More Airô Barros »"/>More Airô Barros »" /> Airô Barros - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Airô Barros

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A cantora, compositora, pintora e poetisa pernambucana Airô Barros. Ela canta, pinta, declama e interpreta com desenvoltura.

Aos oito anos de idade, já tinha a responsabilidade de aprender canções e ensinar para os outros alunos do Colégio Nossa Senhora de Lourdes em Palmares – PE, onde foi interna durante oito anos. Antes mesmo de completar 15 anos, já cantava em casamentos e festas comemorativas, além de recitar poemas. Gostava de presentear seus amigos com acrósticos e poemas que escrevia.

Uma amiga resolveu dar-lhe um caderno para que os ajuntasse. Participou de um concurso da Editora Nativa e teve os seus poemas escolhidos entre 400 originais. Assim surgiu o livro Frágua, que encontrasse hoje na terceira edição. É pós-graduada em Artes pela UNESP, tendo vários dos seus quadros selecionados em Salões de Arte. Tanto a capa do livro Frágua, quanto à capa do CD – Terra em Transe são de sua autoria.

Ela se apresentou em vários Festivais de Música. Participação especial em show com o guitarrista canadense Gaye DelormeVancouver – Canadá. Participação com a Família Kerr no “Café, Canções e Música Brasileira” – Vancouver – Canadá. Solista no musical “Nem Tudo é Relativo” – Projeto Raízes – São Paulo – SP. Participação Especial em Show do Dominguinhos – SESC ItaqueraSão Paulo – SP.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Airô Barros para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistada por Antonio Carlos da Fonseca Barbos  em 16 de outubro de 2014:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Airô Barros: Nasci no dia 28.04.1962 – Capoeiras – PE.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Airô Barros: Eu fui interna por oito anos no colégio de freiras Nossa Senhora de Lourdes em Palmares – PE. Dos meus sete anos aos 15 anos de idade. A madre superior – Madre Espírito Santo, percebendo minha afinação e o gosto pela música – pois andava pelos corredores daquele enorme colégio sempre cantando. Resolveu que eu deveria aprender todas as canções das missas, seja da campanha da fraternidade, missas comemorativas ou até mesmo canções de casamentos. Naquelas canções que todos os alunos do colégio precisam aprender. E ela me fazia sair de sala em sala e ficava na frente da turma – como uma professora (risos). Isso com uns 10 anos de idade. E ensinava as canções para os outros alunos em todas as salas de aula do colégio, do primário, ginásio, colegial e magistério. Eu me sentia muito importante (risos). Naquela época minha memória era muito boa e cantava tudo de cor. Assim foi o meu primeiro contato com a música.

03) RM: Qual a sua formação musical e acadêmica fora música?

Airô Barros: Fiz um tempo de Conservatório de Música de Pernambuco, fiz também um pouco de Violão, além de teoria musical na Ordem dos Músicos do Brasil. Infelizmente não cheguei a concluir nenhum desses cursos e poderia dizer que como violonista sou uma boa cantora (risos). Fui aluna de canto de Sônia Campos, Cecília Valentin, Maria Alvin e Paulo Menegon. Participei dos corais da PUC – Cuca e do Coral da FESP. Sou pós-graduada em Artes pela UNESP – Instituto das Artes – SP.

04) RM: Quais suas influências musicais no passado e no presente? Quais deixaram de ter importância?

Airô Barros: Cantoras: Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Elizete Cardoso, Cida Moreira, Rosa Passos, Nana Caymmi, Maria Gadú, Laila Garin, Ella Fitzgerald, Barbra Streisand.

Cantores: Paulinho da Viola, Lupicínio Rodrigues, Dorival Caymmi, Dori Caymmi, Ivan Lins, Emílio Santiago, Jessé, Chico César, Gilberto Gil, Filó Machado, Vander Lee, Caetano Veloso, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, João do Vale, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Roberto Diamanso, Jorge Camargo, Gladir Cabral, Clauber Ramos, Paulo Nazareth, Tiago Vianna, Stênio Március, Silvestre Kuhlmann, Marcelo Jeneci

Compositores: Chico Buarque, Edu Lobo, Tom Jobim, Vinícius de Morais, Caetano Veloso, João do Vale, Gladir Cabral, Dominguinhos, Jorge Camargo, Tiago Vianna, Silvestre Kuhlmann, Ary Barroso, Chico César, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, João Alexandre, Paulo Nazareth, Zé Miguel Wisnik, Marcelo Jeneci

05) RM: Quando, como e onde  você começou a sua carreira musical?

