More Eletroacordes Banda »"/>More Eletroacordes Banda »" /> Eletroacordes Banda - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Eletroacordes Banda

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Eletroacordes Banda em potência máxima 220 volts. Liga na tomada! Aumente o som e redobre a atenção.

A Eletroacordes Banda quer provocar seus ouvidos com o mais autêntico rock! Deixe-se envolver pelas canções do power trio, sitiado em Porto Alegre (RS), e que atua há mais de 10 anos nos pagos gaúchos. A banda transcende pela música eclética – sem rótulos, receitas prontas ou jargões pré-fabricados – plugada nas origens do blues, jazz, pop rock psicodélico e anos 70. Respire Fundo e enjoy!

Em 2011, foi gravado o primeiro EP – “Respire Fundo”, com cinco canções. Em 2016, novo EP foi lançado, intitulado “Insanos”, produzido de forma independente. Participou ainda de cinco coletâneas, entre as principais a Rock Soldiers e Graviola (RJ). Atualmente com mais de 135 shows, cinco clipes roteirizados, 49 registros ao vivo, entrevistas e repertório com mais de 20 canções autorais e tantos outros covers, lançou material para o terceiro EP – “Sono Tão Profundo”.

Na web, 3,3 mil visualizações do clip da Eletroacordes Banda com a música “Quem foi que disse”: https://www.youtube.com/watch?v=r97YdRzWYFU

Segue abaixo entrevista exclusiva com a Eletroacordes Banda para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistados por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 03.06.2020:

01) Ritmo Melodia: Qual data de nascimento e cidade natal dos membros da Eletroacordes Banda?

Eletroacordes Banda: A Eletroacordes completou 10 anos de estrada. Os integrantes, são todos de Porto Alegre (RS): Rodrigo Vizzotto – voz e baixo (03.06.1969), Luis Tissot – guitarra (29.04.1969) e Mateus Melo – bateria (15.04.1986).

02) RM: Fale do primeiro contato com a música dos membros da Eletroacordes Banda.

Eletroacordes Banda: Todos percorrem as vertentes do rock desde muito cedo. E nos primeiros contatos musicais, as influências são parecidas, alguns caindo mais para o lado mais progressivo (Luis Tissot), outros no pop (Rodrigo Vizzotto/Mateus Melo), mas a essência é mesmo o rock. Basicamente somos ecléticos em nossas inspirações. Em seus instrumentos, não fomos diferentes. Experiências individuais nos levaram até aqui, após passagem por outras bandas, até consolidar o gosto pela música e seguir na música como alternativa junto as nossas profissões.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical dos membros da Eletroacordes Banda?

Eletroacordes Banda: Os músicos atuam em diferentes áreas. Mesmo com algum estudo, não somos formados como profissionais em Música. O Rodrigo Vizzotto atua como jornalista, o Luis Tissot como Técnico em Informática e o Mateus atuando em Administração.

04)  RM: Quais as influências musicais no passado e no presente dos membros da Eletroacordes Banda. Quais deixaram de ter importância?

Eletroacordes Banda: As influências variam de acordo com cada cabeça. O Rodrigo, ouve muito rock, mas não abandona influências do pop, blues, jazz, instrumental. Já o Luis Tissot tem gosto parecido, mas sua experiência em morar na Alemanha nutriu algo mais de sons alternativos. Mateus Melo também é muito eclético. Mas não descartamos qualquer passado musical, uma vez que faz parte de nossa formação e já segue em nosso DNA. Talvez não ouvimos mais algumas músicas de 30 anos atrás, mas está assim mesmo presente em nós.

05)  RM: Quando, como e onde começou a Eletroacordes Banda?

