More Renato Piau »"/>More Renato Piau »" /> Renato Piau - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Renato Piau

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Renato Piau na década de 1970 acompanhou Raul Seixas, Sérgio Sampaio, Luiz Gonzaga, Fagner, Naná Vasconcelos, Chuck Berry, Sandra de Sá, Ron Carter, Tânia Maria, Zé Ramalho, entre muitos outros. Compôs com Chico Anísio, Arnaud Rodrigues várias músicas gravadas pela dupla “Baiano e Os Novos Caetanos”.

Na década de 1980 acompanhou Luiz Melodia com quem desenvolveu parceria em várias composições, entre elas, “Cara a cara”, “Morena da novela”, “Cuidando de você”, gravadas com sucesso, pelo próprio parceiro e ainda “Este filme eu já vi”, interpretada por Cássia Eller. Participou da banda Vitória-Régia, que acompanhava Tim Maia, que também gravou um de seus sucessos, “Pais e filhos”. Em 1990, pela gravadora CID, lançou o CD – “Camelo voador”, no qual interpretou de sua autoria as composições “Jane das Selvas” (com Krisnas), “Carmelita”, “Te quero já” (com James Feldem) e “O Arco da Lapa”, parceria com o poeta Sergio Natureza. Fez a trilha sonora para o disco no qual o Cardeal Dom Hélder Câmara leu textos da Bíblia.

No ano de 1995, gravou o primeiro disco individual “Guitarra brasileira”, lançado pelo selo Amazon Records, CD no qual contou com a participação especial de Luiz Melodia nas “Fadas” (Luiz Melodia) e “Me beija” (com Luiz Melodia e Tureko), regravando “Palhaço” (Nelson Cavaquinho, Oswaldo Martins, Washington Fernandes). Ainda deste trabalho outra composição viria a ressaltar na mídia, “Gato por lebre”, parceria com Sergio Natureza, que virou tema de um dos programas “Globo Ecologia”.

Nas participações especiais deste disco constaram Raul de Souza no trombone, Sebastião Tapajós no violão e Tinho Martins (João Batista Martins) no saxofone. Em 1998 participou do CD – “Balaio do Sampaio”, produzido por Sergio Natureza para a MZA e distribuído pela PolyGram, que contou com as participações de João Nogueira, Erasmo Carlos, Zizi Possi, Chico César, Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Eduardo Dusek, João Bosco, Luiz Melodia, Jards Macalé, Lenine e o próprio Renato Piau interpretando a “Que loucura”.

Neste mesmo ano, de 1998, participou com duas faixas da coletânea piauienses “Rádio Barulho Vol. II”. Em 1999, participou do disco “Acústico”, de Luiz Melodia, gravado ao vivo no Teatro Rival do Rio de Janeiro, ao lado do guitarrista Perinho Santana, figurando no CD sua parceria com Luiz MelodiaCara a cara“. Neste mesmo ano, seu disco “Guitarra brasileira” foi reprensado e ganhou a faixa-bônus “Meu pobre blues”, de Sérgio Sampaio, antigo sucesso da cantora Zizi Possi.

Em 1999, sua música “Choro alegre” gravada anteriormente no CD “Guitarra brasileira”, ganhou letra de Euclides Amaral e Rubens Cardoso, renomeada para “Choro de passarinho”, sendo gravada no CD “Do nada”, pela cantora Denise Krammer, juntamente com “O Arco da Lapa”, parceria com Sergio Natureza. Em 1999, participou da coletânea “Conexão carioca”, produzida por Euclides Amaral e Paulo Renato. Neste disco, apresentado por Ricardo Cravo Albin, participou interpretando uma nova gravação de “Gato por lebre” (com Sergio Natureza) e uma regravação de “Choro de passarinho”, desta vez interpretada pela cantora Elza Maria. Ainda neste ano Cássia Eller gravou “Esse filme eu já vi”, parceria com Luiz Melodia.

No ano 2000 Rodrigo Moreira lançou a biografia de Sérgio Sampaio “Eu Quero botar Meu Bloco na Rua”. Neste livro o escritor faz várias referências a Renato Piau, que conviveu durante muitos anos com o biografado. Neste mesmo ano participou da coletânea “Conexão carioca 2”, disco produzido por Euclides Amaral com apresentação de Ricardo Cravo Albin no qual interpretou “Cadillac do prefeito” (com Sergio Natureza).  Em 2002 produziu com Alfredo Herkenhoff o CD – “O Tom do Leblon”, lançado pelo selo Guitarra Brasileira, do qual participaram Dalmo Castelo, Elza Maria, Chico Caruso, Jards Macalé, Luiz Melodia, Dulce Quental, Alfredo Karam, Baden Powell, entre outros. Neste mesmo ano, fez a trilha sonora do disco do poeta Manoel de Barros, lançado pelo Selo Luz da Cidade em parceria com o selo Guitarra Brasileira.