Airô Barros: Em Pernambuco – PE, em 1985, em um Show na Casa da Cultura de Recife. Depois disso comecei a cantar na noite. Cantei por um bom tempo no Excalibur Bar, depois comecei a participar do MPBUnicap em 1986 e em 1987 dos Festivais de Música. No primeiro, promovido pelo Grêmio Recreativo da Tecanor – ganhei 2º. e 3º. lugar. Depois, no mesmo ano houve o Festival do Industriário de Pernambuco, promovido pelo SESI. Ganhei 1º. lugar e melhor intérprete. Os 1º. e 2º. lugar desse festival, concorreriam ao Festival do Industriário do Nordeste – também promovido pelo SESI. O festival aconteceu em Natal – RN. Novamente ganhei 1º. lugar. Tinha muita chance de ganhar também o prêmio de melhor intérprete. Nessa época eu fumava e quando na sexta fomos classificados para a final. Quis comemorar, bebi e fumei muito, inexperiência, infelizmente fiquei rouca. E ficamos apenas com o prêmio da música “Desabafo” de João Ciço e “Cheiro da Caatinga” de Gustavo Tiné.

06) RM: Quantos CDs lançados (quais os músicos que participaram nas gravações)? Qual o perfil musical de cada CD? E quais as músicas que se destacaram em cada CD?

Airô Barros: Apenas um CD – “Terra em Transe”. Ficou exatamente como eu sonhava. Demorei 20 anos para fazê-lo. Tive que bancar sozinha. O produtor foi Silvestre Kuhlmann, fez todos os arranjos, os violões, bandolin e algumas percussões. Jica – ex Tarancón fez a maior parte da percussão. Baixo acústico e elétrico – Alexandre Viriato, Flauta transversal – Daniel Cavalcanti, Sabiá, vocais: Daiane e Toninho Neto, Triangulo, chocalho e pandeiro – Roberto Diamanso, Clarinete – Jotagê, Violino e Viola – Jessé. É um álbum de música popular brasileira e regional. As que mais chamam atenção são: “Terra em Transe” (de Gladir Cabral), que inclusive foi classificada entre as 140 do 44º Festival Nacional da Canção – com mais de 3.000 músicas inscritas – estarei em 01 de agosto (2014) deste ano participando da eliminatória em Extrema – MG; as duas canções de Jean e Paulo Garfunkel“Cruzeiro do Sul” e “Mazzaropi”; “Todas as Manhãs” de Silvestre Kuhlmann; “Desabafo” de João Ciço e “Cheiroso da Caatinga” – vencedora de dois festivais – de Gustavo Tiné; “História de Pescador”Sóstenes Lima e Tobias Júnior e “Janelas” de Gerson Borges. Essas são canções mais pedidas nos shows. E dos poemas – de minha autoria, eu citaria – Noite com o Senhor, Sertanejo – que virá no segundo CD como canção – Palha do Coqueiro – com o poema ampliado e melhorado pelo meu grande amigo, irmão e agora parceiro Gladir Cabral, como também o poema Rugas. Acho que é isso. Gostei demais do resultado do CD. Seja pela produção primorosa do Silvestre Kuhlmann, seja pelos queridos compositores que cederam generosamente suas canções, seja pelos músicos que participaram, seja pela capa e encarte tão bem idealizada e finalizada pelo meu querido amigo Maza Alves. Além do Stúdio Intermix do meu querido Rai Brasil.

07) RM: Como você define o seu estilo musical?

Airô Barros: Canta música brasileira e regional.

08) RM: Como você se define como cantora/interprete?

Airô Barros: Quero melhorar a cada dia. E com muito a aprender!!!

09) RM: Você estudou técnica vocal?

Airô Barros: Fui aluna de canto Sônia Campos, Cecília Valentin, Maria Alvin e Paulo Menegon. Participei dos corais da PUC – Cuca e do Coral da FESP, onde também tínhamos técnica vocal.

10) RM: Quais as cantoras que você admira?

Airô Barros: Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Elizete Cardoso, Cida Moreira, Rosa Passos, Nana Caymmi, Maria Gadú, Laila Garin, Ella Fitzgerald, Barbra Streisand.

11) RM: Você compõem? Quem são seus parceiros musicais?

Airô Barros: Acho-me medíocre para compor. Fiz umas duas ou três canções. Estou muito feliz com minha parceria com o Gladir Cabral em “Palha do Coqueiro”, que estará no segundo CD. Vai chamar-se “Pausa” – outra canção do Gladir Cabral. Outro amigo querido musicou meu poema “Doce Maestria”, gostei da música, mas estou aguardando que com arranjo fique mais “redonda” – pretendo colocá-la também no próximo CD.

