André Henriques
O cantor e compositor André Henriques atua no cenário musical desde 1984 em casa de shows, como: “Asa Branca” com o Grupo Mistura Brasileira; Casa de Shows Scala; Restaurante Roda Viva (Urca); Hotel Meridien; Nanci – França Drink Café Humaitá; SESC Madureira, CASARTI, FINEP.
Já dividiu palco com Salgado Maranhão, Zezé Motta, João Donato, entre outros. É músico do Projeto Calçadas Musicais para prefeitura do Rio de Janeiro.
Segue entrevista exclusiva com André Henriques para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 12.08.2019:
Índice
André Henriques: Nasci no dia 09.08.1961 no Rio de Janeiro (RJ).
André Henriques: No colo de minha mãe sendo ninado ao som das canções de Nelson Gonçalves.
André Henriques: Sou autodidata na música.
André Henriques: No passado: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Nelson Gonçalves, Jamelão, Maysa, Lupicínio Rodrigues. Atualmente são poucos que merecem ser escutados, pois estamos muito pobres de melodia e poema (letra).
André Henriques: Em uma casa de show Western Club no bairro Humaitá no Rio de Janeiro (RJ) que não existe mais.
André Henriques: Lancei dois discos gravados em casa para registrar e mostrar o intérprete e o compositor.
André Henriques: Eclético, pois canto do Samba a Bossa Nova, do Xote a música Afro, do Bolero a Balada.
André Henriques: Não estudei
André Henriques: Acho importante, pois é a principal ferramenta para um cantor saber usar e cuidar da Voz.
André Henriques: Gilberto Gil, João Bosco, Milton Nascimento, Ellen Oléria, Vander Lee..
André Henriques: Sou mais melodista as letras chegam as vezes com um norte outras me deixam a vontade e mergulho nelas e a melodia nasce
André Henriques: Olten Jorge. Euclides Amaral, Flavio Lima, Sandra Serrado, Rafael Pereta.
André Henriques: Rubens Cardoso gravou “Sobras”.
André Henriques: Ser independente é estar disposto a fazer tudo por sua carreira musical.
André Henriques: Dentro do palco me divirto. Fora do palco observo o que tem de bom tocando nas rádios que é muito difícil hoje em dia, pois além do meu trabalho autoral, eu sou uma musico da noite preciso sobrevier e pagar as contas
André Henriques: Trabalhar participando em Festivais de Música e se mostrar pelo país e conhecer parceiros e compositores.
André Henriques: Ajuda quando você domina as técnicas de divulgação e atrapalha quando não entende o processo e mesmo assim tenta fazê-lo.
André Henriques: Vantagens são de que você monta um mosaico e quem não é do meio não percebe desvantagens talvez a perda de algumas frequências
André Henriques: Acredito no meu potencial e divulgo o meu trabalho.
André Henriques: Sinceramente a década de 90 foi muito rica com grandes sambistas aparecendo Zeca Pagodinho, “Fundo de Quintal”, Jovelina Pérola Negra, Os grupos de Samba do Pagode as rimas são muito pobres e não me agradam.
André Henriques: Em atividade Gilberto Gil sempre inovando, Caetano Veloso, Chico Buarque, O pessoal do Axé music, os sertanejos.
André Henriques: Eu me apresentei em um colégio no auge do nosso pop rock nos anos 80 e a plateia me dando uma grande vaia e eu pedi que me deixassem cantar três músicas se não agradasse eu iria embora. Foi fantástico reverter à situação e ganhei a plateia. Foi a primeira vez que antes de tocar recebemos o cachê como combinado.
André Henriques: Feliz fazer o que gosto e ter criado meus filhos com meu trabalho na área musical. Triste a falta do reconhecimento e o desprezo com que alguns donos de Casa de Show e Bar tratam nossa classe musical.
André Henriques: Moro no Rio de janeiro aonde o Samba, o Funk, o Pagode e o Sertanejo desfilam em todos os locais de show.
André Henriques: Existem Vários da velha guarda. Todos os que se apresentam no Beco das Garrafas no bairro de Copacabana; não citarei nomes para não se esquecer de algum nome. Os musicais que estão em cartas com um naipe de cantores e músicos extraordinários; crescemos nesse nicho. Quem está Chegando: Fabricio Fortes e Ana Neves com sua MPB que morde; Juçara Freire com a sua doce interpretação; Rubens Cardoso compositor e instrumentista fantástico, Flavio Lima com belas canções…
André Henriques: Sim, pois hoje as plataformas digitais dão essa oportunidade das músicas serem conhecidas sem o pagamento do jabá para poderem ser tocadas na programação das rádios convencionais.
André Henriques: Estude, pois o mercado tem espaço para todos e seja fiel a você aos seus valores pessoais e profissionais.
André Henriques: Festival de Música é um espaço para mostrar o trabalho musical, mesmo que você não ganhe nada é uma oportunidade de estar em um palco com grandes compositores e artistas do mesmo nível. É uma grande motivação.
André Henriques: Hoje o Festival de Música não revela tanto talentos como já foram nos anos 60, 70, 80 até porque o momento do país é outro, mas mesmo assim é importante participar. Os bastidores dos Festivais de Música são maravilhosos.
André Henriques: A grande mídia faz uma imposição, pois se você é um queridinho ou paga o jabá tem espaço em programa de Rádio e TV. Por isso, nesse momento a melhor opção são as plataformas digitais para divulgarmos a nossa música.
André Henriques: Quando você é escolhido por quem faz a programação da agenda musical e consegue fazer o circuito nacional é uma ferramenta de divulgação fantástica.
AH: No momento fico dividido, pois muitos músicos entrando no mercado querendo tocar por “uma merreca”, cachê baixo desvalorizando esse mercado musical.
AH: Um grande amigo compositor e cantor fantástico, pois cantava em sete idiomas. Era um grande estudioso e aprendi muito com ele. No dia 25 janeiro de 25.01.2019 nos deixou e sentiremos muitas saudades dele, mas ficou a sua obra musical.
AH: Em 2019 gravar um CD com minhas músicas inéditas e um CD com minha interpretação de Sambas.
AH: luizdre@hotmail.com | (21) 98856 – 2454 | 99153 – 9271
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