More Lourival Tavares »"/>More Lourival Tavares »" /> Lourival Tavares - Revista Ritmo Melodia
Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.

Lourival Tavares

Compartilhe conhecimento

O cantor e compositor maranhense Lourival Tavares foi no maranhão que começou a ouvir música. Em 1970 subiu ao palco pela primeira vez em programa de calouro, cantando uma música de Silvio Caldas, ele era de família ligada à musicalidade tradicional do Nordeste.

Em 1959, mudou-se para Santa Inês – MA, onde mais tarde, aos 16 anos de idade (1970), participou de programa de calouros tendo como âncora “Clélio Silveira Show” logo, começando a trabalhar como crooner em conjuntos de bailes da região. Começa a compor regularmente a partir dos 19 anos.

Seu trabalho é resultado de pesquisas com ritmos populares somadas às influências de artistas como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, João Bosco, João do Valle e os poetas Catulo da Paixão Cearense e Patativa do Assaré.

Em 1977 mudou-se para o Rio de Janeiro e em 1984 mudou-se para São Paulo onde passou contatar com o pop urbano e a MPB tradicional.

Canta desde os quatro anos de idade, manifesta interesse pela música, provavelmente devido à frequência com que acompanha as manifestações culturais da região, levado por familiares frequentadores de rodas de repentes e cantores que passam pelo local.

Apesar das influências do pop urbano e da MPB tradicional, desenvolveu um trabalho que sofreu muita influência dos ritmos regionais como o maracatu.

Seu primeiro álbum foi na coletânea “Na colheita dos versos”, pelo selo CPC – UMES. Participou na década de 1990 do projeto musical “UMES-Cantarena”, criado para traçar um amplo painel da música popular brasileira, com espetáculos apresentados no Teatro Denoy de Oliveira, antigo Teatro da UMES – SP.

Em 2004, lançou seu primeiro álbum solo, “No batuque do coração”, gravado em São Paulo, também pelo selo CPC-UMES, trazendo suas composições “Enluarado”; “Procissão das formigas”; “Solidão das lamparinas”; “Canto Razão e “O sabor da flor”; “Matadouro”, parceria com Celso Borges; “No batuque do coração”, com Luiz Carlos Bahia; “Velha calça de xadrez”, com Josias Sobrinho e Éden Bentes e “Pé na estrada”, com Toni Ricardo; além de “Ana e Lua”, de Beto Pereira; “Regresso”, de Hugo Leão e “Pequeno concerto que virou canção”, de Geraldo Vandré.  

O álbum contou com as participações de Ronaldo Rayol nos violões; Fábio Canella no contrabaixo; Nahame Casseb na bateria e percussão; Thomas Hohrer na rabeca e César do Acordeon.

Teve as músicas “Marakezumbe” e “O Terecô/ Beradêro”, com Josias Sobrinho e Chico César gravadas pela cantora Daniela Lassalvia.

Composições bem alinhavadas, Lourival Tavares é uma figura artística de grande destaque musical não somente no cenário nacional. Seu trabalho repercute na Europa, Estados Unidos e até no Japão.

Apresentou-se em quase todo o Brasil, especificamente em São Paulo, realizou shows nos melhores espaços além de projetos da Secretaria de Cultura do município.

Seus álbuns – de “Procissão das Formigas” à “A Nudez de um fonograma”, são referências de boa MPB, e estão quase todos fora de catálogo.

Lourival Tavares tem uma musicalidade ampla. Com uma voz singular com timbre agradável, forte e domínio vocal perfeito, que pode ser classificado como Interprete e Compositor. 

O trabalho do Lourival é a união dos sons regionais ao som urbano. As letras são poéticas com melodias simples e profundas. Passou pela escola dos Festivais de Música no Maranhão, com premiação em todos. Seus álbuns “Um Compacto simples”; “Procissão das Formigas”; “Lobo da Lua”; “Miragem”; “Colheita dos Versos” e no “Batuque do Coração”. É bem resolvido no palco e busca popularizar a sua arte.

Ele é respeitado por estrelas da MPB, que reconhecem o seu potencial. Ele se enquadra no exemplo de artista que quando conhecemos e ouvimos, fazemos uma pergunta óbvia e um tanto incomoda: “Por que um trabalho belo como esse não tem um reconhecimento nacional nem toca nas rádios?