12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Airô Barros: A vantagem de ter liberdade de fazer o que gostamos. Escolher o repertório que me agrada. Não ser manipulada, nem tratada como um produto. A desvantagem… a falta de dindin (dinheiro) para produzir.

13) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Airô Barros: Pensando bem rápido, só citaria dois bons nos últimos tempos: Maria Gadú e Marcelo Jeneci. E os outros, eu já respondi acima. Quanto aos que regrediram. Felizmente, entre os meus favoritos, nenhum. Não tenho o hábito de ouvir qualquer coisa que a mídia me impõe. Como disse muito bem o meu querido e agora saudoso Ariano Suassuna: “Prefiro o êxito a fama”. Esses que buscam a fama a qualquer custo. Desaparecem e nem chego a ouvi-los.

14) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Airô Barros: Chico Buarque, Edu Lobo, Dominguinhos, Tom Jobim, Vinícius de Morais, Filó Machado, Roberto Diamanso, Gladir Cabral, Daniel Amorin, Silvestre Kuhlmann, Robson Russo, Jica, Cesar do Acordeon.

15) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Airô Barros: Cantei por mais de um mês em um restaurante no bairro Jardins, em São Paulo. Sempre as sextas – feiras – Eu trabalhava nessa época, como secretária na Itautec, que ficava bem perto do Restaurante. Era um restaurante Grego – “Macedônia”. Ajudei muito na divulgação do lugar, com o maior prazer. Muitos dos meus amigos iam almoçar lá e depois também iam à noite para me prestigiar. Somente eu levava por vez mais de 30 pessoas. O grego, dono do bar, começou a me enrolar dizendo que ia me pagar por mês. Falei pra ele que nunca havia trabalhado assim como cantora, que tinha que pagar também aos músicos, que ele recebia todas as sextas o couvert e que o mesmo era nosso. Que ele não podia fazer isso. Resumo da ópera: precisei ir ao juizado de pequenas causas para poder receber desse metido a esperto. Horrível isso. Meus amigos deixaram de frequentar o restaurante e em menos de três meses ele precisou fechar a casa.

Outra vez, eu fiz apenas uma apresentação no bar Saigon – no Bixiga – São Paulo – nessa apresentação meu querido amigo Daniel Maia, que toca há muito tempo com o Tom Zé, tocava o violão. Nosso horário de apresentação deveria ser das 23:00 até a 01:00 da manhã. A casa estava lotada com amigos e fãs. Enfim, o dono do bar pediu para ficarmos mais tempo cantando. Só soube depois que ele dispensou o outro grupo que iria tocar depois de nós, porque viu que o público era todo nosso. Enfim, ele ficou nos segurando e só paramos às 4:30 da manhã. Eu estava pregada e morrendo de sono. Sabe quanto ganhamos? Apenas R$100,00 cada um. O ano era 1995. Tocamos por quase 6 horas. Saindo de lá, eu estava tão cansada. Nessa época eu morava em Itaquera. Tomei um gole de café antes de sair, mas não adiantou, há 500 metros da minha casa, dormi no volante e bati o carro. Perda total. Ainda bem que tinha o seguro, e eu estava usando o cinto de segurança. Prometi para mim que não cantaria mais na noite. Acabei não honrando minha promessa. Mas é andar para trás cantar na noite. Os donos de bar, de um modo geral, querem sempre levar vantagem em cima do grupo musical. Uma vergonha. Agora só me apresento em locais, quando fechamos um valor antes e combinamos que o receberemos no final da apresentação.

16) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Airô Barros: Feliz é o retorno das pessoas, o carinho, o reconhecimento! Triste é a dificuldade de trabalhar, a falta de incentivo dos órgãos culturais, empresas. Muitas vezes o incentivo só chega para aqueles que já não precisam mais dele. Já conquistaram seu espaço e ficam tomando o nosso. Tira de nós a oportunidade que já tiveram.

17) RM: Nos apresente a cena musical na cidade que você mora?

