggae do Bem” de Luciano Aurélio, “Onde a Gente Mora” de Marlos Soares, “Vai ver” de Rachel Autran e “Sem medo” de Geraldo Lubachevisck.

11) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Banda Namastê: Prós: liberdade nas escolhas e “gerenciamento da carreira” da banda, não amarrações com contratos equivocados, etc. Contras: dificuldades financeiras para investimento em Marketing, mídia e acessos a programas de divulgação, estúdios, etc…

12) RM: Quais as ações empreendedoras que vocês praticam para desenvolverem a carreira musical?

Banda Namastê: Na maioria ações de marketing em plataformas digitais e redes sociais. Investimos também em material para venda em shows como camisetas, CDs, etc…

13) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da carreira musical?

Banda Namastê: A internet é um forte e necessário veículo de divulgação. Porém, deve ser bem utilizado para não causar uma imagem negativa e acabar prejudicando. Portanto, devemos prezar a qualidade do material publicado.

14) RM: Como vocês analisam o cenário reggae brasileiro? Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Banda Namastê: O cenário brasileiro sempre teve presente. Às vezes em alta, às vezes em baixa. Mas sempre fiel. As revelações foram: Planta & Raiz, Ponto de Equilíbrio, Mato Seco. Obras consistentes, Natiruts, Edson Gomes, Tribo de Jah, Adão Negro mantendo uma estabilidade fidelidade de público.

15) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (Home Studio)?

Banda Namastê: Vantagens: pode-se lançar um single ou álbuns à baixo custo e as bandas não precisam ter gravadoras ou grandes empresários. Podem ser independentes. Desvantagem: mesmo sendo home Studio, se não houver conhecimento e qualificação dos técnicos na captação, edição e mixagem, o resultado da sonoridade pode ser prejudicado.

16) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que vocês têm como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Banda Namastê: Já tivemos a oportunidade trocar experiências com vários artistas: Zeca Baleiro, Tribo de Jah, entre outros.

17) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para o show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado e etc)?

Banda Namastê: Uma vez, fizemos uma mini turnê, para Porto Alegre, já tínhamos ido antes pela mesma produção e foi super legal! Então, essa turnê, estávamos esperando algo igual ou melhor! Porém, quando chegamos no hotel, parecia mais o Hotel da família Adams (risos). Era um hotel quase anexo à rodoviária, bem estranho. Mal conseguimos dormir, tomar banho. Essas coisas. Tinha um porteiro com cara de drácula…ou algo assim… Bizarro o lugar. Dava vontade de chorar, mas acabamos levando tudo com bom humor. Pois não tinha o que fazer! Já estávamos por lá e tínhamos que fazer o show!

Outra vez, fizemos uma mini turnê para Argentina. Foram cinco dias de shows. Fomos de ônibus até Buenos Aires. Se não me engano, 34 horas de viagem. Porém, na estrada, já na Argentina, nos deparamos com um “panelaço”. Tipo de manifestação pública que paralisa as estradas. Conclusão: Chegamos exatamente na hora de tocar. Um sufoco danado. E ainda para piorar, nosso baterista, na correria, esqueceu a mochila no ônibus. Ficou cinco dias com a mesma bermuda emprestada de um da banda (risos).

18) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Banda Namastê: Feliz: ver seu público cantando sua música. Triste: a falta de valorização do artista.

19) RM: Vocês acreditam que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Banda Namastê: Não.

20) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Banda Namastê: Siga em frente, mas não é fácil. Tem que ter perseverança e principalmente planejamento!

21) RM: Como vocês analisam a relação que se faz da música reggae com o uso da maconha?

Banda Namastê: Não acreditamos que tenha que ter uma relação. Nós da banda Namastê focamos na nossa música e nas nossas mensagens! E é isso que queremos passar!

22) RM: Como você analisa a relação que se faz da música reggae com a religião Rastafári?

Banda Namastê: Acreditamos que tenha essa relação em que ela foi criada na Jamaica.

23) RM: Alguns adeptos da religião Rastafári afirmam que só eles fazem o reggae verdadeiro. Como vocês analisam tal afirmação?

Banda Namastê: Nós somos uma banda de Reggae. Não uma religião. Tentamos passar a mensagem positiva através de nossas letras e melodias. Quem dirá se é ou não um Reggae verdadeiro é o público que nos escuta ou nos acompanha. Se acharem que é um Reggae verdadeiro e jamaicano, tudo bem. Se acharem que é um Reggae “abrasileirado” e não fiel as características jamaicanas, tudo bem também. O importante é que o nosso som “toque” as pessoas e agrade. E, se não acontecer isso, tudo bem também. Temos que lidar com isso.

24) RM: Na sua opinião quais os motivos da cena reggae no Brasil não ter o mesmo prestígio que tem na Europa, nos EUA e no exterior em geral?

Banda Namastê: Talvez a relação que se faz entre reggae e uso de maconha prejudique um pouco a “aceitação” do estilo aqui no Brasil. Há um certo preconceito. E nos países da Europa e nos EUA, isso talvez não tenha tanto peso.

25) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical?

Banda Namastê: Algo que existe sem estudo, esforço ou dedicação. Grande facilidade, porém, isso é apenas uma parte do “todo”, o restante vem com muita dedicação.

26) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Banda Namastê: Prós: uma maneira de atingir grande público, adquirir experiência em grandes palcos. Contras: muitas vezes temos que enfrentar horários ruins de tocar, passagens de som não tão eficazes, falta de público.

27) RM: Festivais de Música revela novos talentos?

Banda Namastê: Sim. Pode ser, muitos artistas conseguem alguma projeção desta forma.

28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Banda Namastê: Muito restrita a alguns gêneros. E também muito superficial. Não se aprofunda e não abre espaço para novos sons. Somente àqueles que já estão com grandes públicos, grandes seguidores e milhões de visualizações.

29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Banda Namastê: São meios alternativos interessantes, mais com editais ainda favorecendo em sua maioria, aos grandes artistas.

30) RM: O circuito de Bar na cidade que você mora ainda é uma boa opção de trabalho para os músicos?

Banda Namastê: Para início de trabalho e de divulgação sim. Mas, como continuidade, deixa a desejar.

31) RM: Quais os seus projetos futuros?

Banda Namastê: Continuar tocando, gravando e divulgando o trabalho da banda. Lançando novas músicas e clipes. Existe também um desejo de realizar turnê pela Europa. Mas, pra isso, devemos iniciar um projeto e angariar patrocínios.

32) RM: Banda Namastê, Quais os seus contatos para show e para os fãs?

Banda Namastê: (41) 99742 – 4112 | [email protected] | https://web.facebook.com/banda.namaste | www.instagram.com/bandanamasteoficial  

Canal: https://www.youtube.com/channel/UC6FYtQCdFY6R_tD2Fh-IT7A 

Namastê no Estúdio Showlivre – Apresentação na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=HbWbX_awmYY 

BANDA NAMASTÊ – REGGAE NA CABEÇA – “CADA UM NA SUA CASA”: https://www.youtube.com/watch?v=J6R83ndcns0 

Reggae Roots – NAMASTÊ – COM PARTICIPAÇÃO DE FAUZI (Tribo de Jah) e ZÉ ORLANDO: https://www.youtube.com/watch?v=cwtfv6VB8X0 

Onde a gente mora – BANDA NAMASTÊ com ZECA BALEIRO: https://www.youtube.com/watch?v=VnyCWNKzODY


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.