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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Grupo Sociedade Paralela

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Black China (Marcelo Tadeu Ramos), Myster Paul (Paulo Salustiano de Oliveira), fundaram em 2016 o grupo Sociedade Paralela. 

Propagando o ideal que o Hip-Hop é uma ferramenta de responsabilidade social e educacional, com o poder de formar novos artistas, instruindo sobre a concepção de realidade política, através dos conteúdos líricos que relatam dentre muitos temas o cotidiano da população periférica. O Sociedade Paralela passa do Gangsta, BoomBap e Trap chegando à até misturar o RAP com Samba, a qual institui muitas de suas influências. Após uma prévia pausa dos palcos, voltou com força total em 2016, se apresentando em C.E.U (Centro Educacional Unificado), ETEC, Embaixada da Espanha, Favelas, Periferias e Ocupações Artísticas e Culturais, se apresentando também em shows que contaram com a participação de alguns nomes renomados do Hip-Hop como: Facção Central, Fernandinho Beat-Box, James Lino (Potencial 3), Gaspar e Dj Tano (Z’África Brasil), Moysés e Dj Beretta, Comando DMC, Mano Cobra (Conexão do Morro), entre outros.

O álbum “A Sociedade Cria o Monstro” (ASCOM) foi lançado em 2019 e acompanhado do lançamento de alguns curtas-metragens, como “Inferno Branco”.

Black China é filho de músicos, criado pela mãe Rosa Maria que era cantora, cresceu em constante contato com a música, aprendeu noções de canto, conheceu o Break nos anos 80, foi um fiel frequentador da Estação São Bento, ponto de encontro do Hip-Hop paulistano, onde começou a compor, formando em 1996 junto-a Myster Paul e Ol’Danny Dee o grupo “Fúria Negra”. Fundou em 2016 o grupo Sociedade Paralela desde 2016, atuando como vocalista e compositor.

Myster Paul iniciou suas atividades no Hip-Hop através do Break nos anos 80 e em 1988 fez parte da equipe Dance Machine como BreakingBoy. Em 1994 passou a tocar percussão e cantar no grupo de Samba: “Evolução”. Formou em 1996 junto ao Black China e seu irmão Ol’Danny Dee, o grupo “Fúria Negra”, em 2000 participou do programa MTV Yo! raps como integrante do grupo de RAP DVC. Atua como compositor e vocalista do grupo Sociedade Paralela no qual também é o fundador.

O grupo Sociedade Paralela faz parte do Coletivo FH2NR, conhecido pelo evento Invadindo a Capital, evento itinerário com a finalidade de arrecadar alimentos para famílias carentes. O evento é financiado pelos grupos do próprio coletivo, e já tiveram como atração: Lauren, Tribunal MC’s , Zona de Risco , Sistema Negro, entre outros. O Sociedade Paralela faz parte do Coletivo Tarja Preta, coletivo que promove eventos e gravações com intuito de auxiliar iniciantes no Hip Hop, e propagar a união como ferramenta de crescimento e educação sociopolítica.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Black China do grupo Sociedade Paralela para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 23.02.2022: 

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Grupo Sociedade Paralela: Eu nasci no dia 28 de janeiro no ano de 1972 em São Paulo – SP e registrado como Marcello Tadeu RamosMyster Paul, nasceu no dia 27/05/1975 em São Paulo – SP e registrado como Paulo Salustiano de Oliveira. 

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música. 