Eletroacordes Banda: A Eletroacordes começou em 2009 em um estúdio no Morro Apamecor, em Porto Alegre (RS), com outros integrantes, mas desenvolvendo primeiramente versões de covers. Em um dos ensaios, após alguns meses, foi sugerido pelo Rodrigo Vizzotto tocar uma canção de sua autoria, que foi bem recebida pelos demais da banda. Daí por diante, enfileiramos sons autorais e assim prossegue até hoje, com mais de 15 canções próprias, porém com outra formação.

06)  RM: Quantos CDs lançados?

Eletroacordes Banda: A Eletroacordes possui 3 EPs lançados: “Respire Fundo” (2011), “Insanos” (2016), e “Sono Tão Profundo” (2019), todos com a média de 5 canções gravadas. Também participamos de várias coletâneas, entre as principais a da Rádio Graviola, Rock Soldiers, Voz da Cena Independente e Embaixada Collection. O próximo trabalho para 2020 será um CD, com mais canções autorais e convidados. Mas claro, dependemos de os episódios da pandemia permitir este projeto neste ano.

07)  RM: Como vocês definem o estilo da Eletroacordes Banda na cena musical do rock?

Eletroacordes Banda: Não gostamos de rotular nosso trabalho para que não venhamos a ser considerados com uma estampa em nossa sonoridade. A Eletroacordes é 220 volts. Muitas vezes nos definem como “Rock Gaúcho”. Mas o que é necessariamente este gênero? Não podemos abreviar. Mas claro que essencialmente está balizado no rock. Nosso trabalho mais atual, de dezembro de 2019, já transcorre um pouco mais pelo som psicodélico. Porém, nestes 10 anos têm uma carga de influência nas composições desde do Pop, Jazz e Blues. De qualquer modo, somos da cena underground, isso talvez é o que mais se encaixa em nossa produção musical.

08)  RM: Você estudou técnica vocal?

Eletroacordes Banda: Eu (Rodrigo Vizzotto) não estudei técnica vocal, tenho limitações, pois me considero mais instrumentista do que vocalista. Apesar de exercer nestes dois movimentos na banda, ainda careço de mais conhecimento no exercício vocal. Sei que não desafino graças à experiência como baixista -guitarrista. Ainda em mais de 135 shows, não levamos vaia. Ao assumir como vocal na Eletroacordes, caí de paraquedas nesta função, mas acredito que desempenho bem, sobretudo na dinâmica de tocar baixo e cantar. Que Sting, Paul McCartney, Esperanza Spalding e Geddy Lee, o digam!

09)  RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Eletroacordes Banda: É fundamental ter alguma técnica, até para que a impostação de voz, volume, alcance e respiração não venham a se perder em meio a execução musical coletiva. Não sou especialista nessa área, mas sei onde posso chegar e não me atrever a passar além do que posso, para evitar errar. Manter-se saudável e saber de suas limitações são etapas a serem respeitadas.

10)  RM: Quais as cantoras(es) que vocês admiram?

Eletroacordes Banda: Mesmo alguns não sendo talvez minha praia, admiro muito cantores como Ed Motta, Sting, Freddie Mercury, Ian Gillan, Elis Regina, Marisa Monte entre tantos outros.

11)  RM: Como é o processo de compor as músicas para a banda?

Eletroacordes Banda: Inicialmente, eu dividia as composições com o antigo guitarrista Fabrício Costa, onde dividíamos os vocais. Atualmente, a criação fica mais por minha conta, mas claro, já começamos a abrir este processo. Basicamente, e desde sempre, apresento uma composição com letra, em acordes simples, e ajustamos o arranjo em estúdio. Ideias surgem e definimos pelo coletivo a finalização da composição.

12)  RM: Quais são principais parceiros de composição?

Eletroacordes Banda: Afora duas canções com o antigo parceiro de banda Fabrício Costa, ao estilo Lennon & McCartney – quem dera esta comparação! – as canções são concebidas individualmente por mim. E, após.  redesenhada em estúdio por todos.

13)  RM: Apresente a cena musical do rock em Porto Alegre.