E passa por nossa cabeça uma reprise de todas as futilidades musicais que dominam os programas de TVs dominicais e das rádios. Mas o talento e a solidez de uma proposta musical de Lourival Tavares fazem com que o reconhecimento futuro possa acontecer.

Segue abaixo uma entrevista exclusiva com Lourival Tavares para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa em 31.10.2023:

01) Ritmo Melodia: Fale da sua cidade natal e sua iniciação musical.

Lourival Tavares: Eu nasci no dia 31/10/1954 no centro dos Olegários, município de Pio XII – MA, região que nasceu João do Vale. Em 1959 fui para Santa Inês – MA, foi lá que comecei a ouvir música. Registrado como Lourival Alves Tavares.

02) RM: Fale do seu primeiro contato com a música.

Lourival Tavares: Ouvir violeiros repentistas, Luiz Gonzaga e outros do gênero.

03) RM: Qual sua formação musical e/ou acadêmica fora da área musical?

Lourival Tavares: Ouvido musical, audição, etc!

04) RM: Quais as suas influências musicais no passado e no presente. Quais deixaram de ter importância?

Lourival Tavares: Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Jovem Guarda e todo cenário da MPB, 70, 80 e 90.

Meu trabalho é um processo de aprendizado desde dos meus quatro anos de idade. Porque eu acredito que quando a gente começa a ouvir as primeiras canções como: “Triste Partida”. Meu avô tinha uma “fazendola” e todo mês ele chamava um repentista para fazer apresentação e cantoria no Alpendre da Casa em noites de Lua Cheia para os trabalhadores e familiares da nossa terrinha.

Eu sempre pedia, “Papai” (meu avô que me criou), pede para o cantador cantar a “Despedida do Ceará”, que era como eu chamava a música: “Triste Partida”. Ele me dava uma moeda e eu colocava no prato e ele cantava a música de Patativa do Assaré em parceria com Luiz Gonzaga. Quando faço alusão ao Patativa do Assaré é porque isso ficou plantado na minha cabeça. O João do Vale tem uma importância muito grande. O Luiz Gonzaga, o Jackson do Pandeiro, o Ari Lobo, também.

E em outra fase foi o pessoal da Jovem Guarda. Eu não posso esquecer isso nunca, eu cantei Jerry Adriane, Paulo Sérgio, Roberto Carlos, Ronnie Von que me aperfeiçoou como cantante. Essas foram as minhas influências.

Acredito que é sendo regional que estamos para o mundo. É cantando a sua Aldeia que você cria a própria história. Mas é legal quando você pode fazer as fusões de ritmos.

Eu sou fã do Gilberto Gil, por isso, pelas fusões de ritmos que ele faz. É passar as coisas do terreiro como o Afoxé e passar a música para o mundo, não fazer do regionalismo uma prisão. O cantador de boi, é bacana ele fazer a toada de Boi dele com toda dignidade lá. Mas eu como compositor que quero fazer música para um espaço maior e um público diversificado. Eu posso pegar uma toada de boi e transforma uma sonoridade mais moderna. O Gilberto Gil é mestre nesse aspecto de pegar a célula de um ritmo e cria em cima sem perder as origens.

05) RM: Quando, como e onde você começou sua carreira musical?

Lourival Tavares: Em 1970 subi no palco pela primeira vez em programa de calouro, cantando uma música de Silvio Caldas e conjunto de baile.

Comecei a participar de Festivais de Música e comecei a tocar Violão como autodidata e ouvindo os cantadores repentistas desde cedo, quando tinha cinco anos, ouvia Ari Lobo, Waldick Soriano, Jovem Guarda, o pessoal da Tropicália e do Ceará. Eu ouvia tudo.

E musiquei uma peça teatro: “Um Grito à Consciência”. Vim para São Luís e conquistei o respeito dos artistas de São Luís. Fiquei amigo de muitos compositores como: Josias Sobrinho, Chiquinho França, Chico Maranhão e outros.

06) RM: Fale do seu primeiro Festival de Música.

Lourival Tavares: Meu primeiro Festival foi em 1977 em Imperatriz – MA, eu cantei uma música chamada: “Glória a Deus no Céu” e “Chuva na Terra”, que ficou em primeiro lugar e fiquei em segundo e terceiro lugar nesse Festival. Em 1978 cantei a música: “Canto Razão”, que ficou em segundo lugar.

