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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Terezinha do Acordeon

Terezinha do Acordeon
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A cantora, compositora, acordeonista pernambucana Terezinha do Acordeon começou a tocar acordeon aos 14 anos de idade, quando participou de um grupo musical formado na escola onde estudava.

Em 1970, mudou-se da cidade Salgueiro para Recife, ao casar, abandonou a carreira artística. Em 1983, retomou a carreira artística e em 1984 gravou o primeiro disco, o LP – “Terezinha do Acordeom – Alegria do sertão”. Em 1995, lançou o segundo disco, “Terezinha do Acordeom”. Em 1997, lançou o primeiro CD – “Sina de Cigarra”.

Em 2001, apresentou-se no polo do Sítio da Trindade ­ Casa Amarela, em Recife durante os festejos de São João. No ano seguinte, realizou shows juntamente com Zé Bicudo, Paulinho do Acordeom, Arlindo dos Oito Baixos, Raminho do Acordeon.

Em 2003, foi homenageada durante o 6º Encontro de sanfoneiros do Recife, evento promovido pelo poeta e compositor Xico Bezerra. No mesmo ano, promoveu, com Irah Caldeira, o “Primeiro baile de fantasia dos forrozeiros”, no Bar Azulzinho, com as participações de Mazinho de Arcoverde, Camarão, Genaro e Walquíria Mendes, Paulinho Leite, Maciel Melo, Anchieta Dalí, Chico Bala, Paulinho do Acordeon, Petrúcio Amorim, além da Banda Forrofiá. No ano seguinte, apresentou-se no Festival de Inverno de Garanhuns – PE.

Também em 2004, apresentou-se na Casa da Cultura de Recife, juntamente com Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Israel Filho e outros em um show Homenageando Luiz Gonzaga, por ocasião dos 15 anos da morte do “Rei do baião”. Nesse ano, apresentou-se na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em evento junino que reuniu os 14 principais sanfoneiros do Estado, entre os quais Silveirinha, Cicinho do Acordeom, Aécio dos Oito Baixos, Arlindo dos Oito Baixos, Camarão, que, com 50 anos de carreira, integra a banda do forrozeiro Santanna – O cantador. O encontro serviu para a gravação do CD instrumental do grupo “Sanfoneiros de Pernambuco Volume I” que incluiu sua composição “Nem oito nem oitenta”.

Em 2005, participou dos festejos juninos da cidade de Recife, ao lado de vários sanfoneiros, como Chiquinha Gonzaga, Xico Bizerra. Nesse evento, Terezinha, considerada um dos baluartes da resistência do Forró de Raiz, participou do encontro de 40 sanfoneiros tradicionais que, com seus instrumentos, arrastaram pelas ruas uma multidão que dançava euforicamente ao som do Forró Pé de Serra. Em 2006, participou da Celebração da 36ª Missa do Vaqueiro, compondo a trilha musical juntamente com o Coral Aboios de Serrita, Santanna – O Cantador, Josildo Sá, Zito Barbosa, Chico Justino e Vavá Machado.

Em 2007, o xote “Seu Aconchego”, com Júnior Vieira, foi gravado pelo Trio sabiá no CD – “Pra sacolejar” da Candeeiro Records. Em 2009, seu xote “Seu Aconchego”, com Junior Vieira, foi registrado por Elba Ramalho no CD – “Balaio de amor”, da Biscoito Fino.

Segue abaixo entrevista exclusiva com Terezinha do Acordeon para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 28.04.2021:

01) Ritmo Melodia: Qual a sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Terezinha do Acordeon: Nasci no dia 15.07.1950 em Salgueiro – PE. Registrada como Terezinha Bezerra da Silva.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Terezinha do Acordeon:  Foi com trios de Forró nas tradicionais festas do sítio do meu avô Elias Bezerra. Cresci ao som da sanfona, zabumba e do ti-lic-tic do triângulo. Impressionava-me como tanta música saia tão harmoniosamente no tocar daqueles músicos. Cresci assim, escutando e absorvendo as notas que eles despejavam tão majestosamente.