Em 2003, também pelo selo Guitarra Brasileira e com distribuição nacional da gravadora CID, lançou o CD – “Blues do Piauí”, no qual foram incluídas, entre outras, “Andarandei” (com Torquato Neto), “Amareluz” (com Manoel de Barros), “Cuidando de você” (com Luiz Melodia), “Férias” (com Sergio Natureza), “Catira” (com Arnaud Rodrigues). No disco também foram incluídas “Estácio, eu e você” (Luiz Melodia), “Na palma da mão” e “Baião, um abraço ao Tio Neguinho”, ambas de sua autoria. Em 2005 relançou o disco “Blues do Piauí” com o nome de “Guitarra brasileira 2”, mantendo a mesma sequência de músicas.

Em 2005 produziu a coletânea “Balaio atemporal”, na qual participaram, entre outros Luiz Melodia, Tim Maia, Fábio Stella, Perinho Santana e Rubens Cardoso, este último interpretou uma nova gravação de “Choro de passarinho”. Neste disco também interpretou diversas composições de sua autoria, e ainda “Meu pobre blues”, de Sérgio Sampaio. Em 2006 sua composição “Choro de passarinho” foi incluída no CD – “As tribos”, de Rubens Cardoso. Neste mesmo ano cantora Claudia Amorim lançou o CD – “…para entender as estrelas”, pelo Selo Guitarra Brasileira, produzido por Di Steffano e Renato Piau, que também atuou como arranjador, na direção musical e executou os violões.

No disco a cantora incluiu de sua autoria “Maria noite e dia” (com Arnaud Rodrigues) e “Amanhã sai no jornal”, parceria com o poeta Ronaldo Santos. Em 2007 fez participações especiais no disco “Acreditar – Heloisa Helena canta Luiz Melodia”, de Heloisa Helena, nas “Cara a cara” (violão e voz); “Surra de chicote”, “Fadas”, “Magrelinha”, as três de Luiz Melodia, nas quais tocou violão. Neste mesmo ano Luiz Melodia, no disco “Estação Melodia”, gravou em dueto com Jane Reis “Choro de passarinho” (com Rubens Cardoso e Euclides Amaral) e “Nós dois”, parceria de ambos.

Em 2008, compôs a trilha sonora para o documentário “Paixão pela palavra”, com direção de Cláudio Savaget, sobre a vida e obra do poeta Manoel de Barros, levado ao ar em capítulos no Canal Futura. Em 2008 sua composição “Choro de passarinho” foi regravada, por Luiz Melodia e Jane Reis, no DVD – “Luiz Melodia MTV”.

Em 2009, Claudia Amorim lançou o clipe da “Amanhã sai no jornal”, com direção de Maurício Salles. Em 2010 fez participação especial no CD – “Alma Carioca”, de Heloísa Helena, na “Lorena”, composta com Luiz Melodia e Mahal. No disco também foram incluídas de sua autoria “Simplesmente outra vez” e “E agora vem”, parceria com Arnaud Rodrigues

Em 2012 Claudia Amorim, no CD – “Sede”, regravou “Amareluz” (com Manoel de Barros), no qual participou cantando a faixa ao lado da cantora carioca. Neste mesmo ano a cantora Juliele, no disco “Balé de luz”, gravou “Sonho real”, parceria com Luiz Melodia. Participou, ao lado de Pecê Ribeiro, Sidney Mattos, Big Otaviano, Reizilan, Carlos Dafé, Anna Pessoa, Marko Andrade, Reppolho, Victor Biglione, Cláudio Latini, do CD – “Quintal Brasil – Poemas, Letras & Convidados”, do poeta e letrista Euclides Amaral, no qual interpretou a “Lua do meu ser” (Milton Sívans e Euclides Amaral) em dueto com a cantora Helô Helena.  Neste mesmo disco a cantora Elza Maria regravou “Choro de passarinho”.

Em 2013, foi uma das principais atrações do “Festival Smile In Concert”, evento em Stuttgart (capital do estado de Baden-Württemberg, na Alemanha), no qual recebeu como participação especial as cantoras Marina Wagner e Cláudia Amorim.

Em 2013, foi a atração brasileira na “Festa de Genebra”, na Suíça, onde apresentou o show “Renato Piau e convidados: Claudia Amorim e Zeca Costa”. Em 2014, Luiz Melodia lançou em show no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro, o CD – “Zerima”, seu 14º disco solo (gravadora Som Livre), no qual interpretou de sua autoria “Cura” (com Luiz Melodia), “Cuidando de Você” (com Luiz Melodia) e a regravação de “Sonho real” (com Luiz Melodia), anteriormente gravada no CD – “Balé de Luz”, da cantora Juliele.

