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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Erasmo Dibell

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O cantor, compositor e violonista maranhense Erasmo Dibell é um dos músicos mais populares do Maranhão e um dos melhores compositores maranhenses que surgiram a partir da primeira metade dos anos 90.

Ele já teve as suas músicas gravadas por várias cantoras e cantores brasileiros: Rita Ribeiro (Filhos da Precisão); Elba Ramalho (Longe d’ocê – em parceria com Zé Américo); Alcione(Terecô – em parceria com Betto Pereira e Erivaldo Gomes); Gilberto Gil (Intriga); Zé Paulo (Beija); Maurício Mattar (Beijo na Boca – em parceria com Ronald Pinheiro); Maria Preá (Vidente); Patrícia Costa (Beijo na Boca em parceira com Ronald Pinheiro); Carlinhos Veloz (Minha Cidade, Prazer e Viagem de Novembro); Chiquinho França (Minha Cidade e Filhos da Precisão – instrumental); Betto Pereira (Terecô, Sarará, Willy); Papete (Filhos da Precisão, Primícias e Vidente).

A obra de Erasmo destaca-se por seu carisma, pelo lirismo de sua poesia e sua peculiar forma de tocar ao violão. São estes os diferenciais que o credenciam a buscar espaço e reconhecimento na multifacetada música produzida hoje no Brasil.

Seu primeiro disco solo (LP – Primícias/1993) foi produzido pelo percussionista Papete e com arranjos de PapeteMarcelo Carvalho e Erasmo.

O segundo trabalho (CD – O amor é azul/1995) teve como produtor e arranjador o maestro Zé Américo Bastos. Este disco lhe abriu portas no cenário nacional despertando o interesse de conhecidos intérpretes por suas composições.

Em seu terceiro disco (CD – Tudo de Bom/2008), Erasmo estréia como arranjador e produtor, celebrando as inéditas parcerias com Drica Melazzo e Zé Américo Bastos. O CD confirma mais uma vez a força e a qualidade lírica de suas composições.

Em 2013 prepara a coletânea SARARÁ em comemoração aos 20 anos de carreira. Neste disco com produção e arranjos de Erasmo Dibell desfrutaremos do melhor de seu repertório com músicas colhidas dos três discos lançados. E que já estão nas mentes e corações do seu público e do público que vem conquistando nos shows.

Segue abaixo a entrevista exclusiva com Erasmo Dibell para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 16 de setembro 2013:

01) RitmoMelodia: Qual sua data de nascimento e a sua cidade natal?

Erasmo Dibell: Nasci no dia 2 de setembro de 1964 em Carolina – MA.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Erasmo Dibell: Desde muito cedo convivo com a música, pois, tanto por parte de pai quanto de mãe, tive e ainda tenho parentes ligados à música. Do lado de minha mãe, minha avó tocava cavaquinho e meu avô gaita. Meu tio Antônio/Toninho toca contrabaixo, Cello e, salvo engano, tem até uma licenciatura em Música. Da parte do meu pai, meu tio Joaquim Torres, tocou sanfona desde menininho.

Minha avó Raimunda Torres contava que em uma passagem de Luiz Gonzaga pela cidade onde morava – não sei ao certo se já em Carolina – Ma ou em alguma outra cidade do estado do Piauí, de onde migraram para o maranhão – O Mestre Lua se encantou com o menino sanfoneiro e até quis levá-lo, mas o ciúme e o receio de minha avó falaram mais alto.

Meu tio Pedro Rocha, irmão de minha mãe, foi o responsável, digamos assim, pela montagem do meu primeiro repertório e eu ali debruçado, encantado com o “Quem viver chorará” de Fagner e o “Espelho cristalino” de Alceu Valença, entre outros bulachões (LPs) que me encheram os olhos de desejo, o desejo de ser artista. Lá de Imperatriz – MA, meu pai sonhando com outras possibilidades para mim e eu ali definido: É isso o que eu quero fazer! Definitivo este momento em Belo Horizonte – MG em 1980.

03) RM: Qual a sua formação musical e\ou acadêmica (Teórica)?