Eletroacordes Banda: Diferente da efervescência do rock de Brasília, por onde morei um tempo, Porto Alegre (RS) também não tem praia, o que propicia muita gente montar uma banda, mas a cena aqui se torna mais retraída, para não dizer também “seletiva”. Por ser no extremo sul do país, ficamos quase que isolados em nossa aldeia, o que permite certas peculiaridades e boas produções surgindo. Mas acaba também sendo uma produção introspectiva, em outra frequência. Alguma vantagem nisso? Não vejo. Nem discorro a dizer que a música independente aqui fica para trás da execução de bandas e artistas covers ou de gêneros mais populares como Sertanejo, FUNK ou Pagode.

14)  RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Eletroacordes Banda: A autenticidade de fazer um som próprio recompensa pelo fato de a criação não estar subjugada a outros fatores, o que faz a gente exteriorizar nossas características. E nem somos reféns do processo de reproduzir canções de terceiros. Não é nenhum demérito ou crítica para quem a faz, pelo contrário, toda a manifestação artística é válida. Os pontos negativos quase que sufocam o artista independente, que não tem audição, público, grande mídia ou produção que possam evidenciar seu trabalho. Mas são desafios que o músico precisa se fazer presente, quase como em uma questão de “multitarefar” seus objetivos, desde divulgação, agendamento, produção, prospecção de apoiadores, social media, entre outros. E se sobrar fôlego, aí sim você compõe, ensaia e administra a banda com os demais parceiros.

15)  RM: Quais as estratégias de planejamento da banda dentro e fora do palco?

Eletroacordes Banda: A primeira estratégia passa por você não se limitar a ser só um músico. Claro que precisa de foco e talento também para compor, criar e se apresentar, porém ninguém vai bater à porta da sua casa para oportunizar um espaço para tocar ou gravar um disco. Tem que ter iniciativa! Creio que além de um produtor que possa executar o planejamento da banda, também é importante ter um relacionamento com o mercado musical, com casa de espetáculos e sobretudo, estar conectado com o seu público e demais artistas. E as Redes Sociais estão aí para facilitar esse trabalho. Após isso, preenchendo uma agenda mínima, naturalmente as coisas acontecem dentro e fora do palco.

16) RM: Quais as ações empreendedoras que vocês praticam para desenvolver a carreira como banda?

Eletroacordes Banda: Por acaso eu (Rodrigo Vizzoto) tenho know-how na atividade jornalística e, por consequência, divulgar o trabalho da Eletroacordes, me faz protagonista em muito de nossas ações empreendedoras. Temos trânsito em nosso meio cultural, ainda que este mesmo meio segue em declínio nos tempos de hoje. Mas preservamos os espaços para tornar nossa atividade em evidência. Isso passa também, além da produção audiovisual (EPs, clipes, doc’s), por uma interlocução com agentes culturais que abrem espaço para boas ideias. É o caso de lançar a marca de cerveja Eletros Beer em nosso projeto “Rock Degustação”, de criar o Cine Rock Show, com exibição de clipes e apresentação coletiva de bandas simultaneamente, ou então de criar o programa “Acordes Elétricos”, que em breve se tornará uma webrádio. E tudo isso leva o nome da Eletroacordes.

17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Eletroacordes Banda: A internet ajuda muito no reconhecimento do trabalho, além-fronteiras. Ter uma produção constante de conteúdo acaba por disseminar a sua música para públicos variados. É uma ferramenta que se antecipa em muitos atalhos. É preciso ficar atento e não sobreviver apenas on-line, pois a vida real é lá fora e no palco, próximo de seu público. Então, não se torne escravo da internet. É preciso equilíbrio para habitar esses dois mundos.