Em 2015 apresentou o evento “Renato Piau convida Elza Maria”, na Lona João Bosco, no bairro de Vista Alegre, Zona Norte do Rio de Janeiro, no qual a cantora e compositora lançou o CD – “Dança de ternuras”. Em 2016, acompanhando ao violão o Luiz Melodia, fez show em Belo Horizonte e turnê por várias cidades da Suíça, inclusive em Genebra, onde também se apresentou em show solo, na “2ª Festa de São Jorge”, no Espaço GGBG, dividindo o palco com o cantor e compositor Nil Lus.

Ainda em 2016 dirigiu o projeto “Renato Piau Convida”, apresentado Bar Insensato, na Lapa, no qual recebeu como convidados, em suas várias edições, Toninho Gerais, Elza Maria, Cláudio Jorge, Cláudia Amorim, com uma banda formada por Karika (percussão) e Wagner (baixo), além do próprio violonista. Neste mesmo ano Arlindo Cruz e seu filho Arlindo Neto regravaram a “Pais e filhos” (com Arnaud Rodrigues), incluída no CD – “2 Arlindos”, lançado pela gravadora Som Livre.

Em 2017 apresentou o projeto “Renato Piau Casa Com a Música”, na Casa Com A Música, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, no qual recebeu convidados da gravadora Guitarra Brasileira. Ao violão e com acompanhamento do percussionista Tony Karika, recebeu os músicos Garibaldi Ramos (escaleta) e Anderson Cobra Silva (violão), e as cantoras Elza Maria (voz e violão), Cláudia Amorim, Carolina Valverde, Maria Tereza, sendo entrevistado pelo pesquisador musical e poeta Euclides Amaral para a gravação do programa homônimo, veiculado pela web pela Casa Com A Música.

Em 2017, apresentou o espetáculo “Tributo a Luiz Melodia”, em dupla com a cantora Itamara Koorax, no Beco das Garrafas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ainda em 2017, participou do show “Estação Melodia – Uma Homenagem ao Negro Gato Luiz Melodia”, espetáculo coletivo no Circo Voador, na Lapa, no Rio de Janeiro, no qual também se apresentaram Alceu Valença, Itamara Koorax, Zezé Motta, Frejat, Elba Ramalho, Mart’nália, Getúlio Cortes, Geraldo Azevedo, Flávia Bittencourt, Charles Teony, Omar Salomão, Qinho, Elisa Lucinda, Picassos Falsos, Zé Luiz Maia, Mário Wanser, Duda Black, Jonas Sá, Marlon Sette, Zé Carlos Bigorna, Altair Martins, Carlos César, Leandro Braga, Humberto Araújo, Netinho Chapinha, Maionese, Charles Rodrigo de Jesus.

Em 2017 atuou como violonista, cantor, diretor musical e arranjador do show “Baby Te Amo – Tributo a Luiz Melodia”, na Sala Municipal Baden Powell, produzido por Mihay, com participações de João Donato, Simone Mazzer, Sílvia Machete, Duda Balck, Chico Chico, Ana Bispo, Mahal Reis, Flávia Bittencourt, Doralyce, Laura Lavieri, João Matuano, Katia Jorgensen, Itamara Koorax, Posada, Tais Feijão, Tyaro Maia, Mihay, Vandro Augusto, Raquel Coutinho, Mari Blue e Maíra Freitas, acompanhados por uma banda integrada por Mário Wanser (violão), Ferr (piano), Gabriel Barreto (percussão), Marcos Sá (DJ), Paulo Sabino (poesias).

Em 2018, como guitarrista, acompanhou a cantora Thalma de Freitas na interpretação de alguns sucessos de Luiz Melodia no show em homenagem ao cantor, em Los Angeles. Neste mesmo ano produziu e atuou como violonista, cantor e arranjador do show “Aniversário 5 anos Web Rádio Guitarra Brasileira”, ao lado Elza Maria, Claudia Amorim e Tinho Martins, no Espaço Áudio Rebel, na Zona Sul do Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 2019, ao lado de Priscila Marchon, Mahal Reis, Priscila Tossan, apresentou o espetáculo “Entre nós”, no Teatro Rival BR, no centro do Rio de Janeiro. O show foi em tributo e memória de Luiz Melodia, somente com composições do artista, falecido no ano anterior.

Em 2021, fez uma live presencial no palco da Casa Com A Música, pelo projeto “Papo de Compositor”, realizado pelo Sindicato Nacional dos Compositores Musicais, do Rio de Janeiro, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC), através da “Lei de Emergência Aldir Blanc”. Em 2021 participou do evento “Live Vila Musical – Festival Som do Rio – 30 Anos”, patrocinado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura.