Antes disso eu vim tentar música no Rio de Janeiro em 1977 e terminei não conseguindo mostrar um trabalho, por uma questão de inexperiência, não era um profissional ainda. E fui trabalhar na construção do Aeroporto Galeão e voltei para o Maranhão. Venci em Santa Inês nesses dois Festivais citados.

07) RM: Fale do seu início de carreira musical em São Paulo.

Lourival Tavares: Em 1984 vim para São Paulo com a família. De uma certa forma eu levei sorte com sete meses em São Paulo, eu gravei meu primeiro disco, que foi um compacto simples na gravadora Líder. E fiz alguns programas de Televisão de nível nacional, mas por ser uma gravadora pequena não houve uma continuação.

08) RM: Quantos CDs lançados?

Lourival Tavares: São onze álbuns lançados. Em maio de 2004 lancei o álbum “No Batuque do Coração” pela gravadora CPC – UMES, com distribuição nacional. Um trabalho bonito pela sonoridade.  A música “Matadouro” em parceria com o poeta e Jornalista maranhense Celso Borges. Ele me mostrou o poema, eu achei bacana e musiquei. Tocou nas rádios a música: “Velha Calça de Xadrez” .

Lancei os álbuns independentes: “Procissão das Formigas”; “Lobo da Lua”; “Miragem”.

Lancei o álbum – Ao Vivo: “Na Colheita dos Versos”, que foi no Projeto Cantarena do CPC (Centro Popular de Cultura) da UMES (União Municipal dos Secundarista – SP), que é um álbum que tenho mais carinho. Nele eu faço homenagem a várias personalidades da Cultura Popular e da MPB como: Patativa do Assaré, Gonzaguinha, Luiz Gonzaga, João do Vale, Venâncio Corumba, Luiz Vieira, Torquato Neto, Teixeirinha09)RM: Você chegou a tocar nos “Bares da Vida”?

Lourival Tavares: Não toquei nunca em Barzinho. Eu comecei nos anos 70 cantando em um Conjunto de Baile no Maranhão como vocalista. E foi essa experiência dos Bailes que me deu condições de vocalizar em todos os meus álbuns: faço aberturas de vozes em Terças, Quintas, Contracanto, Falsete. Essa habilidade vem da época do Conjunto de Baile que eu cantava músicas de The Fervers e outras Bandas da Jovem Guarda que davam uma noção musical boa para a gente na época.

10)RM: Fale sobre os músicos nordestinos que chegaram em São Paulo na mesma época que você e que você conheceu pessoalmente.

Lourival Tavares: Em 1984 eu cheguei em São Paulo, o Chico César, (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/chico-cesar) chegou em 1985. Fizemos um Projeto no Masp chamado “Lá Vêm A Barca”, que é título de uma música do cantor e compositor paraibano Pedro Osmar (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/pedro-osmar). No projeto era eu, o Chico César, Jarbas Mariz (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/jarbas-mariz/), Lula Côrtes.

Eu estava divulgando meu disco “Procissão das Formigas” e tinha que está em contato mais direto e rápido com meu empresário. Eu pedi licença ao pessoal e sai do Projeto e entrou no meu lugar o Chico de Abreu (https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/chico-de-abreu). A amizade com esses músicos é de muitos anos e já fizemos vários projetos juntos na área musical.

11) RM: Como você analisa o fato de todos (Chico César, Zeca Baleiro, Chico de Abreu, Jarbas Mariz) começarem atuarem na cena musical paulistana na mesma época e terem um trabalho do mesmo nível, uns conseguiram destaque nacionalmente e outros não?

Lourival Tavares: Cada um tem uma formação de vida e musical pessoal. E não se separa muito essa formação pessoal e musical, mas tem que ser equilibrada e tem que ser trabalhada. Algumas pessoas têm dificuldades de chegarem no êxito por não encontrarem as pessoas certas para agenciar.

Primeiro o artista tem um processo de batalha própria sendo seu próprio marqueteiro, fazendo seu lobby e tudo por si. Mas chega uma hora que às vezes as exigências são maiores e precisa de alguém para lhe representar.