Erasmo Dibell: Sou autodidata e com este bom tempo no ofício, aprendi a cifra básica da nomenclatura dos acordes, nada mais, além disso!

04) RM: Quais a suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Erasmo Dibell: Meus mestres continuam os mesmos: Braguinha Barroso pela influência no modo de tocar violão, quando de uma breve temporada que passou comigo no “Sol e Lua”, casa noturna que eu tinha em Imperatriz – Ma e lá promovia shows alternativos com meus contemporâneos.

Gilberto Gil, Gonzaguinha, Beto Guedes, Chico Buarque, Luiz Gonzaga, Djavan, Caetano Veloso, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Fagner, Belchior, João do Vale, não necessariamente nesta ordem. Todos até hoje presentes e importantes em minha vida e estrada musical que sintetiza o meu constante aprendizado com estes mestres.

05) RM: Quando, como e onde você começou a sua carreira musical?

Erasmo Dibell: Comecei a compor a partir de 1983 e passei a participar de Festivais de Música já na segunda metade dos anos 80. Era grande a quantidade e qualidades destes eventos por todo o país e aconteciam também no norte e no nordeste brasileiro, em especial no Maranhão aonde residia e no Pará. Considerando a carreira profissional a partir do primeiro disco, em 2013, fez 20 anos do lançamento do meu primeiro disco solo, o LP – Sarará de 1993.

06) RM: Quantos CDs lançados, quais os anos de lançamento (quais os músicos que participaram nas gravações)? Qual o perfil musical de cada CD? E quais as músicas que entraram no gosto do seu público?

Erasmo Dibell: Lancei três discos: O LP Sarará/1993, o CD – O amor é Azul/1995 e o CD – Tudo de bom/2008. Tenho música suficiente para mais uns 20 discos, considerando-os com repertório de 12 músicas em cada. Este hiato entre o “o amor é azul e o tudo de bom” deve-se a um, ainda mal resolvido, contrato de exclusividade de compositor e intérprete com a Sony Music firmado em 1997. Cumprido em parte e de forma duvidosa, pois, pegaram as gravações que fiz para escolha de repertório e como estou eu cantando e tocando meu violãozinho: Lançaram um CD/aberração intitulado: “Raízes”, mas, este eu desconheço e não o considero como disco meu! No LP – Sarará participam: Papete – Percussão, arranjos e direção musical; Marcelo Carvalho – Teclados e arranjos; Cláudio Ribeiro – Contrabaixo; Leônidas Costa – Guitarra; PP Júnior – Programação de bateria; Erivaldo GomesSerginho Barreto e Jeckovisk – Percussão e Erasmo Dibell – Arranjos, guitarra, voz e violão. Este disco foi gravado no estúdio R&Aem São Luís – Ma em 1993. No CD – O amor é azul participam: O maestro Zé Américo Bastos – Teclados, acordeom, arranjos e direção musical; Marcelo Carvalho – Teclados; Papete, Jeckovisk e Serginho Barreto – Percussão; Eliézio – Acordeom; Claudio Ribeiro – Contrabaixo; Zeppa – Guitarra; Jair Torres – Violão solo; Leônidas Costa – Guitarra; PP Jr e Leônidas Costa – Programação de bateria e Erasmo Dibell – Voz e violão. Este disco também foi gravado no estúdio R&A de São Luís-MA em 1995. No CD – Tudo de bom participam: Carlito Jr – Teclados e arranjos; Raimundinho Pote – Acordeom; Jeferson de Souza – Teclados; Alex Rocha – Baixolão; Carlos Pial – Percussão eErasmo Dibell – Arranjos, direção musical, voz e Violão. Este disco foi gravado no ME Estúdio de Imperatriz – Ma em 2008. Os discos são integralmente autorais e refletem minhas experiências sentimentais do dia a dia e inquietações sociais. As músicas que se destacaram: VidenteFilhos da precisão, Refresco de memória, Mata a vista, Sarará, Beijo na boca, beija, Tudo de bom, Longe d’ocê e Mucama.