Na live, da qual também participaram Mauro Senise (clarinete), Robertinho de Paula (guitarra), Tomás Improta (piano), Rodrigo Lessa (bandolim), Ramon Araújo (violão de sete cordas) e a cantora Janamô, executou as composições “Congênito” (Luiz Melodia) e “Cura” (Luiz Melodia e Renato Piau), acompanhado pela Orquestra Atlântica, integrada por  Marcelo Martins (sax tenor e flauta), Danilo Sinna (sax alto e flauta), Levi Chaves (trompete e flugelhorn), Gesiel Nascimento (trompete e flugelhorn), Marcos Nimrichter (piano), Jorge Hélder (baixo), Willians Mello (bateria) e Dadá Costa (percussão). Entre seus parceiros constam os poetas-letristas Ronaldo Santos, Lysias Ênio, Carlos Galvão, Manoel de Barros, Euclides Amaral, Salgado Maranhão, Torquato Neto, Chico Anísio, Bernardo Vilhena, Arnaud Rodrigues, Sergio Natureza.

Renato Piau tem mais de 200 músicas gravadas, por diversos artistas da MPB, participou como cantor em cerca de 17 CDs, entre discos solos e coletâneas. Seu trabalho foi citado em mais de dez livros sobre a história MPB, por autores como Ricardo Cravo Albin, Nélson Motta, André Diniz, Rodrigo Moreira, Euclides Amaral, Antônio Carlos Miguel, além das biografias de Sérgio Sampaio, Tim Maia, Zé da Velha & Silvério Pontes, Cássia Eller, Luiz Melodia, entre outras.

Em 1999 criou o site Guitarra Brasileirawww.guitarrabrasileira.com, que desenvolve um trabalho voltado para a produção musical independente de qualidade, explorando principalmente, o potencial da Internet como veiculador de cultura e produtos musicais. Faz parte da equipe o artista Victor Biglione foi finalista no Grammy de 2016 com o trabalho MERCOSUL. Renato Piau trabalha em parceria com o produtor cultural Claudio Vieira na formatação de projetos culturais e com as leis de incentivo fiscal, articulando conjuntamente com o artista a viabilização de seu projeto junto ao mercado, buscando novas possibilidades de apreciação da arte.

Eles acreditam que a Cultura é essencial para o crescimento de um país e de seu povo e diante desses objetivos desenvolvemos projetos que atendam às suas expectativas. Eles providenciam todo o suporte necessário para empresas e entidades realizarem seus eventos, através de serviço de qualidade, nas atividades de coordenação, organização e execução, a um custo acessível, visando o investimento de parte dos recursos recebidos em projetos de cunho social e cultural. Eles prestam assessoria, consultoria na área fonográfica e acompanhamento e participação na produção e gravação de CD.

Inserção de novos artistas no mercado fonográfico. Oferecem consultoria e assessoria na área de direitos artísticos e autorais, através de profissionais capacitados da área, com mais de 20 anos. E prestam serviços de assessoria fonográfica para artistas, inclusive criando e gerando os ISRCs de músicas, cuidando de toda a documentação e do envio das informações para o ECAD e para as associações de direitos autorais. Eles têm um vasto conhecimento e desenvolvemos projetos culturais, para artistas e produtores, utilizando os benefícios da Lei Rouanet.

Segue abaixo entrevista com Renato Piau para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 18.07.2021:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Renato Piau: Nascido no dia 05.11.1953, em Teresina, Piauí. Registro como Renato Costa Ferreira.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Renato Piau: Meu primeiro contato foi com a banda “Alvorada em União” e dentro de casa minha família tocava alguns instrumentos.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Renato Piau: Escola Domício Magalhães, onde a única coisa que aprendi foi: “A educação é a maior herança que os pais podem deixar aos filhos”, isso no exame de admissão, depois conclui o ensino médio no convento franciscano de São Benedito de Piauí. 

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Renato Piau: São muitos, a começar pela minha mãe: Assis Davis, Luiz Gonzaga, “Renato e seus Blue caps”, Beatles, Rolling Stones, que continuam tendo importância, juntos com Pepeu Gomes, Leni Gordi, Luiz Carlini, Hélio Delmiro, Victor Biglione, Wagner Tiso, e grandes cantores: Tim Maia, Luiz Melodia, Cássia Eller, Emílio Santiago, Baden Powell, Assis Bezerra (Piauí).

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Renato Piau: Anos 60 em Teresina – PI, tocando em Conjunto de Baile: Os Lords, The Diends, Os Metralhas, Os Brasinhas, “José e os 4 Ases”.

06) RM: Quantos CDs lançados?