E quando não encontra as pessoas certas, o músico terá dificuldade de chegar em algum lugar. Alguns colegas tiveram sorte como: Chico César que conseguiu pessoas que o conduziu por caminhos bons e bacanas. Teve a sorte de alguém agenciá-lo bem. Ele hoje é respeitado e tem um bom trabalho.

Mas é luta, eu vi batalhas do Chico César na Guerra. O próprio Zeca Baleiro que chegou depois de mim. Quando eu estava no Maranhão, o Zeca Baleiro estava no começou da batalha, fazendo barzinho e depois veio no final dos anos 80 para São Paulo cantar em Barzinho e teve uma luta. Uma grande amiga minha a Rita Ribeiro (Benneditto) também enfrentou dificuldades.

E hoje eu e eles, estamos um pouco mais distantes pelo fato das atribuições da carreira deles. Mas quando nos encontramos são muitos abraços.

08) RM:  São Paulo é o ponto inicial para o sucesso musical de qualquer artista?

Lourival Tavares: São Paulo, eu considero como a oficina da arte brasileira. Mas isso tem que ter cuidado, porque se o artista pensar que São Paulo faz o artista é um engano.

O artista tem que vim pronto. Eu conheci muitas pessoas que vieram ser ator, mas não tinham base. Eu conheço pessoas que não fizeram música no Maranhão ou em outros lugares do Brasil e vieram para São Paulo sonhando em ser artistas e gravar um disco.

E terminaram sendo auxiliar administrativo em Banco. Como aconteceu comigo, quando cheguei no Rio de Janeiro em 1977, mesmo tendo músicas compostas, eu ainda não era um artista, profissionalmente falando. E terminei trabalhando de almoxarifado no Galeão. Trabalhei em Supermercado. Eu não tinha uma infraestrutura para me apresentar, eu tremia na base.

12) RM: Como você ver a célula rítmica do Forró para o desenvolvimento de outros ritmos?

Lourival Tavares: Primeiro para cantar o Forró, tem que suingar. Cantar Forró não é só dividir a célula rítmica. Você sente quando um paulistano canta Jackson do Pandeiro.

Quando você ouve um Jarbas Mariz cantando que é nascido em Minas Gerais e criado na Paraíba. Mas ele tem todo swing de paraibano. Mesmo Jackson do Pandeiro não era um cantor, mas através do suingue, ele manifestava com a sonoridade da voz, tudo que ele fazia com o corpo no palco, era outra forma de se apresentar como artista.

O Luiz Gonzaga é o rei do Baião e o rei do Forró era Pedro Sertanejo, o pai do Oswaldinho do Acordeon. O Forró é um baião mais acelerado. O Xote já é outro ritmo. As pessoas generalizam tudo que é música nordestina como Forró, tudo bem, é valido.

13) RM: Como você define seu estilo musical?

Lourival Tavares: Meu estilo musical vai do regional a MPB contemporâneo.

14) RM: Como é seu processo de compor?

Lourival Tavares: Inspiração.

15) RM: Quais são seus principais parceiros de composição?

Lourival Tavares: Jarbas Mariz, Josias Sobrinho, Éden Bentes, Celso Borges, Toni Ricardo e muitos outros!

16) RM: Quais os prós e contras de desenvolver uma carreira musical de forma independente?

Lourival Tavares: Ter talento e uma boa administração artística.

17) RM: O que a internet ajuda e prejudica no desenvolvimento de sua carreira musical?

Lourival Tavares: A internet soma na mídia digital e enfraquece em shows.

18) RM: Quais as vantagens e desvantagens do acesso à tecnologia de gravação (home estúdio)?

Lourival Tavares: Manjo pouco de home estúdio.

19) RM: No passado a grande dificuldade era gravar um disco e desenvolver evolutivamente a carreira. Hoje gravar um disco não é mais o grande obstáculo. Mas, a concorrência de mercado se tornou o grande desafio. O que você faz efetivamente para se diferenciar dentro do seu nicho musical?

Lourival Tavares: Fico quieto.

20) RM: Como você analisa o cenário da Música Popular Brasileira. Em sua opinião quais foram as revelações musicais nas últimas décadas? Quais artistas permaneceram com obras consistentes e quais regrediram?

Lourival Tavares: Muita gente boa no cenário da Música Popular Brasileira! Revelações: Zeca Baleiro, Chico César, Lenine.