Grupo Sociedade Paralela: Eu sou filho da cantora Rosa Maria (Rosa Maria Luiz Moreno) que era cantora de música Boêmia. Interpretou várias músicas de compositores da sua época, eu cresci ouvindo minha mãe cantar músicas como: “Ronda” (Paulo Vanzolini), “Noite de meu Bem” (Dolores Duran), entre outras. Eu cresci vendo minha mãe com artistas como: Elis Regina, Djavan, Benito Di Paula, pianista Lúcio Mauro, Gonzaguinha, entre outros artistas dos quais não me recordo no momento. Meu pai Toninho Ramos é violonista e em 1972 seguiu para Paris – França e após realizar várias turnês por toda Europa ficou morando por lá, mas mantemos pouco contato pessoal. A minha mãe Rosa Maria seguiu por um tempo a sua carreira no Brasil. Essa foi minha infância e meu primeiro contato com a música. Eu cresci no meio musical, entre camarins e artistas sempre vendo e ouvindo minha mãe cantar com seu timbre inconfundível e sua bela voz afinadíssima. A minha mãe foi minha principal influência para eu ingressar na música e a música está no meu sangue.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical? 

Grupo Sociedade Paralela: Eu sou músico autodidata, canto e componho desde os meus 5 anos de idade.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância? 

Grupo Sociedade Paralela: Minha principal influência musical foi minha mãe Rosa Maria e James Brown, Areta Franklin, B.B King, Isac HaeysTim Maia, Cassino, Cartola, Tony Tornado, entre outros. No Hip Hop, no RAP: Public Enemy, N.W.A, Ice TThaíde, Racionais MC’s, Facção Central, entre outros e em épocas diferentes.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical? O que levou a escolher Rapper Nego China hoje Black China como nome artístico? 

Grupo Sociedade Paralela: Nos anos 80 conheci o Hip Hop na Rua São Bento, o Berço do Hip Hop em São Paulo, na Praça Roosevelt e na Galeria 24 de Maio e me identifiquei muito com o ritmo, os ideais do movimento da Cultura Hip Hop e iniciei através da dança como B. Boy (break-boys). Algum tempo depois comecei a rimar, eu já cantava e tinha minhas canções, mas vi no RAP (Ritmo & Poesia) uma forma de expressar o que eu sentia e falar da vivência das ruas e tudo mais. Foi quando conheci Myster Paul e formamos o coletivo “Fúria Negra” e após uma pausa de alguns anos voltamos em 2016 como “Sociedade Paralela”, um grupo fundado por mim (Black China) e Myster Paul e um novo integrante Old’anny Dee (irmão do Myster Paul), que hoje não faz mais parte do grupo, mas que faz parte da história do “Sociedade Paralela”.  O meu pseudônimo veio das ruas, inicialmente como “Homem de Pedra”, eu era um moleque forte e praticante de artes marciais. Depois passaram a me chamar de “Stone Man” e com o tempo devido meus olhos um pouco puxado: Preto ChinêsNego Chinês e por fim Nego China que ficou meu pseudônimo artístico até o ano de 2021. Em 2022 por questões profissionais da cena atual adotei Black China.

06) RM: Quantos CDs lançados? 

Grupo Sociedade Paralela: Não lançamos CD físico do grupo “Sociedade Paralela”, participamos em várias coletâneas no cenário RAP e temos singles no You Tube e atualmente no novo canal no You Tube “SOCIEDADE PARALELA Sociedade Paralela”.  

07) RM: Como você define seu estilo musical dentro do RAP? 

Grupo Sociedade Paralela: O RAP brasileiro tem como raiz o RAP de Protesto, RAP Consciente, RAP de mensagem em geral. Que em sua grande maioria esse é seu conteúdo no clássico eterno ritmo Boom Bap (em 1970 e início 2000) do RAP mundial. O nosso início e ainda hoje continuamos indiferentes aos subgêneros e ritmos atuais. Eu canto no ritmo Trap, Drill e no clássico Boom Bap até os dias de hoje.

08) RM: Você estudou técnica vocal? 

Grupo Sociedade Paralela: Sim, de forma autodidata, pois cresci na música. Hoje tenho aprimorado e aperfeiçoado algumas técnicas de Flows. Eu desenvolvo minha técnica e identidade própria uma espécie de assinatura no estilo de cantar para que as pessoas que escutem saibam que quem está cantando, sou eu, Black China do Sociedade Paralela.  

09) RM: Quais as cantoras (es) que você admira? 