Renato Piau: Dois CD solos, dois CD com os grupos: “Seda Pura” e “Camelo Voador”, várias participações em coletâneas, tanto instrumentais como cantadas.

Em 2021 “Feminino Tom, Vol. 2” (várias) pelo Selo Guitarra Brasileira. Ao lado das cantoras Elza Maria; Denise Krammer, Helô Helena; Norma Cey; Ediméia Barreto; Cristina Lourenzo e Ana Sônia Barros; além das duplas Margareth Menezes e Jair Luz, Yuanne e Carlos Dafé.  Um dueto com Claudia Amorim e Helô Helena na “Amareluz” (com Manoel de Barros) e a “Lua do meu ser” (Mílton Sívans e Euclides Amaral), com participações especiais de Victor Biglione (violão solo) e Reppolho (percussão). No trabalho também teve incluídas de minha autoria “O Arco da Lapa” (com Sergio Naturreza) e “Choro de passarinho” (com Rubens Cardoso e Euclides Amaral) interpretadas por Denise Krammer.

Em 2020, produziu o – “Feminino tom”, para pelo Selo Guitarra Brasileira, no qual foram incluídas interpretações de Ângela Rô Rô, Classe, Cristina Cascardo, Elza Maria, Flávia Bittencourt, Juliete, Norma Cecy, Núbia Dourado, Zezé Motta, Yuanne e Claudia Amorim que cantou “Maria noite e dia”, de minha autoria em parceria com Arnaud Rodrigues. Em 2020 lançou pelo Selo Guitarra Brasileira o EP – “Luiz Melodia e Renato Piau Ao Vivo”. Gravado em ocasiões de shows por diversos teatros de estados brasileiros, o disco foi integrado por sete faixas interpretadas por ambos: “Aquele abraço” (Gilberto Gil); “Amor de malandro” (Alcides Dias Lopes e Monarco); “Cara a cara” (Luiz Melodia e Renato Piau); “Congênito” (Luiz Melodia); “Choro de passarinho” (Renato Piau, Rubens Cardoso e Euclides Amaral); “Estácio, Holly Estácio” (Luiz Melodia) e “Palhaço”, de Nelson Cavaquinho, Washington Fernandes e Oswaldo Martins

Em 2020 lancei o disco digital – “Sucessos Guitarra Brasileira”, no qual interpretou diversas músicas de minha autoria e de outros compositores, além de contar com várias participações especiais: “Estações”, parceria com o poeta Euclides Amaral, com as participação especial do guitarrista Victor Biglione; “O craque” (com Zenito); “Agora sim”; “O assalto”; “Hoje é dia de São João”; “Estácio, Holly Estácio” (Luiz Melodia), gravada ao vivo com interpretação de Alcione; “Sweet Edy”, interpretada por Edy Star; “Faltando um pedaço” (Djavan), com participação do baixista Arthur Maia; “Carolina”, participação especial de Áurea Regina; “Saudade”, com participação da cantora Sônia Santos; “A rã” (João Donato e Caetano Veloso) com participação de Diogo Guanabara; “Bem entendido”, com participação do cantor Edy Star, e ainda, “Bonjour, France”, com a participação de Lúcio Trombone.

Em 2012 “Quintal Brasil – Poemas, Letras & Convidados”, participação com “Estação” (Renato Piau e Euclides Amaral) pelo Selo Ipê Mundi Records/Noruega. Em 2012 “Sede” (participação) pelo Selo Guitarra Brasileira. Em 2010 “Alma Carioca” (participação) pelo Selo Guitarra Brasileira. Em 2007 “Acreditar – Heloisa Helena canta Luiz Melodia”. Em 2005 “Guitarra brasileira 2” pelo Selo Guitarra Brasileira. Em 2005 “Balaio atemporal” pelo Selo Guitarra Brasileira.

Em 2003 “Blues do Piauí” pela CID/Guitarra Brasileira. Em 2002 “Manoel de Barros” pelo Selo Luz da Cidade/Guitarra Brasileira. Em 2002 “O tom do Leblon” pelo Selo Guitarra Brasileira. Em 2000 “Guitarra brasileira” pelo Selo Guitarra Brasileira. Em 2000 “Conexão Carioca 1” pelo Selo Guitarra Brasileira. Em 2000 “Conexão carioca 2” pelo Selo Guitarra Brasileira. Em 1999 “Conexão carioca” pelo Peixe Vivo Produções. Em 1999 “Piauienses do barulho” pela Barulho Disco. Em 1998 “Balaio do Sampaio” pela MZA/PolyGram. Em 1995 “Guitarra brasileira” pela Amazon Records. Em 1990 “Camelo voado” pela Gravadora CID.