21) RM: Quais as situações mais inusitadas aconteceram na sua carreira musical (falta de condição técnica para show, brigas, gafes, show em ambiente ou público tosco, cantar e não receber, ser cantado etc)?

Lourival Tavares: Cantar para Mocarzel, diretor artístico da gravadora Copacabana, ser aplaudido, e relaxar um contrato em 1984!… não brigo!

22) RM: O que lhe deixa mais feliz e mais triste na carreira musical?

Lourival Tavares: Feliz: ser reconhecido pelo meu trabalho musical e triste: tenho medo de trapaceiros.

23) RM: Qual é o seu conceito de Improvisação Musical? Existe improvisação musical de fato, ou é algo estudado antes e aplicado depois?

Lourival Tavares: Eu improviso sem estudo! Estudou, deixa de ser improviso.

24) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre Improvisação musical?

Lourival Tavares: Tudo é importante musicalmente.

25) RM: Quais os prós e contras dos métodos sobre o Estudo de Harmonia musical?

Lourival Tavares: Estudo faz bem, mas o dom artístico é muito importante.

26) RM: Você acredita que sem o pagamento do jabá as suas músicas tocarão nas rádios?

Lourival Tavares: Tudo é muito relativo! (risos).

27) RM: O que você diz para alguém que quer trilhar uma carreira musical?

Lourival Tavares: Digo para quem quer começar a carreira musical que tudo depende de bons relacionamento e grana.

28) RM: Como você analisa a cobertura feita pela grande mídia da cena musical brasileira?

Lourival Tavares: Tudo depende de talento e um bom relacionamento com as mídias.

29) RM: Qual a sua opinião sobre o espaço aberto pelo SESC, SESI e Itaú Cultural para cena musical?

Lourival Tavares: São espaços importante, mas!..?

30) RM: Quais os seus projetos futuros?

Lourival Tavares: Estou divulgando minhas músicas em alguns grupos de WhatsApp, principalmente no Um Terra Só e continuar somando!

31) RM: Quais seus contatos para show e para os fãs?

Lourival Tavares: (11) 99269 – 8917 | [email protected] 

Canal: https://www.youtube.com/@LourivalTavares 

Lourival Tavares – No Batuque Do Coração: https://www.youtube.com/watch?v=bd9A6L568Cw 

Lourival Tavares – Matadouro: https://www.youtube.com/watch?v=NrgjuZspJxQ 

Lourival Tavares – Sabor da Flor – Um Canto do Maranhão, um Pé no Asfalto e o Outro no Sertão Vol. 2: https://www.youtube.com/watch?v=5yuT8JoBPL8 

Lourival Tavares – Procissão das Formigas – Um Canto do Maranhão, um Pé no Asfalto Vol. 3: https://www.youtube.com/watch?v=8oaHjUF2qiE 

Lourival Tavares – Enluarado (Álbum Completo): https://www.youtube.com/watch?v=p1i8_ykQ4dM 

Lourival Tavares – Lobo Da Lua – Single: https://www.youtube.com/watch?v=qkoyWdDbyqM 

Lourival Tavares – Lobo Da Lua – EP Completo: https://www.youtube.com/watch?v=79w-v1gJ9_4 

Lourival Tavares – Ária para Iara – Um Canto do Maranhão, um Pé no Asfalto e o Outro no Sertão Vol 2: https://www.youtube.com/watch?v=ZQBWxyIYV5k 

Lourival Tavares no Programa Gloria Rios – Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=yL3IYg-Edeo 

Lourival Tavares – Velha calça de xadrez: https://www.youtube.com/watch?v=RMV25jaZ6NQ 

Lourival Tavares no Programa Gloria Rios – Parte 3: https://www.youtube.com/watch?v=_ZN03Fm5j7o 

AUTOESTIMA de Jarbas Mariz e Lourival Tavares: https://www.youtube.com/watch?v=wN-RkBk9Irs 

9 ANOS TVARTMULT – LOURIVAL TAVARES, ROSANI – OZI OZI: https://www.youtube.com/watch?v=TSpdc0ONsl8


Compartilhe conhecimento

Deixe um comentário

*

Uma Revista criada em 2001 pelo jornalista, músico e poeta paraibano Antonio Carlos da Fonseca Barbosa.