Grupo Sociedade Paralela: Primeiramente minha eterna Musa e Rainha da música minha mãe Rosa Maria (Rosa Maria Luiz Moreno), cantora excepcional que lamentavelmente não está mais nesse plano carnal (faleceu em 2010), mas é minha grande inspiração. Eu gostaria muito que minha mãe estivesse viva para acompanhar a evolução musical que obtive com o passar do tempo. Acredito que ela iria gostar muito da minha musicalidade atual, porém as letras antigamente eram bem compostas e verdadeiras obras de arte eternas, mas as fusões musicais e mesclas de ritmos de hoje são também espetaculares.

10) RM: Como é o seu processo de compor? 

Grupo Sociedade Paralela: Eu sempre compus o que vivo e convivo. Hoje classificado como vivência e eu já compunha dessa forma mesmo antes do RAP. Eu compunha músicas românticas em homenagem aquela menina que eu gostava, cantava sobre o que vivia na minha infância, na adolescência. E quando conheci o RAP foi uma total identificação, amor à primeira vista. Eu vi no RAP um veículo musical forte em que eu poderia expressar variadas formas de sentimentos, falar da minha quebrada, falar das ruas. Cantar tudo o que vivia e convivia e assim componho até os dias de hoje. Eu canto o que eu vivo ou convivo, componho sobre mim, sobre pessoas ao meu redor, coisas que aconteceram no passado, que acontecem no presente e sobre o que almejo para o futuro.

11) RM: Quais são seus principais parceiros de composição? 

Grupo Sociedade Paralela: Myster Paul é meu eterno parceiro de composições no RAP, no Samba, etc. Eu sempre compus muito e Myster Paul sempre acompanhou meu ritmo de compor. Hoje tenho algumas composições em parceria com alguns artistas da cena. Eu componho todos os dias, seja RAP, Trap, Drill, Samba, R&B. A minha vida é compor e cantar, gosto de criar a letra compondo em cima do beat instrumenta. Quando escuto um beat instrumental que me inspira é automático já começo a compor naturalmente, é instintivo e sempre tenho algo pra canetar (escrever letras). Hoje com a modernidade, eu componho digitando no celular e tenho inúmeras composições, um grande acervo de músicas que gravei que ainda vou gravar.

12) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente? 

Grupo Sociedade Paralela: É muito relativo, alguns anos atrás era tudo mais difícil trabalhar como independente. Hoje apesar do grande fluxo de artistas acredito que exista espaço para todos mostrarem seu trabalho, seu talento, porém fazer sucesso é outra história. A estética musical mudou, antes a prioridade era ter uma boa letra com conteúdo principalmente no RAP. Em outros gêneros além de uma boa letra tinha que ter uma ótima musicalidade. Hoje no Rap, Trap, Drill, R&B e seus subgêneros é também a musicalidade, Flow, um instrumental incrível, estética visual, Life Style, etc para alcançar o sucesso e si manter, seja de forma independente ou com uma gravadora, produtora etc.

13) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco? 

Grupo Sociedade Paralela: Eu sempre tive a música como uma atividade por amor e que algumas vezes me proporcionava uma renda extra, mas como vida profissional eu tive pequenas empresas, lojas, etc. Eu sempre fui empreendedor e alguns anos trabalhei para outras pessoas. Hoje o meu foco principal é a música, trabalho também com jingles comercias, narração, locução e edição de vídeos, seja liric vídeo, web clipe, vídeo clipe, etc. Mas atualmente a música é minha prioridade profissional, meu foco total e tudo que faço envolve a música.  

14) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira? 

Grupo Sociedade Paralela: Hoje sou independente e estou em negociação com algumas produtoras que tem interesse no meu trabalho musical. Eu sou um artista independente das antigas, mas tem pessoas, público que não me conhecem ou não conheciam minha caminhada no RAP. As vezes escutam as minhas músicas e não ligam a minha imagem a minha música. Alguns acham ou imaginam que sou um jovem, eu acho legal, pois mesmo eu envelhecendo minha música está atual, é bem gratificante. E teve situações bem engraçadas, eu mantenho bastante contato com a molecada da nova cena do RAP. E muitos imaginam que sou jovem e quando sabem que tenho 50 anos de idade, sabem da minha caminhada, ficam surpresos. Eu acho engraçado, mas é gratificante ver que minha música agrada uma boa parte da nova geração do RAP e também o público mais jovem.

15) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira? 

Grupo Sociedade Paralela: A internet é bem complexa, as redes sociais ajudam a divulgar o trabalho, mas hoje o público da pouca atenção aos artistas que não são sucesso. Tem muitos talentos no anonimato e que almejam estourar através da internet. Tem que ter estratégias e é necessário algum influenciador ou celebridade ouvir sua música e divulgar, seja numa dancinha no Tik Tok, Kawai, Instagram e outras redes sociais. Existe no mercado em influenciadores com milhões de seguidores que cobram um determinado valor para divulgar um trabalho musical. A internet é um veículo midiático forte que todos tem acesso mais poucos tem estrutura financeira para promover seu trabalho musical. Mas através da internet fiz conexões com público de outros países que conhecem e curtem minha música. No meu antigo Instagram metade dos meus seguidores eram de outros países. Eu fui prejudicado quando o Instagram bloqueou meu perfil alegando que eu tinha contratado serviços de impulsionamento externo sendo que eu nunca utilizei esses recursos, mas na internet existem prós e contras.

16) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)? 

Grupo Sociedade Paralela: Eu particularmente acho incrível os artistas poderem gravar seus trabalhos musicais em Home Studio. É sensacional e da liberdade. É lógico que em um estúdio profissional conseguimos alcançar uma qualidade espetacular, mas existem Home Studios com trabalhos que alcançam uma excelência e uma qualidade profissional incrível. Eu mesmo estou batalhando para montar um Home Studio. Hoje já utilizo formas de gravação dos meus trabalhos de forma independente e acredito que em 2022 eu monto meu Home Studio com uma boa qualidade técnica.

17) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical? 

Grupo Sociedade Paralela: A internet ampliou o alcance de todos e o crescimento de artistas independentes que faz contato direto com um produtor musical do Brasil e do mundo e com beatmakers (criador de loops). Temos acesso a tutoriais de como gravar nossas músicas. A concorrência musical cresceu de forma natural e muito rápido, porém o alcance é favorável. E os que tem talento e pretensão de ser um profissional ficou mais palpável e ao alcance de todos através das redes sociais.

18) RM: Como você analisa o cenário do RAP brasileiro. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas e quais permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?  

Grupo Sociedade Paralela: No RAP Nacional tem muitos talentos desde os das antigas até os da atualidade. Eu acho que as fusões, a união na cena seria mais favorável, mas ainda existem divergências, falta de comunicação entre as gerações. Hoje tem artistas consagrados e da atualidade com carreiras exitosas e bem-sucedidas e alguns não. Eu acompanho a evolução e procuro manter a raiz. Em relação a nomes prefiro não citar, mas existem grandes nomes na cena RAP que tem feito trabalhos incríveis e tem surgido constantemente novos talentos.

19) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística? 

Grupo Sociedade Paralela: São vários dentro e fora do Brasil, mas MV Bill é bem inspirador, Racionais MC’s, Eduardo Taddeo, Kanie West, Eminem, Migos, Dj Khaled, entre outros.

20) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical? 

Grupo Sociedade Paralela: O que me deixa feliz é ver as pessoas curtirem minhas músicas, se identificam, acompanham a caminhada e reconhecem nosso talento. O que me deixa triste é ouvir pessoas que curtem minha música, acompanham minha carreira, até artistas consagrados me perguntarem por que minha música não explodiu, por que não sou sucesso e tal. Eu acredito que seja por conta da idade. Hoje a música está muito ligada a estética de visual, etc, mas acredito que em 2022 esse quadro vai mudar e minha música vai ter mais alcance e mais reconhecimento.

21) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios? 

Grupo Sociedade Paralela: Hoje o jogo mudou, existe forte investimento nas redes sociais e no aval de alguns influenciadores digitais, artistas e celebridades com milhões de seguidores é que fazem a música acontecer e o artista tendo talento pode ser bem-sucedido por essas vias de divulgação.

22) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical? 

Grupo Sociedade Paralela: Amor a música, dedicação, determinação, foco, estudar música, aperfeiçoamento constante, profissionalismo, não desistir nunca, ser realista, pé no chão, ter certeza de onde pode chegar. Ter total consciência de onde pode chegar, pois o sucesso é um caminho muito louco. E quando você alcança o sucesso, começa uma nova luta para se manter. E saiba que é uma constante e se quer isso para sua vida, seja perseverante e se dedique muito com pé no chão. Faça o que tiver ao seu alcance e procure não se frustrar e se tiver recursos priorize a qualidade da sua música.

23) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música? 

Grupo Sociedade Paralela: Nós participamos de alguns poucos Festivais de Música, mas acho que cada um tenha uma opinião, acho interessante se for abrir portas e se for um festival confiável e justo.  24) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira? 

Grupo Sociedade Paralela: A grande mídia sempre priorizou a música mais comercial e não dava muita atenção ao RAP. Mas de uns tempos para cá gradualmente foram percebendo a força do RAP quebrando tabus. Mas hoje o forte é a internet, as redes sociais e as plataformas de streaming.

25) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI, Itaú, Banco do Brasil e CAIXA Cultural para cena musical? 

Grupo Sociedade Paralela: Acho bom e quanto mais espaços e investimento em prol da cultura e principalmente na música eu apoio, porém nós ainda não desfrutamos desses benefícios.

26) RM: O circuito de Bar na sua cidade é uma boa opção de trabalho para os músicos? 

Grupo Sociedade Paralela: Bares e Casas Noturnas sempre revelaram muitos talentos e ainda revelam além de ser uma fonte de renda de muitos músicos. Hoje na minha região zona sul de São Paulo, indiferente de gênero musical o Bar ainda é um ótimo veículo de trabalho na música.

27) RM: Quais os seus projetos futuros? 

Grupo Sociedade Paralela: São muitos estou negociando com uma produtora e algumas outras propostas para trabalhar minha música. E continuo lançando muitas músicas na cena RAP, seja pelo Sociedade Paralela, quanto como carreira solo.

28) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs? 

Grupo Sociedade Paralela: (11) 99158 – 2901 (Black China) | [email protected] | (11) 99582 – 4720 (MysterPaul) | [email protected]

| [email protected] 

Facebook: https://www.facebook.com/sociedadeparalela

| https://web.facebook.com/watch/rappernegochinasociedadeparalela

| https://web.facebook.com/sociedadeparalela   

Instagram: https://www.instagram.com/blackchinasp

| https://www.instagram.com/reel/CZao5RpBwSS/?utm_medium=copy_link 

 

Twitter: : https://twitter.com/SOCIEDADEPARAL1/status/1483837934323253255?t=5qA8Upk9m6R9BvMIBExCeg&s=19 

 

Canal: https://youtube.com/c/SOCIEDADEPARALELASociedadeParalela 

“A Sociedade Cria o Monstro – A.S.C.O.M” – Sociedade Paralela: https://www.youtube.com/watch?v=2YbEIdNR-yY 

Vida que Segue & Uh Tempo não Volta (Beat Prod.By 17 Prods): https://www.youtube.com/watch?v=b8JuV2t67J4 

“Black Panthers Revolução”(Beat instrumental Prod Def Street) Sociedade Paralela: https://www.youtube.com/watch?v=t-DkVvjCsxQ 

Tic Tac! My Gang! Clack Clack! Bang Bang! (Beat instrumental Prod.Johnny Lowd) Sociedade Paralela: https://www.youtube.com/watch?v=xvC8RKU8DXU


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.