03) RM: Qual a sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Terezinha do Acordeon:  Eu me considero autodidata. Fico encantada com quem escreve partituras, mas aprendi tocar acordeon na base da percepção do ouvido. Era a música chegando e eu reproduzindo. De estudo formal, eu tenho o segundo grau completo e aí se eu não tivesse estudado ante aos olhos de papai.

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Terezinha do Acordeon: Não há como não ter a influência do rei do baião Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, dos homenzarrões do Trio Nordestino, das amigas Marinês e Anastácia. E como não falar da queridíssima Elba Ramalho. Todos são estrelas da maior importância. Nenhuma deixou de ter importância. Tudo o que eles tocaram ainda ecoa e é importante demais. Nunca gostei para desgostar de algum músico, pelo menos não até hoje.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Terezinha do Acordeon: Como se diz por aqui no Nordeste, eu era enxerida. Aos 15 anos de idade (1965), eu mulher, pequena, mas muito linda que sou, comecei a tocar profissionalmente em uma banda de Salgueiro – PE. Eu entrava tão nervosa para tocar. Sabe o que mudou? Nada! Continuo nervosa ao subir no palco até hoje. Dou o meu recado, mas por dentro tremo, viu!

06) RM: Quantos CDs lançados?

Terezinha do Acordeon: Tenho ao todo 10 CDs e 2 discos de vinil, que vou até reproduzir, pois sei que o vinil está voltando a fazer sucesso (risos). Em 2015 CD – “Terezinha do Acordeon – Um Amor Assim”. Em 2010 o CD – “Terezinha do Acordeon – 40 anos de Forró”. Em CD – “Terezinha do Acordeon – Seis ponto zero”. Em 1997 o CD – “Sina de cigarra”.  Em 1995 o LP – “Terezinha do Acordeom”. Em 1983 o LP – “Terezinha do Acordeom – Alegria do sertão”.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Terezinha do Acordeon: Música Popular Nordestina, sempre! Minha paixão!

08) RM: Você estudou técnica vocal?

Terezinha do Acordeon: Não fiz aula de canto. Aprendi cantar na peleja dos ensaios e show. E subindo no palco na cara dura.

09) RM: Qual a importância do estudo de técnica vocal e cuidado com a voz?

Terezinha do Acordeon: Estudo da técnica é sempre importante. O profissional de canto tem que estar atento ao seu principal instrumento, a Voz. O mercado traz mais chance a quem estuda e mais tempo de palco para quem cuida dela.

10) RM: Quais as cantoras (es) que você admira?

Terezinha do Acordeon: Vou pender para o lado das meninas, viu! Gosto demais de Marinês, Elba Ramalho, Anastácia. É prazeroso ouvir essas vozes, né? E o que falar de Maria Bethânia e Gal Costa. São excepcionais.

11) RM: Como é o seu processo de compor?

Terezinha do Acordeon: Confesso que não adoto processo. Eu estou assim, fazendo minhas coisas do dia a dia, de repente fico em um canto e começo a pensar em algo aí me chega um refrão de uma nova música. Repito algumas vezes e daí o resto da música vai saindo. Não há nada esquematizado antes. Como diria João Grilo “só sei que é assim”.

12) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Terezinha do Acordeon: Alguns desses mestres iluminados por Deus: Júnior Vieira, Gennaro, meu esposo Lula do Acordeon e meu filho de coração Cezzinha.

13) RM: Quem já gravou as suas músicas?

Terezinha do Acordeon: Um bocadinho, viu! Mas todos artistas do Nordeste, incluindo Elba Ramalho.

14) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Terezinha do Acordeon: O bom é que você pode gravar, cantar o que quiser com total liberdade. O que não é tão bom assim, é a dificuldade que você tem para custear a administração da carreira como gravações de músicas, divulgação em rádio, tv, jornais e redes sociais… e por aí vai.

15) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Terezinha do Acordeon: A estratégia é manter contato. O músico do Forró tradicional é quase que um Clube de ajuda mútua em que todos vão se respeitando e ajudando unas aos outros. Manter contato com esses amigos que se espalham nas rádios, clubes e palcos é essencial. Eu minha produtora (minha filha Maria Alesandra Bezerra) se encarrega da parte burocrática de contatos com as empresas, órgãos para administração dos shows e imprensa.