18)  RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Eletroacordes Banda: Só vejo vantagens. Ter acesso fácil a tecnologias e prover de habilidades a seu alcance amplia o seu trabalho. Não como no passado, que determinava você entregar um carro para lançar um LP. Hoje, um home estúdio te garante qualidade suficiente para você lançar um EP ou CD. Nós já fizemos três EPs e foram bem produtivas as experiências.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Eletroacordes Banda: Primeiro é importante ter consciência que o processo do passado não se aplica mais ao novo momento. Gravadoras e mesmo o mainstream modificaram e pouco ampliaram espaços para novos artistas, afora algumas exceções. Não sou tolo em declarar que o sucesso seria uma ambição secundária, mas temos os pés no chão para saber nosso tamanho. O que fizemos aqui em 10 anos já é um lastro para ter um certo reconhecimento. É suficiente? Para nós ainda não, pois temos ambições em apresentar nosso trabalho para um público ainda maior. Não sei se a Eletroacordes se diferencia no “modus operandi” das demais bandas. Mas nossa inquietude certamente abre mais caminhos pra percorrer.

20) RM: Como você analisa o cenário do rock brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Eletroacordes Banda: Aqui no Sul, como no país, vejo muita coisa boa acontecendo. Mas ainda vivemos em uma redoma fechada da antiga velha-guarda do Rock e MPB, que tem seu legado, claro, mas retrai e encabresta o público e torna a renovação lenta. Vejo a Pitty, Cachorro Grande, Rodrigo Suricato, Emicida, Scalene, Iza, Tribalistas, todos nem tão recentes assim, contribuindo para a qualidade do som nacional. Na real, nem vejo o problema na esfera do Rock e seus subgêneros, mas na predominância de outros estilos massificados pela mídia tradicional que limitam o espaço para perpetuação de outros estilos ou do qual estamos inseridos, no caso, o Rock.

21) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que vocês têm como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Eletroacordes Banda: Há uma infinidade de músicos que transcendem em suas carreiras por conta da qualidade musical. Poderia citar muitos exemplos. Mas filtro justamente em quem segue vivo na cena até hoje, em um momento muito hostil para a cultura. O problema fica muitas vezes na outra ponta, daqueles que buscam promover eventos sem consolidar um cachê decente, ou de aproveitadores da área para produzir eventos, desrespeitando o artista sem proporcionar condições mínimas e dignas de estrutura ou financeira. Sem contar àqueles que exploram e te convidam para tocar de graça. Isso acaba desqualificando o trabalho do músico.

22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na carreira musical da banda?

Eletroacordes Banda: Não foram poucas, mas são hilárias. Certa vez, a Eletroacordes cinquentona foi se aventurar em tocar em um Festival Colegial e nós lá, em meio a garotada, se escondendo embaixo dos bonés, para não intimidar os pais e alunos. Também lembro de outra apresentação, em um Bar de samba-rock. Todos em volta desconfiados, mas por baixo das mesas, batendo o pezinho. Também percorremos mais de 100 km para tocar duas músicas por 10 minutos em uma cidade do Interior. E por aí vai…

23)  RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Eletroacordes Banda: Sem dúvida, o reconhecimento do público, que vem prestigiar nossa música. Isso realmente comove, pelo aplauso, pelo elogio, pelo simples interesse em consumir nosso trabalho. A parte triste fica por conta da falta de valorização da classe artística, de sua politização em torno dela, do nicho fechado que se perpetua sem conceder espaço às bandas novas, da exploração de algumas produtoras e casas que não remuneram o músico. Não exagerando e tampouco generalizando, mas ainda falta a profissionalização desta categoria, que se mostra justamente agora, fragilizada e enclausurada, sem condições de reagir diante da pandemia, que não tem estrutura de apoio para sobreviver.

24)  RM: Vocês acreditam que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios? 

Eletroacordes Banda: Via de regra, e ainda no obscurantismo, o jabá impera. Afora um talento musical que venha a estourar e que rompa esta estrutura, pouco provável que algo venha a mudar. Falei antes que o mercado musical se transformou, as gravadoras se readequaram, o MP3 furou em parte as mídias físicas, streaming e podcasts prevalecendo como novidades, mas como no Brasil, por séculos, a forma de fazer acontecer ainda é pelo fator da grana corromper, e também, do corrompido. Não aceitamos isso.