07) RM: Como você define seu estilo musical?

Erasmo Dibell – Creio ser MPB o que faço, contudo, não me policio nos atos de criação. Até porque em geral é tudo muito espontâneo como que se já estivesse pronto, mas desordenado, cabendo a mim tão somente ordenar dando começo, meio e fim a cada uma destas criações que já se somam para mais de três centenas. Faço e assumo tudo enquanto componho em todas as possibilidades possíveis com a música.

08) RM: Como é seu processo de compor?

Erasmo Dibell: Não tenho um modelo de como compor. Em geral as músicas me chegam e eu coloco ali algo que estou vivendo, sentindo. Com estes 20 anos de estrada, naturalmente se quiser forçar a barra: Paro e faço algo ali naquele momento, mas confesso – Todas as que tocaram e tocam mais forte nas pessoas, me chegaram de algo que não sei explicar, simplesmente prontas, bastando apenas à montagem do quebra-cabeça!

09) RM: Quais são seus principais parceiros musicais?

Erasmo Dibell: Não tenho parceiro assíduo. Geralmente componho só com meu pinho (Violão), mas também já fiz músicas com Betto Pereira, Josias Sobrinho, Ronald Pinheiro, César Nascimento, Zeppa e Maurício Mattar, dos que lembro agora!

10) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Erasmo Dibell: O bom de ser independente é que você grava o que quer; o que acredita, sem a preocupação de ter que agradar; ter que vender um milhão de cópias.

O lado complicado está na distribuição, na difusão em rádios que mesmo sendo elas concessões públicas, com raras exceções, você só toca se pagar o jabá ou se tiver sorte de ter em teu disco cantando contigo, alguém conhecido da grande mídia para abrir portas.

11) RM: Quais as estratégias de planejamento da sua carreira dentro e fora do palco?

Erasmo Dibell: Sou tão somente compositor e intérprete das minhas criações. Isso, eu faço com competência. Sou um artista que carece de produção para executar o que se planejar estrategicamente. Não cheguei ainda ao estágio dos artistas que batem o escanteio e correm pra área para fazerem o gol de bicicleta.

Talvez por isso, seja ainda pouco conhecido neste país continente. Preciso urgente de um (a) produtor (a) que acredite também em meu trabalho e tenha na bagagem esta bendita visão estratégica para dar uma sacudida nesta boa música que faço, para gente se capitalizar junto e misturado (risos).

12) RM: Quais as ações empreendedoras que você prática para desenvolver sua carreira?

Erasmo Dibell: A minha ação empreendedora; não sei definir se inconsciente ou conscientemente, é a de fazer música que não tem prazo de validade. Com isso faço o meu trabalho de registro e para a posteridade.

Acredito ser empreendedor esse gesto, como é também o gesto dos que plantam a semente daquelas árvores que precisam de muito, muito tempo pros frutos estarem maduros e o fazem sem a garantia de usufruto de fruto e sombra, e ainda assim, plantam!

13) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira?

Erasmo Dibell – Sou um mamute lidando com a tela e as teclas, mas acredito na força desta ferramenta para a qual um artista como eu precisa de alguém competente para tirar dela todo o proveito oferecido.

Parabenizo aos artistas que têm ambas as aptidões! O que vejo de prejudicial é que acabou a mágica, acabou a marginalia desse ofício de ser músico.

14) RM: Quais as vantagens e desvantagens do fácil acesso a tecnologia  de gravação (home Studio)?

Erasmo Dibell: Há não muito tempo se contava facilmente o número de estúdios de gravação, agora não é mais assim e por isso, metade do mundo hoje é de artistas, uns talentosos, outros destemidos.

Lembro-me que quando fiz esta opção meu mundinho quase veio abaixo por essa escolha espinhosa, de futuro incerto e com relação à internet tem sido recorrente essa constatação: É incrivelmente invejável o número de acessos às coisas toscas postadas na internet, confira!

Mas se isso é a globalização quem sou eu pra ficar aqui fazendo juízo de valor sobre o que quer que seja, né? Vamos que vamos em frente, que atrás vem gente com inveja da gente.

15) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Erasmo Dibell: Até que provem o contrário: A minha música é o que tenho feito. A tempestividade dela. O fato de ela ser inédita e até de eu assinar como o tal dela e, seria um grande risco se não o fosse, né? Mas também acho que tem espaço para todo segmento, uns maiores espaços, outros menores, mas tem sim espaço para tudo e todos!

16) RM: Como você analisa o cenário musical brasileiro. Em sua opinião quem foram às revelações musicais nas duas últimas décadas e quem permaneceu com obras consistentes e quem regrediu?

Erasmo Dibell: O cenário atual é amplo e irrestrito, talvez por isso, exista pouco interesse popular pelo gênero musical que produz. Gênero que teve o apogeu a partir dos anos 60 e até um pedaçinho dos anos 90.

Felicito e continuo na torcida pelos queridos Chico César, Zeca Baleiro, Lenine, Rita Ribeiro, Jorge Vercillo, Mônica Salmaso, Ceumar, Vânia Bastos, Vander Lee, Fred Martins e outros maravilhosos artistas brasileiros que estavam no lugar certo e na hora certa e que na prorrogação do segundo tempo conseguiram aparecer no cenário nacional.

Em geral quem vive de e para a música não imagino parado no tempo, até mesmo pela fruição, pela inquietação. O que penso é que a aparição regular no momento de chegada para a cena nacional e depois o sumiço natural dos programas de TV mais populares que precisam de constante carne fresca para manter-se, tem-se a impressão de que o artista estagnou, apagou, mas isso não é verdade. Está todo mundo de alguma forma na estrada e produzindo, sempre! É obvio que tem quem não precise mais provar nada, mas mesmo estes; creio estarem produzindo também e ainda.

17) RM: Quais os músicos já conhecidos do público que você tem como exemplo de profissionalismo e qualidade artística?

Erasmo Dibell: Os meus contemporâneos acima, eu admiro a todos!

18) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical?

Erasmo Dibell: Dentre os incontáveis e memoráveis acontecimentos, relato aqui este: O ano, eu não lembro ao certo se em 1988 ou 1989, mas foi quando a Xuxa desembarcou em minha cidade, Imperatriz – Ma, para um grande show no Estádio Frei Epifânio d’Abadia. E com ela Marlene Mattos, Paquitas, Paquitos e uma enorme equipe de produção. Luis Brasília (hoje no céu), meu compadre e o nosso maior articulador cultural, furou o bloqueio dos seguranças, passou uma fita K7 com músicas minhas e do Carlinhos Veloz para Xuxa e Marlene.

Não satisfeito, marcou e fez com elas uma audição que nos rendeu a promessa de aparição no programa, o que acabou se consumando. Agora o papel. Papel pra gente do Maranhão é mesmo papelão, vexame, afogo, aperto… Se não, veja: Embarcamos em um avião da Varig e – esta foi a minha primeira experiência no “Asa dura”, mas eu jamais me entregaria para estas criaturas, Carlinhos Veloz e Luis Brasília, caçoarem de mim –  neste tempo serviam mesmo refeição quentinha a bordo e com talher de metal. Fumava-se, bebia-se vinho, cerveja e uísque até encher-se a lata e, foi aí que os indivíduos acharam o caminho para me sacanear.

Perto de pousarmos para a conexão em Brasília meus parceiros sumiram com a desculpa de que iam ao toalete e logo me apareceu um comissário de bordo com um papelzinho na mão, simulando uma comanda, e me cobrando o que havíamos consumido até aquele momento. Aí eu me aperreei porque a conta já estava por baixo seis vezes maior que o valor que dispunha para toda a viagem.

Esse camarada não me dava sossego, a todo instante estava ele ali me cobrando, dizendo que eu tinha que resolver logo, pois ele tinha também que sentar-se, afivelar o cinto e os meninos não voltavam para racharmos aquela conta, enfim, apelei: Meu amigo me faça o seguinte: Dá aqui essa comanda que eu vou assiná-la e você pode apresentar lá em Imperatriz – MA ao meu amigo Licínio Cortez – representante da Varig na nossa região – que ele com certeza me achará pra resolver esta pendência, está bem? Aí os sacanas apareceram e a gozação foi geral. A gargalhada tomou conta de todo o avião.

19) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Erasmo Dibell: Feliz por ser músico, artista brasileiro, compositor. Feliz ao me ouvir no rádio; ver pessoas comungando sentimentos com músicas que fiz; o calor e a torcida das pessoas que acreditam e torcem por mim desde o começo de tudo, desde quando ainda nem era ofício. Triste jamais, se muito, ainda ansioso por achar a produção certa para cair na graça desse Brasilzão de meu Deus!

20) RM: Nos apresente a cena musical da cidade que você mora?

Erasmo Dibell – Atualmente moro em Brasília – DF e daqui espero me deslocar mais facilmente para todas as partes desse imenso Brasil levando a minha/nossa música, além é claro, de consolidar minha carreira formando público por aqui também, a exemplo, do que já conquistei e cultivo no meu estado natal que é o Maranhão.

É muito prematuro falar da cena musical de Brasília por ser recente a minha chegada por aqui. Do Maranhão, sei da efervescência, diversidade, pujança do que se cria por lá e creio que se geograficamente o Maranhão estivesse próximo do eixo Rio de Janeiro – São Paulo, muito do que se produz por lá, já estaria na cena nacional.

21) RM: Quais os músicos, bandas da cidade que você mora, que você indica como uma boa opção?

Erasmo Dibell: De Brasília: Beto Dourah, Carlos Pial, Carlinhos Piauí, Simone Guimarães, Salomão di Pádua, Nilson Lima, Diana Mota, Sandra Duailibe, Sheilami, Aloísio Brandão. Ademais sei que aqui tem uma galera que preciso ver de perto.

Do Maranhão: Betto Pereira, Carlinhos Veloz, Mano Borges, Chiquinho França, Santa Cruz, Marco Cruz, Tássia Campos, Dicy Rocha, Lena Garcia, Neném Bragança, Karleyby Allanda, Zeca Tocantins, Cláuber Martins, Chico Nô, Bruno Batista, Josias Sobrinho, Gerude, Ronald Pinheiro, Nosly, César Nascimento, Célia Leite, Ângela Gullar, Fernanda Garcia, Joãozinho Ribeiro, César Teixeira, Chico Maranhão, Sérgio Habibe, Djalma Chaves, Alberto Trabulsi, Mila Camões, Zé Lopes, Carlos Berg, Kadu Ribeiro, Tutuca e mais uma legião de gente boa e produtiva!

22) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Erasmo Dibell: Exceto nas rádios em que eu conheço um locutor com voz ativa ou mesmo um programador chegado da gente, acho muito pouco provável que isso aconteça. Cito estas duas situações porque tenho notícias de que, além do Maranhão e do Piauí, minhas músicas tocam em Salvador – BA e Recife – PE, mas por estas situações inusitadas!

23) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Erasmo Dibell: Prepare-se, prepare-se para esta grande aventura que é viver de e para a Música. Aposte no seu sonho, invista nele e viva-o intensamente.

24) RM: Quais os seus projetos futuros?

Erasmo Dibell: Em 2013, eu faço mais uma tiragem do CD – Tudo de Bom – produção independente é assim mesmo e sempre com tiragem limitada, mas é uma felicidade prensar mais duas mil cópias de um produto que circula no universo do boca a boca.

Cumpro agenda do projeto Ouro de Mina com os amigos e parceiros Papete Murilo Rego – Gosto deste projeto pelo despojo, pela ousadia da simplicidade com que nos apresentamos. Para comemorar os 20 anos de caso de amor com a Música, lanço a Coletânea Sarará com repertório colhido dos meus discos anteriores.

25) RM: Quais os seus contatos para show e para os fãs?

Erasmo Dibell: (61) 98100 – 9155 | (99) 98132-7997[email protected] | WWW.facebook.com/erasmodibell.oficial


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Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.