16) RM: Quais as ações empreendedoras que você pratica para desenvolver a sua carreira?

Terezinha do Acordeon: Ah, essa é a parte mais difícil para todo artista, né? O artista em si só quer tocar, animar, ver o povo dançar e não se preocupar como chegar lá, mas sei que é preciso. Nesse conto com meus filhos (Juliano, Maria Alesandra e Iara Maria). O meu filho mais velho (Juliano Bezerra Chaves) gerencia minhas apresentações. A minha filha mais nova (Iara Maria Bezerra Chaves) monta uma banca para venda dos meus CDs nos shows. E minha outra menina (Alesandra Bezerra Chaves) articula os meus contatos com a imprensa, contatos com as empresas, órgãos para administração dos shows. E minha fiel escudeira e produtora de palco Dilma Gomes. Eu gosto de me envolver com as diferentes gerações de forrozeiros. Quando eles estão se desenvolvendo, eu os trago para dar “uma palhinha” no meu show. Quando eles fazem sucesso, me levam para eu dar “uma palhinha” no show deles. É uma troca de experiência da forma ganha-ganha, assim posso conhecer diferentes gerações de público e elas também me conhecem.

17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Terezinha do Acordeon: Hoje a internet representa para a divulgação do artista, o que o rádio representava na divulgação das músicas nos anos 40, 50, 60, 70, 80, 90. Não é possível mais viver sem a internet. De certa forma é uma janela para a vida do músico, e é exatamente aí que está o problema. O músico, às vezes, está tão em evidência que uma atitude sua normal no dia a dia, pode ser julgada como ultrajante por um grupo A ou B. Conheço músicos que vivem nervosos com medo de fazer qualquer coisa que possa parecer politicamente incorreta e ser massacrado nas mídias e redes sociais. A internet faz muita gente perder o prazer de apenas ser artista. Difícil né?

18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Terezinha do Acordeon: Eu tenho medo. O que eu não domino, prefiro perguntar aos universitários (risos). Quem domina e tem possibilidades de ter os equipamentos e aplicativos corretos, tem maior facilidade e rapidez para alcançar ou construir seu público. O problema é você saber se realmente entende da coisa. Vai que você acha que fez tudo perfeito, mas nem de longe tem a qualidade necessária para exposição, aí você pode perder aquele momento “X”, aquele que era exatamente onde você ia abafar. Achar que tem habilidade para mexer nisso, não quer dizer que realmente você tenha.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Terezinha do Acordeon: Essa a questão mais difícil de se responder no momento. Como lidar com a concorrência e com a grande quantidade de trabalhos de artistas saindo por todos os cantos. Antigamente tinha público querendo ouvir coisas novas, mas poucos artistas tinham acesso para gravar suas músicas. Hoje há muito acesso, mas o público tem tanta coisa para ouvir que talvez nem chegue a escutar a sua música. Para quem está chegando agora o caminho talvez seja mais árduo. Eu diria que comece a fazer o que é bom para si. Cantar o que gosta, gravar algo e sair colocando na internet, procurar onde cantar com cachê mínimo para começar e aí notar se o público também gosta. Inovar não é necessariamente a questão. Tem gente que inova tanto que sai como ridículo (risos), mas persistir com o que se gosta de fazer é a chave. O caminho não é fácil, mas é totalmente possível.

Já para mim, o caminho é exatamente o oposto. O meu caminho é o tradicional. E esse tradicional é o que se diferencia no mercado, pois ele foi se sufocando com o tempo. Como restaram poucas vozes do Forró tradicional, há um público cativo e fiel esperando que entremos em palco ou que lancemos novos hits do gênero. E fico feliz que só, sempre que há essa oportunidade de troca de emoções. É lindo quando acontece!