25)  RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Eletroacordes Banda: Pense duas vezes de como você pretende sobreviver de música. Não é um desestímulo, apenas uma reflexão. Por tudo que contei antes, e de como a selvageria do mercado da música te empareda, sinta-se na obrigação de saber duas coisas: você tem talento? Vou conseguir ganhar grana para me sustentar com a música? Se você respondeu satisfatoriamente essas questões, é só traçar um rumo e seguir em frente. Se ficou na dúvida, apenas reflita mais e busque alternativas para contornar eventuais dificuldades. Mas não se furte ao menos de tentar!

26)  RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Eletroacordes Banda: Vejo nos festivais uma oportunidade de exibir o trabalho do artista e movimentar a cena cultural. Assim aconteceu em 2019 com a Eletroacordes em um evento local, mas que proporcionou boa visibilidade. O único, porém, é que ainda faltam mais promoções neste sentido, de ter ou existir mais festivais de música.

27)  RM: Hoje os Festivais de Música revelam novos talentos?

Eletroacordes Banda: Sem dúvida, pois há público para prestigiar e apoiar o artista. Aliás, é em festivais que novas safras de talentos aparecem e quebram um pouco a hegemonia do lançamento de uma faixa musical somente pelas rádios e mídias tradicionais.

28)  RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Eletroacordes Banda: Péssima! E olha que sou jornalista. Primeiro que esta mesma grande mídia é envolvida em interesses comerciais ou movida pela injeção de grana da indústria fonográfica para que o músico venha de fato estourar. Com as dimensões continentais do Brasil, ficamos na mão de um punhado de artistas, muitos enlatados de fora, que se revezam na tela da tevê ou no rádio. Até mesmo em festivais maiores. Faça esta comparação. O que mais aparece? Artistas consagrados do exterior – ou nem tanto, já em trajetória decadente – e pouca atenção para os artistas nacionais. Este é o retrato!

29)  RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Eletroacordes Banda: Quanto mais espaços para promover a cena, melhor, Só não pode ser elitista. É preciso capilarizar e oxigenar o talento de novos artistas. Em Porto Alegre, isso acontece pelo Sesc.

30) RM: O circuito de Bar na sua cidade ainda é uma boa opção de trabalho para os músicos?

Eletroacordes Banda: Já foi, agora restringe-se a poucos locais, que para o tamanho da Capital gaúcha, está cada vez mais reduzido. Faltam espaços e também estímulo para que os proprietários de bar permaneçam de portas abertas. Muita burocracia e exigência dos Poderes públicos, com PPCI, alvará, fiscalização. Isso tudo desestimula qualquer investimento, sobretudo em tempos de estagnação econômica. E olha que nem descrevi que para bandas autorais, são raríssimos os palcos para apresentação.

31)  RM: Quais os seus projetos futuros?

Eletroacordes Banda: O mais próximo de executar, como falei antes é produzir nosso novo trabalho com o lançamento de um CD, talvez intitulado “Experience”. Também não desisto de criar a Acordes Elétricos Webrádio. E claro, seguir produzindo mais clipes, como o que estamos lançando para canção faixa-título “Sono Tão Profundo” agora em abril.

32)  RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Eletroacordes Banda: (51) 99132 – 1312 (Rodrigo Vizzotto) | [email protected]

| https://www.facebook.com/rodrigo.teichmannvizzotto

| https://www.youtube.com/channel/UC308EsLgk8wS3VQmjxpWrNg

 “Quem foi que disse”: https://www.youtube.com/watch?v=r97YdRzWYFU

 “Aquele Beijo”:  https://www.youtube.com/watch?v=VlzC2UAeOaI

 EP – Sono Tão Profundo: https://soundcloud.com/eletroacordes/sets/sono-tao-profundo


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.