Airô Barros: Estou morando em Araucária – PR. No dia que cheguei aqui, fui a Secretaria de Cultura e me apresentei a eles. Comentei que ia começar a morar na cidade. Eles foram muito receptivos, mas efetivamente nada fazem pela Cultura da cidade. Há poucos dias enviei um e-mail para o diretor geral de cultura da cidade, Sr. Carlos Dalagrana Assumpção Junior, expressando minha tristeza, depois de mais de um ano morando aqui, de ver que essa administração nada faz pela cultura da cidade. Isso levando em conta que Araucária é uma das cidades que mais arrecada no Estado, haja vista termos a Petrobrás aqui instalada.  No email chamava atenção para a Virada Cultural Paraná 2014, que acontecerá em novembro. A secretaria de cultura precisava fazer a inscrição da cidade de Araucária, se quisesse receber eventos culturais nesse período. Pedi que fizessem isso por nossa cidade, que não nos deixassem de fora. Enviei o e-mail no dia 12 de julho. As inscrições iriam até o dia 17 de julho. Até agora não me deram nenhuma resposta. Já enviei novo e-mail cobrando e pretendo formar um grupo de ação – entre os artistas da cidade, para irmos a secretaria cobrar atitudes para que nos incluam e nos proporcionem uma vida cultural. Isso é um direito de todo cidadão.

18) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Airô Barros: Sim… basta ser mais insistente e persistente. No próximo dia 10/08- 10h00 e 13/08 22h00,  estarei do Sr. Brasil – Rolando Boldrin – da Tv Cultura.

19) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Airô Barro: Força, coragem, determinação, preparação e persistência.

20) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Airô Barros: Só ajuda. Se não fosse pela internet, pelo Facebook – e principalmente pelo cuidado de Deus, certamente eu já havia sido esquecida. Estou há quase 4 anos dedicada aos cuidados com minha mãe acamada. As oportunidades que surgem são realmente uma dádiva de Deus. E minha torcida é que quando as oportunidades aparecerem eu tenha sempre alguém para me substituir nos cuidados com a minha mãe. O que nem sempre ocorre. Por isso não abro agenda para shows. Quando sou abordada, primeiro busco uma cuidadora e essa parte dando certo, confirmo o compromisso, o convite.

21) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso a tecnologia  de gravação (home estúdio)?

Airô Barros: Sou muito “limitada” quando eu mesma tenho que usar essas novas tecnologias. Tenho vários queridos que aproveitam muito bem todos esses recursos. Adoraria fazê-lo, mas não tenho essa habilidade. Só vejo vantagens no uso desses recursos.

22) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente uma carreira musical. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo, mas, a concorrência se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Airô Barros: Procuro ser autêntica e fiel aos meus princípios e valores. Fujo dos modismos. Como muito bem disse Ariano Suassuna. E acredito que me repito aqui: “Prefiro o êxito à fama!

23) RM: Qual a importância do Festival de Música para revelar novos talentos?

Airô Barros: Muito importante. A pena é que a produção dos Festivais deixa a cargo dos compositores e intérpretes quase toda despesa de locomoção, contratação de músicos para apresentação, hospedagem, transportes, alimentação, etc. Creio que o ideal seria que a produção se responsabilizasse por tudo isso. Que arrebanhasse bons patrocinadores, apoios, etc. Assim, como é feito hoje, desestimula os novos talentos, que nem sempre tem recursos próprios para participar dos festivais.

24) RM: Qual a importância do Festival de Música para manter financeiramente uma carreira musical?

Airô Barros: Quando se conquista bons prêmios financeiros, é sempre de grande ajuda. Mas, levando em conta o que disse acima e  as despesas que gera para que se possa participar, sobra pouco. Algumas vezes o valor financeiro líquido é quase nenhum.

25) RM: O formato de realização do Festival de Música mudou. Quais os prós e contras dessa mudança?

Airô Barros: Só tem contras. As produções dos festivais não querem ter muito trabalho buscando apoio e patrocínios e por isso, fazem festivais que oferecem quase ou nenhum suporte financeiro aos seus participantes.

26) RM: O Festival de Música deveria ser só para quem não for conhecido no mercado musical?

Airô Barros: Depende. Se vocês estiverem se referindo a compositores que já conquistaram o grande público, COM CERTEZA!!! Agora… há vários outros… que começam a aparecer, mas ainda não alcançaram o grande público. E o festival pode ajudá-los a alcançar mais visibilidade. É uma questão de bom senso!!!

27) RM: O que você acha do Festival de Música que os organizadores fazem com quer os candidatos fiquem buscando votos populares pela internet?

Airô Barros: Não gosto! Deixa muitas brechas para a fraude, a manipulação de resultados.

28) RM: Quais os seus projetos futuros?

Airô Barros: Gravar o segundo CD e viajar pelo Brasil apresentando-o.

29) RM: Airô Barros, Quais os seus contatos para show?

Airô Barros –  (11) 9 9500 – 0318 |(41) 8441 – 9971 | (41) 3048 – 4495 | [email protected]  | www.facebook.com/airo.barros


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.