20) RM: Como você analisa o cenário do Forró? Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Terezinha do Acordeon: Olhe, o cenário do Forró não está bem. O que a gente vê é uma mudança total de ritmo e letra. O Forró de hoje parece quase padronizado com as mesmas batidas. Do Forró tradicional existem bem poucos, mas há destaques sim, porém não a nível nacional. Um dos que tem mais alcance e poderia ter ainda mais é Dorgival Dantas. Mas há estrelas talentosíssimas que merecem mais espaço como Cezzinha e Mestrinho.

21) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Terezinha do Acordeon: Vixe Maria! Tem um bocado; o céu é grande e cabe muitas estrelas. Mas veja só o Alcymar Monteiro, a Elba Ramalho, Alceu Valença e o menino Mestrinho. Exemplos de profissionalismo.

22) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para o show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Terezinha do Acordeon: Ai meu Deus (risos) são tantas, mas tantas citadas na pergunta! Merecia uma noite numa roda de amigos pra contar algumas delas. Cantar e não receber teve de carrada.

Mas uma que jamais esquecerei foi quando a prefeitura do Recife iniciou um projeto de tocar em polos descentralizados nos bairros da cidade. Pois bem, fui contratada e alocada pra tocar no bairro de Santo Amaro, bairro popular bem prazeroso da capital. Chegando lá… cadê o palco?  Não achamos. Depois de muito procurar vimos uma pequena movimentação em torno de uma carroceria de caminhão. Daí perguntamos onde ficava o palco para a apresentação de Forró da prefeitura e alguém respondeu: – É aqui! Olhamos aquilo, olhamos um para cara do outro dentro do carro, soltamos o riso e custamos a acreditar. Era uma carroceria de caminhão, coberta por lona. Mas tudo bem… show é show, e a gente foi lá. Subimos ao palco com aquela dificuldade e sem saber se ríamos e chorávamos, mas ainda não era o pior. Lá em cima só tinha um microfone e sem pedestal. Tinha que segurar na mão.

A não ser, que eu fosse um polvo, como eu tocaria a sanfona e seguraria o microfone ao mesmo tempo? Mas aí veio a solução. Alguém da “produção” teve a genial ideia de amarrar o microfone nos paus que seguravam a lona em cima. Aí o microfone ficou de cabeça pra baixo. Só Jesus na causa! Era junho e venta que só a “mulesta” por aqui… O vento dava e lá ia o microfone pendurado pro lado e eu dando aquela corridinha de doido pra ir atrás do microfone. Quando chegava lá, o microfone voltava… A certa hora a música já estava descompassada, eu olhei pra trás, pra ver o que acontecia e era o meu zabumbeiro, o Edinho, e ele estava de costas já todo troncho de tanto rir e perdendo as forças pra bater na zabumba. Aquilo existe não, moço. Tivemos que parar pros músicos pararem de rir e alguém fazer mais amarrações naquele microfone. Mas não teve jeito, não, viu! Foi uma noite de peleja (risos).

23) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Terezinha do Acordeon: A minha felicidade está em tocar no palco. Ver o público cantando, sentir toda aquela vibração. É o que me emociona, é o que me faz feliz. Mas tem a desvalorização do Forró e dos artistas forrozeiros. Ver a tradição cultural ser jogada pro lado e não receber incentivos para que se faça um trabalho de qualidade. Falta investimentos para a manutenção desse patrimônio que é o Forró.

24) RM: Qual a sua opinião sobre o movimento do “Forró Universitário” nos anos 2000?

Terezinha do Acordeon: Foi um movimento do “Forró Universitário” totalmente válido para a propagação do ritmo. Uma tentativa válida de se alcançar a juventude. Embora fosse diferenciado do Forró original, mas totalmente válido. Eu apreciei.

25) RM: Quais os grupos de “Forró Universitário” chamaram a sua atenção?

Terezinha do Acordeon: O Falamansa tinha um jeito diferente, eu acompanhei por que trazia mais do tradicional, mas confesso que não acompanhei essa moçada do sudeste.

26) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Terezinha do Acordeon: Não sei. Pode até acontecer de tocarem as minhas músicas sem eu pagar o jabá, mas eu nem posso opinar porque nunca soube de fato.