Vídeos Clipes: “Cara a cara” com Luiz Melodia na MTV. “Baiano e os Novos Caetanos” no Fantástico (TV Globo), década de 1970. “Somos América” com Tim Maia na TV Globo – década de 1980. “Se esse amor termina” com Tim Maia na TV Globo – década de 1980. “Amanhã sai no jornal” com a cantora Claudia Amorim em 2009 – Direção de Maurício Salles. “This Round is Mine” com cantora Claudia Amorim – part. como músico em 2017 – Direção de Guilhermo Planel. Realização: Ponto de Equilíbrio Imagens.

Minhas músicas que se destacaram e que fiz sozinho: “All-cool blues”, “Alma feminina”, “Amanheceu”, “Carmelita”, “Choro alegre”, “Cometa”, “Eu te amo”, “Na palma da mão”, “Santa Cruz”, “Valsa para Stella”, “Variações Light”, “Baião, um abraço ao Tio Nequinho”, “Simplesmente outra vez”. Minhas músicas em parcerias são: “Amanhã sai no jornal” (com Ronaldo Santos), “Amareluz” (com Manoel de Barros), “Andarandei” (com Torquato Neto), “Arco da Lapa” (com Sergio Natureza), “Bem entendido” (com Sergio Natureza), “Blues do Piauí” (com Carlos Alberto Galvão), “Buchada” (com Arnaud Rodrigues), “Cadillac do prefeito” (com Sergio Natureza), “Cara a cara” (com Luiz Melodia), “Catira” (com Arnaud Rodrigues), “Chegando de mansinho” (com Milton Sívans), “Choro de passarinho” (com Rubens Cardoso e Euclides Amaral), “Cuidando de você” (com Luiz Melodia), “Cura” (com Luiz Melodia), “E agora vem” (com Arnaud Rodrigues), “Estações” (com Euclides Amaral), “Este filme eu já vi” (com Luiz Melodia), “Férias” (com Sergio Natureza), “Folia de Reis” (com Arnaud Rodrigues), “Fraqueza” (com Luiz Melodia), “Gato por lebre” (com Sergio Natureza), “Jane das Selvas” (com Krisnas), “Lorena” (com Luiz Melodia e Marral), “Maria noite e dia” (com Arnaud Rodrigues), “Me beija” (com Luiz Melodia e Tureko), “Morena da novela” (c/ Luiz Melodia), “Na boca do povo” (com Arnaud Rodrigues), “Nós dois” (com Luiz Melodia), “O craque” (com Zenito), “Painho” (com Chico Anísio e Arnaud Rodrigues), “Pindorama” (com Chico Anísio e Arnaud Rodrigues), “Sonho real” (com Luiz Melodia), “Suíte Edy” (com Sergio Natureza), “Te quero já” (com James Feldem), “Tempo de viver” (com Luiz Melodia), “Tentação” (com Ronaldo Santos), “Pais e Filhos” (com Arnaud Rodrigues), “Vou correndo te buscar” (com Arnaud Rodrigues).

07) RM: Cite os CDs que já participou tocando guitarra ou Violão?

Renato Piau: Gravei nas décadas 60, 70, 80, 90 até 2000 com vários artistas. Com a chegada do CD e muitos discos de vinil foram relançados, posso citar alguns como Luiz Gonzaga ao vivo, Sérgio Sampaio (4 discos), Os Selvagens, Leno, Odair José, Alcymar Monteiro, Tim Maia, Luiz Melodia, Zezé Motta, “Baianos e os novos Caetanos” (Chico Anísio e Arnaud Rodrigues), Fábio Stella, Hyldon, entre outros…

08) RM: Como você define o seu estilo musical?

Renato Piau: Sou Universal, Trans mundial, autêntico, refinado e diferenciado na batida, interpretação e no estilo.

09) RM: Como é o seu processo de compor?

Renato Piau: Por inspiração e/ou por transpiração: quando a música encomendada por alguma cantora, cantor, ou eu tinha que gravar um disco. Em parceria em que eu faço a melodia, namoro muito a letra, fico espiando e quando vejo televisão, leio vez por outra até vir o formato da música.

10) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Renato Piau: Luiz Melodia, Arnaud Rodrigues, Chico Anísio, Manoel de Barros, Sérgio Natureza, Tim Maia, Euclides Amaral, Rubens Cardoso (Choro de Passarinho).

11) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Renato Piau: Nem prós nem contras, tem trabalho e muito a ser feito, pois o músico se torna “um faz tudo”, desde a música até chegar ao conhecimento do ouvinte e da mídia em geral. E se o músico gostar e tem como viver, investir com tranquilidade prossiga de forma soberana e digna.

12) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Renato Piau: Na pandemia do covid-19 está tudo parado, tenho que trabalhar em home-office junto com minha equipe, colocando músicas nas plataformas digitais; as minhas e dos contratados da Guitarra Brasileira. Esperando a situação flexibilizar para voltar as apresentações presencias, tive muitos shows que foram cancelados.

13) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira musical?

Renato Piau: Faço investimento, produzo CDs, vídeo clipes, mantenho as redes sociais atualizadas. E principalmente garimpando músicas instrumentais e canções minhas e de colegas.

14) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento da sua carreira musical?

Renato Piau: A internet ajuda em colocar a nossa sua música para todos no mundo, mas já chegaram a pedir para que eu tirasse das plataformas a minha própria música interpretada pelo Tim Maia e pelo Arlindo Cruz. É causa pétrea e o direito do autor, nos canais que postam música quem recebe é o dono do canal que as vezes não bateu pestana para fazer a música.

15) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)? 

Renato Piau: Muitas vantagens o home estúdio, mas você tem que saber de tecnologia para gravar, subir as músicas para as plataformas, monetizar, etc. E se for só músico e não entender de engenharia eletrônica, aplicativos, você fica só com o home, o estúdio fica fora de casa mesmo.

16) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Renato Piau: Sempre foi complicado a divulgação de um trabalho artístico, embora tenha canções que crescem no estúdio, outras não, e umas andam sozinhas, nos levam aonde elas chegam. Tem música que são mais conhecidas do que o cantor e autor. Eu tenho mesclado músicas instrumentais e com letras cantadas e vou agradado ambos os estilos na medida do possível.

17) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Renato Piau: Apareceu um outro tipo de música onde prevalece mais o ritmo e a dança, quase não tem poesia, só letras ocasionais, muito diferente dos festivais de música dos anos 60, 70, 80. Os bons cantores e cantoras muitos já faleceram, os que estão chegando fazem um trabalho do terceiro milênio, século XXI, sejam bem-vindos. 

18) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Renato Piau: Renato e seus Blues Caps, Wagner Tiso, Victor Biglione, Milton Nascimento, Chico Buarque, Jorge Benjor, Tom Zé (por sempre estar no trem sem nunca cair do vagão), Djavan fez uma carreira boa aqui e no exterior, Yamandu Costa, Silvério Pontes, entre outros…

19) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Renato Piau: Tudo isso que você citou na pergunta já aconteceu e acontece com muitos músicos. Agora as vezes o público é que faz o show, me recordo de um show que fizemos no MASP em São Paulo as 11:00 h e foi sensacional, com um público animado. Teve uma fotógrafa que caiu na água de tão empolgada que estava com o show, isso com o Luiz Melodia e em Copenhagen na Dinamarca, fomos aplaudidos por 15 minutos. E com o Tim Maia fui para Nova Iorque e ele não foi (risos).

20) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical? 

Renato Piau: No presente fico triste com a falta de trabalho por causa da pandemia do Covid-19, mas fora isso a música só me traz alegrias. Eu digo sempre: – A música é feminina e nem um pouco feminista, e sim universal. Tive alguns perrengues no início de carreira, cheguei a incomodar alguns produtores de gravadoras. Mas tinha sempre um anjo da guarda poderoso que tomava as dores por mim, e acaba tudo em pizza. Como dizia Franciscano (Chico Anísio) música é alegria, ela vem e lá se vai a nostalgia.

21) RM: Você acredita que sem o pagamento do Jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Renato Piau: Não tocariam, a radiodifusão não permitia isso, na era digital já está tudo incluído no pacote.

22) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Renato Piau: Gostar muito de música, aí a mesma te guia, te leva pra lugares nunca dantes navegados…

23) RM: Quais os guitarristas que você admira?

Renato Piau: Pepeu Gomes, Hélio Delmiro, Lanny Gordin, Armandinho, Robertinho do Recife (fazemos aniversário no mesmo dia). E os clássicos Montgomery, Django Santana.

24) RM: Quais os violonistas você admira?

Renato Piau: Yamandu Costa, Arisma do Espírito Santo, Baden Powell, Sebastião Tapajós.

25) RM: Quais os compositores populares que você admira?

Renato Piau: Pixinguinha, Ismael Silva, Nelson cavaquinho e meus amigos Luiz Melodia Tim Maia Sérgio Sampaio, Odair José, Jardes Macalé e tantos outros que são craques…

26) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Chico Anísio?

Renato Piau: Difícil responder… quando Chico Anísio estava por aqui, fazíamos música, gravamos programa de TV.

27) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Arnaud Rodrigues?

Renato Piau: Arnaud Rodrigues, já éramos mais próximos com um convívio quase diário e fizemos mais de cem músicas.

28) RM: Qual a sua relação pessoal e profissional com Luiz Melodia?

Renato Piau: Luiz Melodia, um irmão muito querido e vivenciamos décadas só quem tem química um com o outro entende.

29) RM: Quais as principais diferenças e semelhanças de tocar Guitarra e Violão?

Renato Piau: A semelhança são as 6 cordas com a mesma afinação, mas a técnica para toca é diferente. Violão se tocar com os 4 dedos e guitarra com dois dedos, pois se usa palheta.

30) RM: Quais os outros instrumentos que toca além de Guitarra e Violão?

Renato Piau: Toco também Contrabaixo, já gravei algumas vezes, Cavaquinho também e as vezes eu penso que sou Armando Macedo e pego no Bandolim.

31) RM: Quais as principais técnicas que o aluno deve dominar para se tornar um bom Guitarrista e Violonista?

Renato Piau: A técnica e o jeito de tocar é o diferencial do instrumentista. A teoria é universal, mas só de teoria sem pôr em prática nada se concretiza.

32) RM: Quais os principais vícios e erros que devem ser evitados pelo aluno de Guitarra e Violão? 

Renato Piau: Não sei, as vezes os erros transformam-se em grandes acertos.

33) RM: Existe o Dom musical? Como você define o Dom musical? 

Renato Piau: Vem de Deus, ele tem seus eleitos e faz com que o músico toque e cante bonito.

34) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical?

Renato Piau: Depende do músico, se toca ou dubla…

35) RM: Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois? 

Renato Piau: Existe improvisação de fato. O improviso não se nasce sabendo, tudo se aprende com improviso ou não…

36) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Renato Piau: O estudo de Harmonia é um nível bem avançado no conceito teórico e quando se aplica na prática tem resultado magnífico.

37) RM: Nos apresente o projeto Guitarra Brasileira.

Renato Piau: Guitarra Brasileira é uma realização mágica, é a casa de toda música, já concorremos até um Grammy, seguimos com web rádio, entrevistas e gravando boa música pelo mundo. Agora lancei um projeto só com vozes de meninas “Feminino Tom” tem umas cantoras do Paraná que estão indo bem: Edimeia, Norma Cecy, Sônia Barros, um belo projeto PP – Piauí e Paraná.

38) RM: Fale de sua atuação como produtor musical.

Renato Piau: Gosto muito de produção tanto no estúdio como no palco, venho fazendo dessa forma desde dos LPs antológicos: “Pérola Negra” de Luiz Melodia e do LP – “Eu quero botar meu bloco na rua” de Sérgio Sampaio e muitos shows por aí muito, as vezes tocando e outras produzindo.

39) RM: Renato Piau, Quais os seus projetos futuros?

Renato Piau: Continuar tocando ao vivo quando a pandemia do Covid-19 passar e fazer apresentações pelo Brasil juntos com músicos, que assim como eu, querem muito tocar, tocar e tocar na certeza de ser um eterno aprendiz.

40) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Renato Piau: [email protected] | www.guitarrabrasileira.com

| https://web.facebook.com/renato.piauII 

| https://web.facebook.com/radioguitarrabrasileira 

| https://www.instagram.com/renatopiau 

| https://www.instagram.com/guitarra_brasileira 

Feminino Tom: https://open.spotify.com/Álbum/5HClvBBBrI1EIxQQWnAPuX 

Feminino Tom. Vol.2: https://open.spotify.com/Álbum/1DBxcgtTIjh0bdVaJjzCsp 

Canal Renato Piau: https://www.youtube.com/channel/UCCfZMRnWY7vlsaE7S2ZS0Zw

GUITARRISTA, COMPOSITOR E MULTI INSTRUMENTISTA | Renato Piau | Starling Cast #88: https://www.youtube.com/watch?v=yU0KRrqTrYc

Congênito – Renato Piau (Homenagem ao Luiz Melodia – Festival Som do Rio – 30 Anos – dia 27): https://www.youtube.com/watch?v=GJJZtoRIIHI 

Renato Piau e Luiz Melodia com Jards Macalé no palco do Circo Voador (2012): https://www.youtube.com/watch?v=P2WJREutmic 

Renato Piau e Luiz Melodia – ARQUIVOS DO CIRCO VOADOR (1991): https://www.youtube.com/watch?v=9aq8j8fORe4 

RENATO PIAU FALA SOBRE TRÊS ANOS SEM MELODIA PARA A CBN: https://www.youtube.com/watch?v=H0wTC3CrMDM 

Canal Guitarra Brasileira Oficial: https://www.youtube.com/channel/UCNfMlUvTLvFi5r032gw3piw 

Renato Piau ao vivo – O Globo – 2017: https://www.youtube.com/watch?v=qIs4d6vI0S8


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.