27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Terezinha do Acordeon: Primeiro: Dedicação. E só se dedica quem gosta realmente e não é aventureiro. Segundo: Responsabilidade, porque isso traz profissionalismo e faz o músico se destacar dos demais e terceiro: Persistência. É difícil… e só alcança os persistentes.

28) RM: Quais os prós e contras do Festival de Música?

Terezinha do Acordeon: Eu nunca cheguei a participar de Festival de Música nem concurso. O bom dos festivais é despontar talentos, olha aí a menina Lucy Alves e aquelas formosuras do Trio Fulô de Mandacaru. Os programas de hoje é como eram os festivais dos anos 60,70, 80, sempre revelando preciosidades.

29) RM: Hoje os Festivais de Música revelam novos talentos?

Terezinha do Acordeon: O Festival é importante. Nem é só o cantor que é revelado, mas os ritmos e compositores também. Esse palco é essencial de todas as maneiras para quem quer uma oportunidade de mostrar seu trabalho.

30) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Terezinha do Acordeon: Sabemos que a cobertura da grande mídia funciona por região. Infelizmente a cobertura no Nordeste ainda deixa a desejar. Há esforços, mas ainda é uma gota d’água no oceano se comparados as regiões do Sul e Sudeste.

31) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Terezinha do Acordeon: Esses espaços já foram melhores. Havia até programas semanais. Mas hoje tem sido muito miúda para os ritmos regionais. Dói, mas infelizmente é o que está acontecendo.

32) RM: Qual a sua opinião sobre as bandas de Forró das antigas e as atuais do Forró Estilizado?

Terezinha do Acordeon:  Vou criar polêmica (risos). Não existe Forró das antigas nem estilizados. Forró só tem um, que é o estilo de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos de ser. Mas as bandas dos anos 90 Magníficos e Limão com Mel despontando. Depois vi Aviões do Forró e Said Rodada, mas confesso que não acompanhei essa moçada.

33) RM: Terezinha do Acordeon, Quais os seus projetos futuros?

Terezinha do Acordeon: O que eu espero mesmo, é continuar a tocar a minha sanfona (acordeon), cantar meu forrozinho, criar novas músicas, tudo isso já me basta. Amo o que eu faço. O futuro entrego a Deus e vai acontecendo.

34) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Terezinha do Acordeon: Maria Alesandra Bezerra Chaves (81) 3273 – 0001 | (81) 99199 – 7224

| [email protected]

|https://web.facebook.com/terezinha.doacordeon

|https://web.facebook.com/terezinhaacordeon

|www.instagram.com/terezinha_do_acordeon 

http://www.forroemvinil.com/tag/terezinha-do-acordeon 

Juliano Bezerra Chaves: (81) 3127 – 1468 | 98743 – 2805

| [email protected] | [email protected] 

https://www.palcomp3.com.br/terezinhadoacordeonoficial/todas_musicas.htm 

https://www.suamusica.com.br/deivinhosanfoneiro/terezinha-do-acordeon-um-amor-assim 

Canal de Terezinha do Acordeon: https://www.youtube.com/channel/UCrOZOLWoEgMShvML6rJY80Q 

Seu Aconchego (Júnior Vieira / Terezinha do Acordeon) por Elba Ramalho: https://www.youtube.com/watch?v=fE7tfImN0Ng 

Terezinha do Acordeon Lei Aldir Blanc: https://www.youtube.com/watch?v=UpdikYHnqYI 

Terezinha do Acordeon pronta para a folia: https://www.youtube.com/watch?v=hj4kSIn8ZPg 

Terezinha do Acordeon fala sobre mulheres sanfoneiras no FIG 2019 – TVPE: https://www.youtube.com/watch?v=TOArEAeovds 

Terezinha do Acordeon – Homenageada do São João 2016: https://www.youtube.com/watch?v=6KQ1ExLOV4o 

TEREZINHA DO ACORDEON – PROGRAMA ISSO VALE UM ABRAÇO – TV CLUBE – EXIBIDO EM – 26/05/19: https://www.youtube.com/watch?v=uFeqACVAWQ8 

TEREZINHA DO ACORDEON – PROGRAMA ME CONTA N°03: https://www.youtube.com/watch?v=txBMwnKkfI4


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.